

Viracasacas Podcast
Viracasacas Podcast
Podcast de política, direito, cultura e tudo mais que der na telha
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Mar 30, 2021 • 2h 13min
#216 "Política é todo dia" - com Guilherme Boulos
Saudações pessoas! Nessa edição o Viracasacas recebe Guilherme Boulos (no Twitter: @GuilhermeBoulos)! Boulos é professor, coordenador do MTST e da Frente Povo Sem Medo. Foi candidato do PSOL à Presidência da República e à Prefeitura de São Paulo. Falamos sobre muita coisa: eleições, bolsonarismo, golpeachment, processos surreais, lulismo, evangélicos e experiências de vida. Mas ao final esse foi um episódio sobre esperança, construção e luta. Clica aí que o homem fala bem demais!

Mar 26, 2021 • 8min
EH VARZEA 012 - O picadeiro é o cemitério
Na coluna dessa semana Carapanã fala sobre como a direita brasileira gosta de contar piada em cemitério.

Mar 23, 2021 • 1h 25min
#215 - "Não tá dando"
Saudações pessoas! No episódio de hoje Gabriel Divan e Carapanã discutem o drama brasileiro sobre diferentes perspectivas: da normalização do absurdo criminoso bolsonarista às formas individuais de se lidar com esse inferno na terra. O Brasil colapsou, um colapso não apenas sanitário e econômico mas também moral. Um colapso que permite que sujeitos bloqueem a passagem de ambulâncias e suprimentos de oxigênio ou partam para buzinar na porta de hospitais lotados, agredir profissionais de saúde. Depois de UM ANO sabotando TODOS os esforços de contenção e mitigação da pandemia, o presidente decidiu que tudo é culpa dos prefeitos, dos governadores, do George Soros, do Forró de São Paulo, e de qualquer outra figura real ou imaginária que porventura não o apoie. (Corta para o Zé Gotinha amarrado num barraco em Rio das Pedras). As elites brasileiras, que apoiaram a eleição do capetão, continuam como fiadores de seu plano de destruição nacional. Nesse cenário desolador, como permanecer engajado? Como educar a própria atenção para não adoecer de Brasil? Afinal de contas, na era da informação sua atenção é um recurso escasso….

Mar 17, 2021 • 4min
Abertura BRINDE episódio #214
Saudações Pessoas! O povo pediu, o povo clamou e temos aqui de brinde para seu deleite e seu download a abertura do episódio 214 com frases edificantes do Presidente da Re...opa. Pera lá! A abertura está aí, mais alguns minutos e duas frases 'bônus'. Baixe, recorte, acelere, faça o que quiser. Mas, por favorzinho: não esqueça de 1) ESCUTAR o episódio com a Giselle Camargo e o papo todo - ficou demais! e 2) Se possível apoiar o Vira: http://www.apoia.se/viracasacas A GERÊNCIA ;)

Mar 16, 2021 • 2h 7min
#214 - "Precisa de título...?" - com Giselle Camargo
Saudações pessoas! Nesse episódio do Viracasacas recebemos a magnânima Giselle Camargo (@gicamargo), jornalista e apresentadora do Anticast, para uma conversa sobre o impacto do recente retorno de Luis Inácio Lula da Silva ao cenário político. Falamos sobre os pormenores da decisão de Fachin, que de fato beneficiava mais Moro do que Lula, tentando livrar Moro de um voto sobre sua suspeição no plenário. Falamos sobre Moro, lavajatismo e jornalismo e sobre como não há qualquer novidade no fato de haver anulação de sentenças do juiz – vide o que aconteceu no caso do Banestado. Discutimos as mil tendências e meios para se pensar o que aconteceu desde a semana passada, do entusiasmo ao ceticismo, mas pelo que aconteceu desde então algo ficou claro: se Lula já era uma grande figura da política nacional o microscópico Bolsonaro o transformou num gigante de dimensões cósmicas. Em meio às ruínas do Brasil qualquer esperança é bem-vinda, mas não nos enganemos: há muito trabalho pela frente até que se consiga banir o Dragão da Maldade.

Mar 12, 2021 • 8min
EH VÁRZEA 011 - A tragédia do fim
Na coluna dessa semana Carapanã discute anticomunismo e os artefatos da Guerra Fria.

