

Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente
Fundação Francisco Manuel dos Santos
4 comunicadores, 4 especialistas, 4 temas - Economia, Sociedade, Política e Ciência -, todas as semanas no [IN] Pertinente. Um confronto bem disposto entre a curiosidade e o saber. Porque quando há factos, há argumentos. [IN] Pertinente é um podcast da Fundação Francisco Manuel dos Santos que pretende dar respostas às perguntas de todos, contribuindo para uma sociedade mais informada. Voz: Isabel Abreu; Banda Sonora: Fred Pinto Ferreira
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Jan 27, 2023 • 28min
EP 95 | BEST OF 2022 - As escolhas de Ana Markl
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada deste podcast [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não. Se reparou no adjetivo que usámos no parágrafo anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O best of da Ana Markl arranca com a sua inquietação relativa à memória, seguida das transações que no mundo são consideradas como repugnantes. A suas escolhas prosseguem com a explicação de como a política também se faz com arte e terminam com o seu tema favorito no qual se explica (e tão bem) o peso que os outros têm sobre nós. Agora que o primeiro mês do Ano Novo está prestes a terminar, fique com a seleção bem-disposta de Ana Markl e prepare-se para a nova temporada que começa já em fevereiro. Se há algo que podemos prometer é que será, certamente, [IN]Pertinente. LINKS ÚTEIS:CIÊNCIA - O que guarda a nossa memória? ECONOMIA - Falemos de transações repugnantesPOLÍTICA - A Política também se faz com ArteSOCIEDADE - Laços Sociais: o peso dos outrosBiografia de Ana Markl:Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.

Jan 20, 2023 • 24min
EP 94 | BEST OF 2022 - As escolha de Hugo van der Ding
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos no parágrafo anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Hugo van der Ding começou a sua com um episódio que explica o tempo e a sua relevância na política, saltou para a importância de encarar de frente a solidão, desfrutou logo de seguida com a ideia biologicamente bem explicada da nossa imperfeição, e rematou com o seu preferido do seu próprio tema que aborda a felicidade na perspetiva da Economia.Fique com ele e com o seu Best of de 2022.Links úteis deste podcast [IN] Pertinente:POLÍTICA - A Política do tempo SOCIEDADE - Laços Sociais: Vamos falar de solidão CIÊNCIA - Somos MESMO imperfeitosECONOMIA - Felicidade liga com Economia?Bio de Hugo van der Ding:Nasceu nos finais dos anos 70 ao largo do Golfo da Biscaia, durante uma viagem entre Amesterdão e Lisboa, e cresceu numa comunidade hippie nos arredores de Montpellier. Estudou História das Artes Decorativas Orientais, especializando-se em gansos de origami. Em 2012, desistiu da carreira académica para fazer desenhos nas redes sociais. Depois do sucesso de A Criada Malcriada deixou de precisar de trabalhar. Ainda assim, escreve regularmente em revistas e jornais, é autor de alguns livros e podcasts, faz ocasionalmente teatro e televisão, e continua a fazer desenhos nas redes sociais.

Jan 13, 2023 • 23min
EP 93 | BEST OF 2022 - As escolhas de Inês Lopes Gonçalves
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN] Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou. Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.Inês Lopes Gonçalves chamou à sua, o seu ‘sortido rico’, como nas caixas de bolachas. Mas, como em todas as caixas, temos sempre as nossas favoritas e as In Pertinentes da Inês começaram com um empurrãozinho, passaram pelas relações no mundo digital, entraram pela Ucrânia adentro e terminaram com a ideia surpreendente de que afinal os nossos lados de Anjo e Demónio até se explicam através de uma equação. Venha saborear este segundo aperitivo do ano de 2023.Links úteis do [IN] Pertinente:Economia - Vai um empurrãozinho?Sociedade - Laços Sociais: o mundo digital afetou as relações pessoais? Política - Quem é esta Ucrânia que incomoda tanto Putin?Ciência - Anjos e Demónios Parte I Ciência - Anjos e Demónios Parte IIBiografia de Inês Lopes Gonçalves:É uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é actualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória. Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso.

