Rádio Companhia

Companhia das Letras
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Nov 26, 2021 • 52min

#169 - Clube Rádio Companhia - "Niketche"

Em novembro, o Clube Rádio Companhia leu “Niketche”, de Paulina Chiziane. * Participaram do podcast: Thais Britto, que apresentou o episódio; Enrico Sera, do departamento de marketing; e a escritora, poeta e jornalista Elizandra Souza. * Outras obras citadas: A autobiografia da minha mãe (Jamaica Kincaid): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=28000697 Fique comigo (Ayobami Adebayo): https://www.amazon.com.br/Fique-comigo-Ayobami-Adebayo/dp/8595083207/ Insubmissas lágrimas de mulheres (Conceição Evaristo): https://www.editoramale.com.br/product-page/insubmissas-l%C3%A1grimas-de-mulheres Sangue negro (Noémia de Sousa): https://www.kapulana.com.br/produto/sangue-negro/ * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail radio@companhiadasletras.com.br ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
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Nov 21, 2021 • 49min

#168 - Bate-papo sobre "A construção de mim mesma", com Letícia Lanz e Laerte

Para marcar e celebrar o lançamento de “A construção de mim mesma”, da psicanalista, palestrante e ativista Letícia Lanz, uma conversa especial e emocionante sobre transição de gênero foi realizada no fim de outubro. O evento contou com a participação da autora e da cartunista Larte, além da contribuição de vozes como a psicóloga Angela Autran — companheira de Letícia e que escreve o posfácio do livro — e Fernanda Pantoja, editora da obra. * Candidata à prefeitura de Curitiba em 2020, Letícia Lanz é casada, tem três filhos e cinco netos. Em “A construção de mim mesma”, ela conta a história de sua transição. A luta para se libertar das amarras de gênero começou quando ainda era criança e culminou num enfarte, cinquenta anos mais tarde. Depois de uma vida marcada pelo permanente conflito entre ser ela mesma ou a pessoa que a sociedade exigia que fosse, na cama da UTI, ela entendeu que transicionar era a única coisa a ser feita se quisesse continuar viva. * Ao narrar suas reflexões e experiências pessoais, Letícia convida o leitor a compreender o que é ser e se aceitar uma pessoa transgênera em uma sociedade ainda incapaz de conviver com as diferenças, regida pelo binarismo, em que homem e mulher são categorias determinadas a partir do órgão sexual com o qual nascemos. A construção de mim mesma é um livro sincero que se propõe a abrir novos e variados diálogos sobre diversidade, aceitação e liberdade. * Edição e apresentação: Paulo Júnior
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Nov 14, 2021 • 1h 18min

#167 - "Todos os contos", de Julio Cortázar, com Gustavo Pacheco e Laura J. Hosiasson

“A VERDADEIRA REVOLUÇÃO DE CORTÁZAR ESTÁ NOS CONTOS.” — MARIO VARGAS LLOSA * Qualquer pessoa que já se interessou por narrativas curtas, fez uma oficina de contos ou tentou entender os mecanismos internos de uma boa história, acabou se deparando com o nome dele. Julio Cortázar é inescapável: lança uma sombra por toda a literatura produzida na América Latina. São os seus contos que influenciaram gerações e gerações de brasileiros, latinos e europeus. O que os tornam tão sedutores? * No episódio deste domingo da Rádio Companhia, convidamos dois entusiastas da obra do argentino a falarem sobre essas narrativas breves que, como disse Cortázar, devem vencer por nocaute — enquanto o romance deve ganhar por pontos. Participam da edição Gustavo Pacheco, autor de "Alguns humanos" e organizador de "O conto não existe", com entrevistas de Sérgio Sant Anna, e Laura J. Hosiasson, professora da USP e especialista em literatura latino-americana. * Em dois volumes, capa dura e com mais de 1200 páginas, “Todos os contos” reúne a narrativa breve completa de Julio Cortázar, desde seus primeiros escritos em 1945 até os publicados pouco antes de sua morte, em 1984. O livro traz ainda um posfácio inédito em português sobre o Cortázar contista e dois textos seminais do autor argentino sobre a arte do conto. JÁ DISPONÍVEL. * Apresentação e edição: Paulo Júnior
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Nov 7, 2021 • 43min