Mar 9, 2021 • 2h 5min
#213 Uma ENCOLHA muito difícil - com Nada tá Bom Nunca
Tomodachi e no go aisatsu! Nesse episódio do Viracasacas trazemos os incríveís Vitor Santi (@vtrsanti), Moara Juliana (@moarajuliana) e Bruno “Tucho” Ferreira (@badgesucks), criadores e hosts do podcast Nada Tá Bom Nunca – carinhosamente conhecido como NTBN. Colocamos fogo no boteco e falamos sobre os estranhos acontecimentos da semana passada: da mansão do Flavinho Bolsonaro aos usuais berros presidenciais. Enquanto o país avança para o momento mais delicado, trágico e fúnebre desde o início da pandemia o presidente continua sendo criminosamente irresponsábel e fazendo pouco caso do sofrimento alheio. Mesmo diante desse cenário de horror um grande número de jornalistas e articulistas se arrogou a comparar o Coveiro do Brasil com os presidentes Dilma e Lula por sua decisão de nomear um general para o comando da Petrobrás. Nesse episódio argumentamos que essa comparação não apenas é absurda como sempre deve ser respondida levando em consideração os índices MR e MC

Mar 2, 2021 • 1h 31min
#212 - "Automação, trabalho e capitalismo" - com Vanessa Almeida
Saudações Pessoas! No episódio de hoje recebemos Vanessa Ferreira de Almeida (no Twitter: @advogadaderobos), advogada trabalhista e pesquisadora na área de automação do mercado de trabalho. Conversamos sobre o conceito de automação, algo muito mais abrangente do que os robôs de linha de montagem da indústria, e sobre como a intensificação dos processos de automação tem impacto significativo sobre todas as áreas produtivas. Num mundo no qual a desigualdade e a produtividade crescem lado a lado, a automação apresenta um duplo caráter: por um lado representa a possibilidade de que humanos não precisem realizar trabalhos degradantes, por outro contribui para a crescente obsolência de determinadas profissões e o aumento do desemprego em massa. Paradoxalmente, desde 2015 o país que hoje mais investe em automação é justamente a China, buscando competitividade e formas de lidar com o envelhecimento de sua população. Falamos também sobre como algoritmos de produtividade impõem ritmos não-humanos ao trabalho humano e como a organização do trabalho pela inteligência artificial cresce ao lado da precarização do mesmo. A moral da história? Se organize, apoie seu sindicato. Automação é um problema sem políticas sociais e trabalhistas adequadas, e parte do impacto que vemos até agora tem relação com a maneira como a emergência da computação se dá junto com a consolidação das políticas neoliberais.

Feb 26, 2021 • 9min
EH VÁRZEA 010 - o populismo dos Outros
Na coluna dessa semana Carapanã é obrigado a voltar ao mundo das análises políticas preguiçosas e comparações superficiais.

Feb 23, 2021 • 1h 33min
#211 A crise dentro da crise - com Pedro Rossi
Saudações Pessoas! No Viracasacas dessa semana temos a honra de receber o economista Pedro Rossi (no Twitter: @pedrolrossi) para uma conversa sobre a economia brasileira nesses tempos bicudos. Pedro Rossi é professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica e um dos organizadores do livro “Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico no Brasil”, junto com Esther Dweck e Ana Luíza Matos de Oliveira. Falamos sobre a crise que se abateu no Brasil após 2015, como ela foi exacerbada pelas políticas de austeridade e porque desde então o Brasil não sai do lugar. A ideia da “crise causada por excessos” cuja única forma de conter é cortando investimentos e gastos faz com que o governo Temer tenha força para institucionalizar a austeridade fiscal. Reforma atrás de reforma, corte atrás de corte e a solução do Brasil ainda está na próxima perda de direitos que, supostamente, vai “destravar o crescimento”. O próximo passo, como já deixou claro o novo presidente da Câmara, é cortar fundo na Saúde e na Educação. T de trilhão também é T de Telexfree e, entre uma promessa hiperbólica e outra, assistimos ao país afundando e falhando miseravelmente onde sempre teve protagonismo, como o caso da vacinação. A moral da história? Não vai haver recuperação da crise dentro da crise através da austeridade fiscal. Mas nada disso impede o G Ê N I O que hoje ocupa o posto de Super Ministro da Economia de propor loucuras como dolarizar a economia brasileira ou dar ao Banco Central MAIS autonomia do que ele já tem. Quando o pau quebrar, basta colocar tanques na rua e pagar a picanha da tropa. Afinal de contas, um Estado Mínimo exige uma Polícia Máxima.