Jan 6, 2023 • 32min
EP 92 | BEST OF 2022 - As escolhas de Pedro Vieira
O fim do ano de 2022 ditou também o final da segunda temporada do [IN]Pertinente. E, com tantos e tão interessantes episódios, desafiámos os nossos comunicadores a serem magnânimos e fazerem as suas escolhas dos episódios que mais os tocaram no ano que já passou.Escolheram eles os episódios do seu tema? Não! Se reparou no adjetivo que usámos na frase anterior, serem magnânimos implicou que fizessem também a sua seleção dos temas de todos os outros comunicadores e especialistas.O Pedro Vieira fez a sua, fazendo jus à sua predileção pelo lado esquerdo, confessando uma traição aos gatos em favor dos cães, manifestando-se em favor da educação, e acabando com sangue, suor e vitória no seu tema favorito: a Política.Bem-vindo ao nosso primeiro aperitivo de Ano Novo.Referências e links úteis deste [IN] PERTINENTE:CIÊNCIA - Serão os animais capazes de pensar?SOCIEDADE - Estado Social: Como chegámos até aqui?ECONOMIA - Será a educação um elevador social?POLÍTICA - Grandes da Grécia e de Roma[IN] PERTINENTE - Temporadas 1 e 2Biografia de Pedro Vieira: Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.

Dec 30, 2022 • 48min
EP 91 | LAÇOS SOCIAIS: Somos a versão 2.0 dos nossos pais?
Porque é que nos sentimos responsáveis pelo sucesso ou insucesso dos nossos filhos?Porque é que nos sentimos culpados quando não sabemos tratar um filho ‘como deve de ser’ (e, já agora, o que é isso)?Porque é que andamos nesta cruzada da sobre estimulação das crianças?Porque é que a palavra parentalidade vem geralmente agarrada à palavra culpabilidade?Queridos pais: este episódio vai ajudar-vos muito. A Ana Markl vai confessar-se mãe ansiosa e por isso irá fazer inúmeras questões à Luísa Lima sobre o tema que assola muitos daqueles que temos filhos: como podemos ser a versão melhorada dos nossos pais, conseguiremos ser uma versão 2.0? Vai ver que a parentalidade pode ser descomplicada e que, um dos ‘segredos’ é perceber que, na verdade … não somos assim tão determinantes da vida das nossas crianças. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Baumaister, R. (2005). Rethinking self-esteem: why nonprofits should stop promoting self-esteem and start endorsing self-control. Stanford Social Innovation Review,3(4), 34-41. https://doi.org/10.48558/eby0-as84 Baumeister, R. F., Campbell, J. D., Krueger, J. I., & Vohs, K. D. (2003). Does High Self-Esteem Cause Better Performance, Interpersonal Success, Happiness, or Healthier Lifestyles? Psychological Science in the Public Interest, 4(1), 1–44.https://doi.org/10.1111/1529-1006.01431 Castro, P., & Monteiro, M. B. (1996).Imagens da infância: Crenças e valores das mães com filhos na escola primária. Sociologia – Problemas e Práticas, 21, 93-119. Marujo, H., Neto, L., & Perloiro, M. (2004) Educar para o optimismo: Guia para professores e pais. Lisboa: Editorial presença.Monteiro, M. B., & Castro, P. (1997). Cada cabeça sua sentença: Ideias dos adultos sobre crianças. Oeiras, PT: Celta. BIOSANA MARKLAna Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente, trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.LUÍSA PEDROSO DE LIMA Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa. É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica. A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais” publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia. É Honorary Professor na Universidade de Bath.

