Christo Nihil Praeponere

Muitas vezes, dentro de nós há um reino dividido, pois conhecemos a verdade e queremos adequar nossa vida a ela, mas nos deixamos levar pelas paixões e terminamos sendo escravizados por elas. Justamente por isso, não podemos ser presunçosos de achar que temos o controle de tudo, mas precisamos humildemente reconhecer nossa miséria e superar essa divisão interior. Esta homilia foi feita pelo Padre Paulo Ricardo nesta segunda-feira, dia 27 de janeiro de 2025, durante a Missa matutina na Paróquia Cristo Rei, em Várzea Grande-MT.

O que faziam outrora com Cristo, acusando-o de expulsar demônios pelo poder de Beelzebu, fazem-no hoje contra a Igreja, acusando-a de toda sorte de mentiras. Jesus, por querer livrar os homens do pecado, era por seus detratores acusado das formas mais blasfemas. A Igreja, por fazer por ordem de Cristo o mesmo que fazia Ele, é por seus inimigos insultada das formas mais mentirosas. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 27 de janeiro, e medite conosco sobre esses graves pecados de blasfêmia com que muitos, infelizmente, põem em perigo sua própria salvação eterna.

No Evangelho deste 3º Domingo do Tempo Comum, Jesus se revela na sinagoga de Nazaré como o Messias anunciado pelo profeta Isaías: Ele é o Ungido do Senhor para “proclamar a libertação aos cativos” e “a Boa-Nova aos pobres”. Nosso Senhor faz essa revelação por amor a toda a humanidade, que Ele veio salvar. E esse amor de Cristo por nós deve ser fonte de alegria para nossas vidas, pois só assim, cientes de que Ele nos ama, conseguimos perseverar em nossa jornada rumo ao Céu.

O que seria de nós se Deus não houvesse chamado à fé em Cristo aquele jovem Saulo de Tarso, fariseu irrepreensível e perseguidor ferrenho dos cristãos? Como poderíamos gloriar-nos hoje da fé que recebemos, se Deus não tivesse alcançado Paulo e o movido por sua graça a lançar-se para frente, deixando para trás e considerando como lixo tudo o que não fosse o conhecimento e o amor de Jesus Cristo, nossa meta e nosso prêmio eterno? Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para este sábado, dia 25 de janeiro, e celebre conosco a conversão de São Paulo, Apóstolo dos gentios!

O exemplo e a doutrina de São Francisco de Sales, cuja memória celebramos hoje, recordam-nos que todo católico, além do estudo e da apologética, não tem outro meio mais certeiro e eficaz de edificar na terra o Corpo de Cristo do que os mesmos métodos com que Jesus quis edificar a sua Igreja neste mundo: a oração e o sacrifício, num amor que não conhece limites. Defender a fé católica, seja de palavra ou por escrito, é um dever irrenunciável; mas mais importante e fundamental é seguir o caminho da santidade, fazendo-se, em Cristo e com Cristo, vítima de amor que se oferece ao Pai. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta sexta-feira, dia 24 de janeiro, e peçamos juntos ao santo Bispo de Genebra que nos conduza por sua intercessão à salvação eterna e à glória do Céu.

A compaixão de Jesus para com os enfermos é um dos traços mais apaixonantes de Nosso Senhor. No Evangelho de hoje, porém, assistimos a uma atitude que pode suscitar algumas dúvidas: sufocado pelas multidões que, vindas de todos os cantos, o seguiam, Jesus decide afastar-se delas. Ora, qual a razão deste “distanciar-se” de Deus, mesmo em relação àqueles que o buscam com tanta disposição? Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quinta-feira, dia 23 de janeiro, e descubra o motivo desse afastamento de Nosso Senhor.

O Evangelho que a Igreja proclama hoje nos traz a cura do homem da mão seca. Situado no contexto de mais um conflito entre Jesus e os mestres da Lei, este episódio, lido desde uma perspectiva espiritual, revela nossa radical incapacidade de amar e praticar o bem. Porque, sem a graça de Cristo, sem a qual nada podemos fazer, somos como o bronze que soa ou o címbalo que retine. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta quarta-feira, dia 22 de janeiro, e estendamos hoje o nosso coração ressequido ao Senhor, em quem a antiga lei teve pleno cumprimento, para que Ele nos ponha agora e para sempre sob amparo da lei da graça e do amor.

Celebramos hoje, com grande alegria, uma das mártires mais ilustres da antiguidade cristã: Santa Inês de Roma. Morta com 12 anos durante as perseguições de Diocleciano, ela foi sempre invocada pelo povo fiel como especial padroeira da castidade, uma das virtudes em que ela mais demonstrou a força e a grandeza de alma que confere a graça de Cristo aos que lhe são fiéis. Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta terça-feira, dia 21 de janeiro, e peçamos a intercessão de Santa Inês, a quem, sendo tão pequena, Deus concedeu a grandeza dos santos e o heroísmo dos mártires.

Se Deus, antes de instaurar na plenitude dos tempos o Novo e eterno Testamento, quis preparar o povo ao longo dos desertos e provações do Antigo, como nós, que queremos o leite e o mel da santidade, iremos nos furtar de fazer penitência e passar primeiro pelas mãos ásperas de João antes de viver na presença doce de Jesus? Ainda que não se deva jejuar na presença do noivo, quem ignora que é preciso preparar-se para a festa e, se for preciso, disciplinar a carne para entrar nas vestes adequadas? Ouça a homilia do Padre Paulo Ricardo para esta segunda-feira, dia 20 de janeiro, e veja por qual via que devemos passar antes de alcançarmos a santidade.

Neste 2º Domingo do Tempo Comum, o Evangelho narra o primeiro milagre de Jesus, nas Bodas de Caná, recordando-nos a grande promessa de Deus para os que forem fiéis à sua Palavra: a participação no banquete das núpcias do Cordeiro. Mas, para alcançarmos essa união esponsal com o Senhor, necessitamos de três instrumentos fundamentais: a intercessão de Maria; a nossa disposição de mudar; e a entrega a Jesus das águas do nosso vazio para que Ele gere em nós o vinho do amor.