Reconversa

Antonio Lavareda, um dos mais respeitados especialistas em pesquisas de opinião, reflete sobre o sistema político brasileiro numa conversa que nos ajuda a entender o Brasil profundo: - “O modelo de sistema proporcional vigente no Brasil inviabiliza os partidos e leva a crises”; - “Mudar o atual sistema proporcional também é fundamental para combater ‘fake news’”: - “O Brasil precisa enraizar um partido de centro”; - “Com a abstenção dos pobres, Lula deixou de receber 9 milhões de votos” em 2022; - “Qualquer outro brasileiro teria perdido para Bolsonaro no ano passado”; - “A Lava Jato foi fundamental para eleger Bolsonaro em 2018 ao criar uma supercrise política”; - “A direita começou a crescer no Brasil em 2012”; - “Em 2014, Dilma ganhou, mas não levou; não conseguiu governar”; - “O bolsonarismo é um movimento que é o equivalente funcional de um partido político”; - “Eleições municipais espelham a futura composição da Câmara Federal, dois anos depois”; - “Lula hoje é maior do que os votos que teve” Reconversa é um podcast apresentado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, ao lado de Walfrido Warde, um dos advogados mais renomados do Brasil, em parceria com o Youtube Brasil. Novos episódios toda segunda-feira, às 12h.

Parte do colunismo e os bolsonaristas têm associado o andamento dos processos contra Jair Bolsonaro a práticas da Lava Jato. As críticas se avolumaram depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, homologou a delação de Mauro Cid e lhe concedeu liberdade, mediante medidas cautelares. Então vamos entender o que está em curso.

Uma conversa imperdível com o filósofo e professor da Universidade de Harvard Roberto Mangabeira Unger: - “Só quando há uma cisão nas elites nacionais, um país sobe para o primeiro plano”; - “Eu quero para o meu país uma grande anarquia criadora”; - “Eu quero ver o Brasil na vanguarda desse experimentalismo imaginativo”; - “Política é a arte de transformar o necessário em possível”; - “Vivemos sob a ditadura de uma série de ilusões”; - “O antiamericanismo compensa a rendição aos financistas” - “Numa democracia liberal não pode haver cotas”; - “Política identitária é uma maneira de desviar o povo brasileiro de seus problemas reais”; - “O grande tema da nova democracia é a difusão de poderes proféticos” Reconversa, com Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde, toda segunda-feira, às 12h

Fernando Haddad afirma, neste bate-papo, que o ministro da Fazenda está mais próximo do político que já comandou e reformou a Educação do que do prefeito colhido pelas turbulências que varreram o país entre 2013 e 2016. Formado em direito, mestre em economia e doutor em filosofia, coube a ele comandar as negociações com o Congresso para a aprovação do arcabouço fiscal e articular, em nome do Planalto, as balizas para a reforma tributária. À frente de uma pasta que, ao longo da história, tem gerado mais turbulências do que soluções, ele tem sido, apontam até os críticos do governo, uma garantia de estabilidade. Nesta entrevista, diz por que um bom futuro nos aguarda e conta se foi ele a “puxar a orelha” de Roberto Campos Neto, presidente do BC, quando este acenou com o fim do crédito rotativo e das compras parceladas e sem acréscimo, via cartão. O Brasil de que fala tem saída e já começou a trilhar um bom caminho. Reconversa, com Reinaldo Azevedo e Walfrido Warde, toda segunda-feira, às 12h Inscreva-se no canal do Reinaldo Azevedo aqui no Youtube!

O médico, neurocientista e pesquisador Miguel Nicolelis é um dos maiores especialistas do mundo nos 86 bilhões de neurônios que formam o cérebro humano, o que o levou ao desenvolvimento das chamadas próteses neurais. Hoje professor emérito da Duke University, dedica-se a seu próprio instituto e sustenta que nenhum sistema será maior do que quem o criou. Mas ele vê, sim, problemas decorrentes da era digital. Algumas das facilidades que esta oferece ao homem comum também deixam marcas em seu cérebro que não são necessariamente boas. Mais: será mesmo que tanto as pessoas como os bichos podem entrar numa espécie de sintonia? Podem. Não é feitiçaria, misticismo ou religião.