#166 - Ailton Krenak e Davi Kopenawa — O Encontro

Ailton Krenak, um proeminente ativista e pensador sobre direitos indígenas, e Davi Kopenawa, líder Yanomami e defensor do meio ambiente, discutem a urgente destruição da natureza e os ataques aos direitos dos povos originários. Eles abordam a importância da união entre as gerações na luta pela preservação cultural e territorial. Além disso, refletem sobre o papel das mulheres nas lideranças indígenas e a intersecção das lutas entre povos indígenas e negros no Brasil, destacando a necessidade de uma cidadania inclusiva.
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Oct 31, 2021 • 1h 5min

#165 - Clube Rádio Companhia - "As viúvas das quintas-feiras"

“As viúvas das quintas-feiras”, de Claudia Piñeros, foi o livro lido para o Clube Rádio Companhia em outubro! * Participaram do bate-papo: Thais Britto, que apresentou o episódio; Enrico Sera, do departamento de marketing; Daniela Duarte, editora dos selos Alfaguara e Objetiva; Bruna Brito, do departamento de vendas digitais; e a jornalista Sylvia Colombo, correspondente em Buenos Aires que cobre os países da América Latina para a Folha de S.Paulo * Com estilo cinematográfico, Cláudia Piñeiro descreve, com precisão e ironia, uma classe obcecada por conforto e segurança. A história se passa no condomínio Altos de la Cascada, reservado a famílias abastadas de Buenos Aires, Argentina, e aparentemente imunes à crise econômica que abala o país. No condomínio, donas de casa se preocupam em manter a piscina e o jardim impecáveis, enquanto os homens fecham grandes negócios entre partidas de tênis. Ali, um grupo seleto de conhecidos se reúne semanalmente, longe dos olhares dos filhos, das empregadas domésticas e das esposas, que, acostumadas à exclusão periódica, se autodenominam "as viúvas das quintas-feiras". Mas o cotidiano naquele que parece ser o mundo perfeito é quebrado por um acontecimento dramático: três corpos são encontrados no fundo de uma das luxuosas piscinas. As misteriosas mortes irão revelar o lado obscuro de uma sociedade em que nada é tão perfeito quanto parece. * Outras referências citadas durante o episódio: Tua (Claudia Piñeiro): https://www.martinsfontespaulista.com.br/tua-748243/p Garotas mortas (Selva Almada): https://todavialivros.com.br/livros/garotas-mortas As coisas que perdemos no fogo (Mariana Enriquez): https://www.intrinseca.com.br/livro/752/ Distância de resgate (Samantha Schweblin): https://www.record.com.br/produto/distancia-de-resgate/ Delírio (Laura Restrepo): https://www.amazon.com.br/Del%C3%ADrio-Laura-Restrepo/dp/8535912452 Pizza con champan (Sylvina Walger): https://www.estantevirtual.com.br/livros/sylvina-walger/pizza-con-champan-cronica-de-la-fiesta-menemista/3431798633 O som ao redor: https://www.netflix.com/br/title/70245247 Big Little Lies: https://www.hbo.com/big-little-lies * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail radio@companhiadasletras.com.br ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
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Oct 23, 2021 • 54min

#164 - "Anos de chumbo e outros contos", a estreia de Chico Buarque na forma breve

