

#Provocast
TV Cultura
Versão podcast do #Provoca. Além da íntegra do bate-papo provocador com convidados de diferentes áreas, Marcelo Tas também comenta a repercussão de cada entrevista na internet.
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May 29, 2025 • 53min
#267 - Roberto de Carvalho
No Provoca Marcelo Tas entrevista Roberto de Carvalho, músico, multi-instrumentista e compositor que foi parceiro de Rita Lee na vida e na música por quase 50 anos.Na conversa, Roberto relembra o primeiro encontro com a Rainha do Rock, fala sobre sua formação musical e comenta o documentário ‘Rita Lee: Mania de Você’, recém-lançado na plataforma Max.Ele conta como se emocionou ao assistir à produção pela primeira vez — e revela que caiu no choro.

May 22, 2025 • 50min
#266 - Anderson Soares
Nesta edição, Marcelo Tas conversa com o engenheiro, professor, cientista e especialista em IA, Anderson Soares. No programa, o professor fala sobre como lidar com as mudanças que a IA vem causando no mercado de trabalho e também explica como o Brasil deve entrar nessa corrida tecnológica.Ainda no bate-papo, o especialista comenta sobre o mundo se tornar refém da IA: “Eu acho que hoje nós já somos particularmente reféns da tecnologia (...) se o meu smartphone parar de funcionar e a telecomunicação parar, eu acho que eu não consigo andar nem em Goiânia onde eu moro (...) a questão é que muito provavelmente esse nível de dependência vai aumentar”.

May 15, 2025 • 53min
#265 - Gaby Amarantos
Marcelo Tas recebe a cantora, compositora e atriz Gaby Amarantos. Nascida em Belém, no Pará, a artista é uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega no Brasil. Ela também já conquistou diversos prêmios importantes ao longo da carreira, como o Grammy Latino. No programa, ela reflete sobre as suas diversas personas: “Eu tenho essa persona Gabriela separada da Gaby Amarantos, e ainda tem uma outra terceira persona, que é a Shirley. A Shirley é a minha deusa. Ela é o meu totem de poder, ela é o meu alter ego, ela é a deusa que eu conjuro [...] e me dá o poder de conseguir falar, de olhar no teu olho, de trocar esse conhecimento”, revela.Gaby também comenta sobre a COP 30 ser sediada em Belém, sua cidade natal, e o peso dessa escolha: “Eu acho que o mais importante, Tas, é que nós, povos da Amazônia, temos que ser os protagonistas dessa história. É a nossa vez, é o nosso momento. [...] Isso não é a COP de Belém. É a COP do Brasil. É a COP do planeta”, afirma.

May 8, 2025 • 53min
#264 - Tadeu Jungle
Marcelo Tas recebe o artista multimídia Tadeu Jungle no Provoca. Ex-apresentador do programa Fábrica do Som (TV Cultura, 1983), ele fala sobre sua exposição “Tudo Pode (perder-se)”, em cartaz no Centro Cultural Fiesp, e a importância de sair das telas para viver.Jungle também reflete sobre a imagem do Brasil na mídia: “O Brasil é o maior e melhor país do mundo. Sou apaixonado pelo Brasil (...) é fácil virar crítico”, diz.No fim do programa, relembra seu passado como pichador: “Não tinha YouTube, então você tinha que fazer coisas. Os muros eram as nossas telas.”

May 1, 2025 • 51min
#263 - José Carlos Dias
O advogado criminalista José Carlos Dias é o convidado do Provoca , apresentado por Marcelo Tas. Na entrevista, Dias relembra sua atuação durante e após a ditadura, comenta o papel dos presídios e destaca seus casos mais marcantes.Ao recordar o regime militar, fala sobre a defesa de perseguidos políticos e relata o depoimento de Paulo Malhães, ex-tenente e assassino confesso que descreveu como ocultava corpos.No segundo bloco, ao ser questionado sobre a função dos presídios, Dias afirma que a prisão é um “mal necessário”, mas critica sua eficácia: “[Ela] deveria devolver o cidadão melhor à sociedade, mas hoje é escola do crime”.Conhecido como “advogado de porta de cadeia”, José Carlos Dias também fala sobre sua família e cita seus casos mais emblemáticos, como a vitória no episódio da “Rua Cuba” e a derrota que mais o ensinou, na defesa de Katia Rabelo.