Dec 23, 2022 • 46min
EP 90 | ECONOMIA: Impostos de trás para a frente
Para que servem os impostos? Quando surgiu a ideia de criar os Impostos? Existirão sistemas tributários perfeitos?‘A segunda profissão mais antiga do mundo deve ser a de cobrador de impostos’, diz Hugo van der Ding. E a economista Joana Pais vai aproveitar para falar da História dos Impostos ao longos dos tempos. Acredite ou não, essa viagem passa por lareiras, janelas e problemas de saúde à conta disso; e depois, a Joana faz uma viragem em direção àqueles que ‘até’ gostam de pagar impostos por causa da confiança que têm em quem os rodeia (não apenas nos governantes), às diferentes complexidades dos sistemas tributários chegando, imagine só, aos impostos mais ‘bonzinhos’ como os que taxam o vício. Um episódio divertido sobre Impostos? É possível. Para o comprovar, venha ouvir.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Dados sobre carga fiscal e outras medidas:Taxing Wages 2022 Impact of COVID-19 on the Tax Wage in OECD Countries (2022). OCDE.Taxing High Incomes. A comparison of 41 countries (2019). European Policy Information Center (Epicenter).European Values Survey Efeitos dos impostos:Oates, Wallace E., and Robert M. Schwab (2015). The Window Tax: A Case Study in Excess Burden. Journal of Economic Perspectives, 29 (1): 163-80.Diamond P e E Saez (2011). The Case for a Progressive Tax: From Basic Research to Policy Recommendations. Journal of Economic Perspectives 25(4): 165-90.Mankiw, N. Gregory, Matthew Charles Weinzierl, and Danny Ferris Yagan (2009). Optimal taxation in theory and practice. Journal of Economic Perspectives 23(4): 147-174. Impostos na Escandinávia:Kleven, Henrik Jacobsen. 2014. How Can Scandinavians Tax So Much? Journal of Economic Perspectives,28 (4): 77-98.Europa vs. EUA:A Alesina , E Glaeser e B Sacerdote (2001). Why Doesn't the United States Have a European-Style Welfare State? Brookings Papers on Economic Activity, 2001, No. 2.Benabou, Roland and Tirole, Jean (2005).Belief in a Just World and Redistributive Politics, National Bureau of Economic Research, Working Paper 11208.Complexidade:People systematically overlook subtractive changes (2021). Adams, G. S., Converse, B. A., Hales, A. H. & Klotz, L. E. Nature 592, 258–261 (2021).Impostos sobre o açúcar:Christopher Conlon Nirupama L. Rao Yinan Wang (2021). WHO PAYS SIN TAXES? UNDERSTANDING THE OVERLAPPING BURDENS OF CORRECTIVE TAXES. NBERGonçalves, J., & Pereira dos Santos, J. (2020). Brown sugar, how come you taste so good? The impact of a soda tax on prices and consumption. Social Science & Medicine, 264, [113332]. https://doi.org/10.1016/j.socscimed.2020.113332 Questões comportamentais:Cait Lamberton, Jan-Emmanuel De Neve, and Michael I. Norton (2014). Eliciting Taxpayer Preferences Increases Tax Compliance. Harvard Business School. Working Paper 14-106.Li, Sherry Xin and Eckel, Catherine C. and Grossman, Philip J. and Larson, Tara (2013). Who's in Charge? Donor Targeting Enhances Voluntary Giving to Government. BIOS JOANA PAISJoana Pais é professora de Economia no ISEG da Universidade de Lisboa. Obteve o seu Ph.D. em Economia na Universitat Autònoma de Barcelona em 2005. Atualmente é coordenadora do programa de Mestrado em Economia e do programa de Doutoramento em Economia, ambos do ISEG, e membro da direção da unidade de investigação REM - Research in Economics and Mathematics. É ainda coordenadora do

Dec 16, 2022 • 58min
EP 89 | CIÊNCIA: O que guarda a nossa memória?