Nesta semana, chega às livrarias o livro "Anos de chumbo e outros contos", a estreia de Chico Buarque na narrativa curta. Ao longo de oito histórias, acompanhamos tipos característicos da sociedade brasileira. Seja num período no interior do Rio de Janeiro, ou numa interação com uma moradora de rua do Leblon, Chico Buarque se insere na melhor tradição da literatura urbana brasileira. A exemplo de "Essa gente", seu último romance, ele coloca seus personagens para extrair da cidade o máximo da crueldade e aspereza possível. * Por isso, a Rádio Companhia dessa semana traz uma programação especial: a leitura do conto Copacabana pelo autor e uma conversa entre o crítico Alejandro Chacoff, que produziu o texto que acompanhou a divulgação de "Anos de chumbo", e o jornalista Luiz Fernando Viana, autor da primeira resenha publicada no jornal O Globo. A edição também conta com a participação da jornalista e tradutora Mariana Delfini, mestre em literatura pela USP e pesquisadora da obra de Clarice Lispector, que vai falar um pouco sobre o conto "Para Clarice Lispector, com candura". * Saiba mais sobre “Anos de chumbo e outros contos”: Uma jovem e seu tio. Um grande artista sabotado. Um desatino familiar. Uma moradora de rua solitária. Um passeio por Copacabana. Um fã fervoroso de Clarice Lispector. Um casal em sua primeira viagem. Um lar em guerra. Imersos na elogiada atmosfera da ficção de Chico Buarque, caracterizada pela agudeza da observação e a oposição frequente entre o poético e o cômico, os oito contos que formam este volume conduzem o leitor pela sordidez e o patético da condição humana. Com alusões ocasionais à barbárie do presente, o autor ergue um labirinto de surpresas, em que o sexo, a perversidade, o desalento e o delírio são elementos constitutivos da trama. Em “Anos de chumbo”, Chico Buarque põe seu conhecido domínio da linguagem a serviço da concisão da forma. O resultado é arrebatador. * Apresentação: Mariana Figueiredo Edição: Paulo Júnior
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Oct 17, 2021 • 58min

#163 - Especial 80 anos de Sérgio Sant'Anna

Sérgio Sant’Anna, que nos deixou em 2020, completaria 80 anos em outubro deste ano. Ele publicou mais de 20 livros em vida, passeou por todos os gêneros e formas, foi traduzido para muitas línguas e viu seus textos serem adaptados para o teatro e para o cinema. * Em agosto, foi publicado o livro que marca a despedida de Sant’Anna: “A dama de branco”. Organizado por Gustavo Pacheco, o volume é composto por dezessete contos – que tratam da solidão, da memória, do desejo e da própria escrita – e uma novela, que estava em vias de ser terminada. * No episódio deste domingo da Rádio Companhia — o podcast da Companhia das Letras —, reproduzimos um bate-papo especial em homenagem às oito décadas de Sant’Anna. André Sant’Anna, escritor, roteirista e filho de Sérgio, reúne-se com Bia Lessa, atriz e diretora, e o antropólogo, escritor e tradutor Gustavo Pacheco para falar sobre o legado do autor, referência incontornável para gerações de escritores e leitores. * Saiba mais sobre “A dama de branco”: No Rio de Janeiro do início da quarentena, o narrador passou a observar uma vizinha que saía de madrugada para dar uma volta no estacionamento a céu aberto. Embora ela não soubesse que estava sendo acompanhada, uma estranha cumplicidade se estabeleceu entre os dois, e sua presença simbolizava a promessa de um encontro arrebatador, ao mesmo tempo em que representava a morte pairando ao redor. * Apresentação e edição: Paulo Júnior
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Oct 10, 2021 • 52min

#162 - Uma conversa sobre "Complô contra a América" e "Nêmesis", de Philip Roth

Um homem famoso concorre à presidência dos Estados Unidos e dá uma guinada à extrema direita, flertando abertamente com o nazismo e mergulhando a nação em um medo perpétuo ao perseguir minorias e trazer o caos social. Algo nessa história parece familiar? * Estamos falando de “Complô contra a América”, romance de 2005 em que o escritor Philip Roth imagina os Estados Unidos governados pelo aviador antissemita Charles Lindbergh. O medo perpétuo de que nos fala Philip Roth retornou pouco tempo depois em seu último livro, “Nemesis”. O romance é um retorno a Newark dos anos 40, em meio a uma epidemia de poliomielite. * No episódio deste domingo da Rádio Companhia — o podcast da Companhia das Letras —, Juliana de Albuquerque, escritora e colunista da Folha de S.Paulo, e Isadora Sinay, doutora em Literatura Judaica pela USP, refletem sobre a importância e as nuances desses dois romances que dialogam com os tempos atuais. * Saiba mais sobre “Complô contra a América”: Publicado originalmente em 2004, este romance caminha na contramão da atmosfera realista que costuma cercar a obra de Philip Roth: logo no primeiro parágrafo, o leitor se dá conta de que a ação transcorre no tempo em que o aviador Charles Lindbergh — o primeiro a atravessar o Atlântico a bordo de um avião - foi presidente dos Estados Unidos. Essa época, como se sabe, nunca existiu. O aviador é um ardoroso defensor da Alemanha nazista, um homem para quem os Estados Unidos deveriam se defender da "diluição nas raças estrangeiras". A vida da família Roth — e, potencialmente, o mundo — nunca mais será como antes.
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Oct 3, 2021 • 1h 4min