Apr 24, 2025 • 51min
#262 - Maitê Proença
Marcelo Tas recebe a atriz Maitê Proença no Provoca. Na entrevista, Maitê fala sobre sua personagem na peça “Duas Irmãs e Um Casamento”, suas experiências com a ayahuasca, o início na carreira de atriz, sua relação com o pai e outros temas marcantes.Ela revela que consumiu ayahuasca com frequência durante um período da vida e que costumava fazer questionamentos existenciais nesses momentos. “Fiquei três anos tomando o Daime, quatro vezes por semana.” Tas pergunta: “E que pergunta você fazia para a planta?”. “Por que eu estou aqui? O que eu vim fazer aqui? (...) O que eu vim fazer aqui não é nada que parece. É simples.”Sobre a carreira, Maitê conta que nunca "descobriu" que queria ser atriz, mas que se interessou pela profissão após fazer um papel. Diz ainda que não assistia à televisão e, por isso, não conhecia grandes nomes da teledramaturgia nacional.Ao final da conversa, a atriz revela que nota daria para a “Maitê filha” no dia do juízo final, além de refletir sobre sua criação e o relacionamento com os pais.

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Apr 17, 2025 • 52min
#261 - Pablo Ortellado
Pablo Ortellado, filósofo da USP, explora a polarização política no Brasil e como as redes sociais transformam as interações sociais. Ele critica a radicalização ideológica e defende que o diálogo é essencial para a convivência democrática. Ortellado reflete sobre as consequências da desinformação e a importância de abordagens políticas para resolver crises. O convidado também compartilha como suas perspectivas mudaram diante do cenário atual e destaca a relevância da filosofia na compreensão do mundo contemporâneo.

Apr 10, 2025 • 50min
#260 - Deborah Colker
A bailarina e coreógrafa Deborah Colker é a convidada do Provoca, com Marcelo Tas. No programa, ela fala sobre sua trajetória pessoal e profissional, seus projetos atuais e como sua visão sobre a dança evoluiu ao longo dos anos.Com mais de 14 espetáculos no currículo, Colker foi responsável pela coreografia da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, tornou-se a primeira mulher a dirigir um espetáculo do Cirque du Soleil e já assinou coreografias para óperas e comissões de frente de escolas de samba.Durante a conversa, Deborah também compartilha a experiência vivida na Amazônia com os povos originários do Xingu — um encontro que mudou sua percepção artística: “Mais do que a música ou a dança, me lembrei do tempo”.

Apr 3, 2025 • 53min
#259 - Ricardo Cardim
Marcelo Tas recebe o paisagista e botânico Ricardo Cardim. No bate-papo, ele discute a criação de uma graduação em paisagismo no Brasil, explica a importância das plantas nativas, sugere a criação de um museu da Mata Atlântica e muito mais.Entre as provocações de Marcelo Tas, Cardim afirma que o paisagismo é uma das profissões que mais exigem responsabilidade atualmente: "no Brasil, de cada dez brasileiros, nove moram em cidades. Quem decide pelo verde que vai nas cidades? É, em grande parte, o paisagista, seja na área pública ou privada."O botânico também detalha os motivos para utilizar plantas nativas no paisagismo e a importância dessa relação entre as espécies e a fauna.Em outro momento da entrevista, ele defende a criação de um museu da Mata Atlântica, destacando a riqueza de sua biodiversidade, além de discutir a predominância de árvores não nativas no Brasil e seu impacto sobre a vegetação original do país.

Mar 27, 2025 • 53min
#258 - Roberto Muylaert
Marcelo Tas recebe Roberto Muylaert no Provoca. Engenheiro de formação, mas consagrado como jornalista e escritor, o convidado foi secretário de Comunicação Social da Presidência da República no governo Fernando Henrique Cardoso, presidiu a Bienal de São Paulo e organizou os primeiros festivais de jazz do Brasil. No programa, ele relembra sua passagem pela presidência da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e compartilha sua visão sobre o papel das revistas no mercado atual da comunicação. Durante sua gestão na FPA, Muylaert contribuiu para a realização de programas clássicos que marcaram a história da TV Cultura, como Castelo Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua e X-Tudo. Questionado por Tas sobre as diferenças entre televisão estatal e pública — como é o caso da Cultura —, ele destaca: "as empresas estatais, de um modo geral, com exceções, são muito pouco eficientes e criativas. Então, uma empresa estatal, em geral, é chata. Agora, quando você põe uma estatal na comunicação, que é multifacetada, onde muitas pessoas têm que fazer a coisa direito para dar certo, aí você vê que é impossível ter uma boa televisão estatal, com exceções. A TV pública é diferente. Na TV pública, você tem um conjunto de pessoas não subordinadas às regras da estatal e podendo se responsabilizar por aquilo”, afirma.