A memória não se aloja num lugar só.Existem vários tipos de memória, quer no género, quer no tempo.Há fatores internos e externos que a condicionam, e inúmeros ‘gatilhos’ que a espoletam, nas suas múltiplas variantes.Muitas coisas dependem da memória, como a capacidade para antecipar ou a possibilidade de envelhecer ‘bem’, reconhecendo os que nos são mais queridos.Parece que sabemos muito mas a realidade é que ainda conhecemos muito pouco acerca da memória. Quem o afirma é o Paulo Gama Mota que, em conjunto com a Inês Lopes Gonçalves, fecha com chave de ouro a sua participação no In Pertinente com este episódio que não merece outro adjetivo que não o de ‘memorável.’ Que importância tem a memória? Seremos nós, afinal, a nossa memória?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Eric Kandel. 2006. In search of memory. W. W. Norton, N.Y.https://www.amazon.com/Search-Memory-Emergence-Science-Mind/dp/0393329372 Larry Squire & Eric Kandel Memória. 2002. Da mente às moléculas. Porto Editora.https://www.wook.pt/livro/memoria-da-mente-as-moleculas-larry-r-squire/3195850Rita Carter 1998. Mapping the mind. Phoenix.https://books.google.pt/books/about/Mapping_the_Mind.html?id=U6fKfl7TNKAC&redir_esc=yOliver Sacks. O homem que confundiu a mulher com um chapéu. Capítulo ‘O marinheiro perdido’.https://www.bertrand.pt/livro/o-homem-que-confundiu-a-mulher-com-um-chapeu-oliver-sacks/81224?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9vuLPQ6z3B0rdnjhQHqX9J2EVw6e9txFtFCRKOnnvLoxZM7eCCf7hwaAr3cEALw_wcBOliver Sacks. 2017. O rio da consciência. Relógio de Água. Capítulo: a falibilidade da memória.https://www.almedina.net/o-rio-da-consci-ncia-1564000379.html?gclid=Cj0KCQiApb2bBhDYARIsAChHC9tq3t04LFQ61p6MwkKG4Rkexb2vx6ofRtYjjbHeTHlL--Zlh3f61qAaApZJEALw_wcBSobre o ‘Dejá vu’:https://www.youtube.com/watch?v=CSf8i8bHIns Uma engraçada viagem no tempo e nas ilusões do tempo:https://www.youtube.com/watch?v=zHL9GP_B30EBIOS INÊS LOPES GONÇALVESInês Lopes Gonçalves é uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio é atualmente uma d'As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é a anfitriã do talk show Traz Pr'á Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP e desde 2017 que é uma das caras do Festival da Canção. O seu percurso começou na informação como jornalista na Rádio Renascença, passou pela Sport Tv, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. PAULO GAMA MOTAPaulo Gama Mota é biólogo, doutorado pela Universidade de Coimbra, Professor Associado do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC e investigador do CIBIO. Investiga o comportamento animal e a compreensão das suas causas evolutivas, incluindo a comunicação animal e seleção sexual. É docente em áreas relacionadas com a evolução e a evolução do comportamento. Mantém um grande interesse pela comunicação de ciência, tendo sido Diretor de vários museus e responsáve

Dec 9, 2022 • 44min
EP 88 | POLÍTICA: O que é que os oceanos têm a ver com Política?