Antonio Luiz Paranhos Ribeiro Leite de Brito tem nome de desembargador, é filho de jurista, chegou a se interessar pelo mundo do direito, mas se formou em administração de empresas e é uma das referências nacionais quando se debatem a gestão e o financiamento das Santas Casas, sem as quais o sistema de saúde entraria em colapso. Fez carreira com nome resumido: Antonio Britto é deputado federal em terceiro mandato e líder do PSD na Câmara. Negro, ele conta nesta entrevista como se dá a luta contra o racismo fora da seara mais identificada com o progressismo. Brito se mostra entusiasmado com o governo Lula, cuja base integra, e afirma que o Congresso trabalha muito mais do que se diz por aí. Transita em todos os territórios ideológicos da Casa, razão por que é apontado como um “presidenciável”: a cadeira em questão, uma das mais poderosas da República, é aquela hoje ocupada por Arthur Lira (PP-AL).

O promotor Lincoln Gakyia tem uma missão: comandar, no Ministério Público de São Paulo, a luta contra o PCC, que começou como uma espécie de irmandade para proteger presos e seus familiares, depois do massacre do Carandiru, e se tornou uma das organizações criminosas mais poderosas do país. Atua hoje em todos os Estados e em vários países da América Latina e da Europa. “Aquele Japonês”, como é chamado pelos inimigos, fala sobre a estruturação do partido do crime, sua hierarquia e o real papel de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. Gakyia também nos conta se não se sente enxugando gelo ao constatar o poderio de um inimigo que já se infiltrou em várias esferas do Estado brasileiro.

Marcelo Freixo e o Brasil profundo no que tem de horror, mas também de maravilha | Reconversa #18 Na vida real, ele amargou a morte de Renato, seu irmão, assassinado por milicianos em 2006, ano em que Marcelo Freixo se elegeu para a Assembleia do Rio. Presidiu a CPI das Milícias e expôs as entranhas da contaminação das forças de segurança pelo crime. Saltou para a ficção como o professor e deputado Diogo Fraga, do filme “Tropa de Elite 2”. Em março de 2018, matadores alvejaram a vereadora Marielle Franco, sua amiga e ex-assessora. Os executores estão presos, e há a esperança de que se chegue logo aos mandantes. Hoje, Freixo está à frente da Embratur, a empresa que estrutura políticas públicas para um setor que emprega 8 milhões de pessoas e responde por quase 8% do PIB. Neste bate-papo, falamos da política como discurso de resistência e prática de resultados. Reconversa é um podcast apresentado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, ao lado de Walfrido Warde, um dos advogados mais renomados do Brasil, em parceria com o Youtube Brasil. Novos episódios toda segunda-feira, às 12h.

Lula nem havia assumido, e a parte conservadora da imprensa desabou sobre a sua cabeça em razão da PEC da Transição. Depois veio o embate contra o arcabouço fiscal. Os números indicam que os críticos estavam errados. A agência de classificação de risco S&P percebeu as virtudes da gestão antes dos “analistas” nativos. O presidente apresentou o maior Plano Safra da história para um agro ideologicamente hostil. E daí? Problemas? Também os há. Uma balanço dos seis primeiros meses, por Reinaldo Azevedo. Reconversa é apresentado pelo jornalista Reinaldo Azevedo e pelo advogado Walfrido Warde e traz uma nova entrevista a cada segunda. As entrevistas voltam no dia 17.

Eles eram ases no mercado de grāos quando decidiram apostar em proteína sem defensivos. Mobilizaram R$ 200 milhões junto a investidores e criaram a Raiar Orgânicos. Com um ano no mercado, é a segunda na venda de ovos. Eis um modo de ver o futuro e um negócio. Eis um negócio e um modo de ver o futuro. Hoje, compram grãos de 70 produtores, incluindo uma cooperativa do MST. Não é só uma conversa sobre o ofício de dois empresários. Trata-se de um papo sobre um Brasil bom e possível. No ovo, o voo do novo. Reconversa é apresentado pelo jornalista Reinaldo Azevedo e pelo advogado Walfrido Warde e traz uma nova entrevista a cada segunda. Faremos uma pausa para descanso e retornaremos na segunda quinzena de julho/23 com um papo imperdível.