#161 - Clube Rádio Companhia - Nem vem

“Nem vem”, de Lydia Davis, foi o livro lido para o Clube Rádio Companhia em outubro! * Participaram do bate-papo: Enrico Sera, que apresentou o episódio; Thais Britto, assessora de imprensa da Companhia das Letras; Alice Sant’Anna, poeta e editora da casa; Taize Odelli, produtora de conteúdo; Branca Vianna, fundadora da @radionovelo e tradutora da obra. * Lydia Davis inaugurou um gênero literário para chamar de seu. O estilo desafia qualquer tentativa de classificação: não é exatamente poesia, nem conto, nem ficção, nem memória. “Nem vem” reúne 122 narrativas que se equilibram entre relatos de sonhos, passagens reescritas de Flaubert, cartas para gerentes de marketing, relatos de situações cotidianas, conversas entreouvidas e obituários locais. * Outras referências citadas durante o episódio: Tipos de perturbação (Lydia Davis): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13098 Eles eram muitos cavalos (Luiz Ruffato): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=87031 A fúria (Silvina Ocampo): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14506 Dez de dezembro (George Saunders): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13544 Manual da faxineira (Lucia Berlin): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13914 Como ser as duas coisas (Ali Smith): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=13942 Garota, mulher, outras (Bernardine Evaristo): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14850 Poemas (2006-2014) (Luise Glück): https://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=14997 Stoner (John Williams): https://www.amazon.com.br/Stoner-John-Williams/dp/8567861144/ A tradução literária (Paulo Henriques Britto): https://www.record.com.br/produto/a-traducao-literaria/ The chair: https://www.netflix.com/br/title/81206259 * Para fazer comentários e sugestões, entre em contato pelo e-mail radio@companhiadasletras.com.br ou pelo WhatsApp (11) 94292-7189
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Sep 26, 2021 • 1h 13min

#160 - Uma conversa sobre "Contra a moral e os bons costumes"

Perseguição e censura a veículos, como Lampião e Chana com Chana, fechamento dos pontos de encontro da comunidade, prisões, espancamentos e tortura. Com base na documentação dos anos de chumbo, em especial os arquivos da Comissão da Verdade, Renan Quinalha, professor, advogado e ativista, mergulhou nesses relatos e histórias para escrever “Contra a moral e os bons costumes: A ditadura e a repressão à comunidade LGBT”. * O livro, que faz parte da coleção Arquivos da Repressão no Brasil, disseca as políticas sexuais da ditadura brasileira, abordando o controle moral violento e repressivo direcionado aos grupos LGBT pelo aparato militar naqueles anos. * No episódio deste domingo da Rádio Companhia* — o podcast da Companhia das Letras —, reproduzimos um bate-papo** entre Quinalha e alguns convidados especiais: Erika Hilton, vereadora eleita pela cidade de São Paulo, James Green, historiador especializado em estudos latino-americanos, e Symmy Larrat, presidenta da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos). Com mediação da crítica literária e editora Rita Palmeira. * Por imprevistos técnicos, o Clube Rádio Companhia sobre “Nem vem — ficções”, de Lydia Davis, marcado para acontecer neste fim de semana, foi adiado. A edição, que ainda não tem previsão de publicação, deve ser lançada nas próximas semanas. * Por ter sido um evento ao vivo e on-line, alertamos para algumas falhas e possíveis intromissões no som ao longo do bate-papo.

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