O que aconteceria se de repente não pudéssemos comer mais sardinhas? Ou bacalhau? Que efeitos provocaria na vida de muitos o corte de um cabo elétrico submarino (sim, andam muitos por lá)? De que modo as águas ‘de uns e de outros’ nos limitam? E se um dia os Polos - Norte e Sul - deixassem de existir? Também nos oceanos se faz (e muito) a política. Conduzindo a nossa navegação pela importância geoestratégica dos mares, Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira abordam questões tão relevantes como a da pertença ou não à NATO, as quotas de pesca, a forma como o mar se transformou de ‘limitado’ a ‘livre’, a importância da Marinha no assegurar das rotas comerciais, a economia azul, ou como a pretensa reivindicação de alguns territórios (ilhas, ilhéus, ilhotas) pode levar a conflitos que saiam apenas do foro diplomático… É este o tema que serve de mote à despedida de Raquel Vaz-Pinto e Pedro Vieira do [IN] Pertinente. E, como sempre, de forma apaixonante. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:Portugal e o Mar, Tiago Pitta e Cunhahttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/portugal-e-o-marEconomia Azul, Duarte Bué Alveshttps://www.ffms.pt/pt-pt/livraria/economia-azul RAQUEL VAZ-PINTO Investigadora do Instituto Português de Relações Internacionais (IPRI) da Universidade Nova de Lisboa e Prof. Auxiliar Convidada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da mesma Universidade, onde leciona a disciplina de Estudos Asiáticos. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Ciência Política de 2012 a 2016. Autora de vários artigos e livros entre os quais A Grande Muralha e o Legado de Tiananmen, a China e os Direitos Humanos editado pela Tinta-da-China e Os Portugueses e o Mundo editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos. Os seus interesses de investigação são Política Externa e Estratégia Chinesa; os EUA e o Indo- Pacífico; a Europa e o Mundo; e Liderança e Estratégia. É comentadora residente da rádio TSF. É membro da Comissão Científica do Fórum Futuro e consultora da Administração da Fundação Calouste Gulbenkian. PEDRO VIEIRA Nasceu em Lisboa, em 1975. Licenciado pela Escola Superior de Comunicação Social, trabalhou no Canal Q das Produções Fictícias e é, atualmente, guionista e pivô do programa O Último Apaga a Luz da RTP3. É responsável pela Comunicação do Cinema São Jorge e foi consultor de Comunicação na Booktailors. Trabalha como ilustrador freelancer e escreve livros como se não houvesse amanhã.

Dec 2, 2022 • 46min
EP 87 | LAÇOS SOCIAIS: O peso dos outros
De que modo os outros nos condicionam? Que poder têm as expectativas? Os diferentes papéis que assumimos afetam a nossa essência? Fazer o que se espera de nós tem consequências? É um facto: viver em sociedade, pesa, os outros têm realmente um ‘peso’ na nossa vida. Mas será isso forçosamente mau? Neste episódio que arranca com um testemunho sincero da Ana Markl sobre um dos temas que mais afeta a vida das mulheres, a psicóloga social Luísa Lima vai responder a muitas das questões sobre este tema, e muitas das vezes da forma menos esperada. Será que o peso dos outros também pode ser bom?REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS:The banality of heroismFrança, D.X. & Monteiro, M. B. (2002). Identidade racial e preferência em crianças brasileiras de cinco a dez anos. Psicologia, 16(2), 293- 323.Franco, Z,, & Zimbardo, P (2006). The banality of heroism. Greater Good, 3, 30–35. Lima, M.L. (2018). Os laços com os outros na construção da nossa forma de estar no mundo. In Nós e os outros – o poder dos laços sociais. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos. Marques, S., Lima, M.L., Abrams, D., & Swift, H. (2014). Will to live in older people's medical decisions: immediate and delayed effects of aging stereotypes. Journal of Applied Social Psychology, 44(6), 399-408. Pereira, S., & Lima, M.L. (2016). «O meu e o dos outros». Avaliação de normas de consumo de álcool em estudantes universitários. In M.L. Lima, S. Marques, S. Bernardes & S. Pereira (Eds.), Psicologia Social da Saúde: Investigação e Intervenção em Portugal – Volume 2 (pp.29-49). Lisboa: Sílabo. Rosenthal, R., & Jacobson, L. (1968). Pygmalion in the classroom. Urban Review, 3, 16–20. https://doi.org/10.1007/BF02322211Ruiz-Palomino, E., Ballester-Arnal, R., Giménez-García, C., & Gil-Llario, M. D. (2021). Influence of beliefs about romantic love on the justification of abusive behaviors among early adolescents. Journal of adolescence, 92, 126–136. https://doi.org/10.1016/j.adolescence.2021.09.001Ted talk: TEDxMidwest - Phil Zimbardo – HeroesFilme: Kurosawa, A. (Director). (1980). Kagemusha – A sombra do guerreiro [Film). Akira Kurosawa, Audie Bock & Tomoyuki Tanaka Productors. Toho e Twentieth Century Fox ProductionsANA MARKLNasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras: licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações como a Time Out, o Expresso ou até mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o canal Q, onde foi guionista e apresentadora. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.LUÍSA PEDROSO DE LIMA Licenciou-se em Psicologia na Universidade de Lisboa. É Professora Catedrática de Psicologia Social, Diretora do ISCTE_Saúde e Presidente do Conselho Científico no ISCTE, onde desenvolve desde 1982 uma ampla atividade no ensino e na orientação científica. A sua investigação incide sobre a aplicação da Psicologia Social a questões da saúde e do ambiente, e encontra-se refletida em numerosas publicações científicas. É autora do livro “Nós e os outros: O poder dos laços sociais”. Foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia. É Honorary Professor na Universidade de Bath.

Nov 25, 2022 • 50min
EP 86 | ECONOMIA: Felicidade liga com Economia?
É possível falar de Felicidade na Economia? Existem formas de a medir? Ter mais rendimento é sinónimo de Felicidade? As pessoas mais ricas de hoje são mais felizes que as pessoas ricas de há 100 anos? Este episódio arranca com a pergunta do Hugo van der Ding: ‘Joana, és feliz?’A Felicidade tem muito que se lhe diga e, na Economia, também: a Joana Pais que o diga. Em conjunto com o Hugo, irá desmistificar a ideia de que o rendimento é a única medida do bem-estar, explicando diferenças que parecem subtis como a de ser feliz na vida ou com a vida, ou a felicidade que se experimenta e a que se recorda. É verdade: por incrível que possa parecer, a Economia tem uma vasta área dedicada ao estudo da Felicidade. Venha conhecê-la em pouco mais de 45 minutos.Medidas de felicidade: Daniel Kahneman and Alan B. Krueger (2006). Developments in the Measurement of Subjective Well-Being. Journal of Economic Perspectives, 20 (1): 3-24. Dados e relatórios: Sustainable Development Solutions Network, Nações Unidas. World Happiness Reporthttps://worldhappiness.report OCDE. Better Life Initiative.https://www.oecd.org/wise/better-life-initiative.htmEuropean Values Study https://europeanvaluesstudy.eu Relação entre rendimento e felicidade:Easterlin R. A. (1974). Does Economic Growth Improve the Human Lot? Some Empirical Evidence. Nations and Households in Economic Growth, Academic Press: 89-125Brickman P, Coates D e Janoff-Bulman R. (1978). Lottery winners and accident victims: is happiness relative? J Pers Soc Psychol. 36(8): 917-27Lindqvist E, Östling R e Cesarini D (2020). Long-Run Effects of Lottery Wealth on Psychological Well-Being. The Review of Economic Studies 87(6): 2703–2726. Gardner J e Oswald A. (2001). Does money buy happiness? A longitudinal study using data on windfalls. Royal Economic Society. Felicidade recordada e felicidade vivenciada: Kahneman D, Fredrickson B. L., Schreiber C. A. e Redelmeier D. A. (1993). When More Pain Is Preferred to Less: Adding a Better End. Psychological Science, 4(6): 401–405. Confiança: Helliwell J e Wang S (2011). Trust and Wellbeing. NBER. Working Paper 15911. Consequências da felicidade: Oswald A, Proto E e Sgroi D (2015). Happiness and Productivity. Journal of Labour Economics, 33 (4). pp. 789-822.Danner DD, Snowdon DA e Friesen WV (2001). Positive emotions in early life and longevity: findings from the nun study. J Pers Soc Psychol. 80(5):804-13. PMID: 11374751.


