Fundação (FFMS) - [IN] Pertinente

Fundação Francisco Manuel dos Santos
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Jan 5, 2024 • 24min

EP 144 | POLÍTICA: best of 2023

Em 2023, Ana Sofia Martins e José Santana Pereira fizeram as honras da casa deste tema que toca tantos aspetos das nossas vidas e imprimiram uma toada mais prática na Política [IN] Pertinente.  Com eles foi possível espreitar outros ângulos, como o do entretenimento, o das sondagens, o que se pode encontrar nos bastidores do governo, como funciona o sistema eleitoral e a igualdade que a democracia trouxe. A dupla debateu também o populismo e os portugueses, a corrupção, como se formam as preferências políticas, as teorias da conspiração e ainda como a beleza e as emoções estão presentes e influenciam a política. Neste episódio, deixamos-lhe uma seleção dos momentos mais marcantes - subjetiva por certo -, mas poderá sempre partir à descoberta de outros episódios deste ano pródigo em novidades. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISHá Política no Entretenimento? A democracia trouxe mais igualdade?A beleza importa na Política? Que peso têm as emoções na Política? Os restantes episódios estão disponíveis nas plataformas habituais de podcast e no site da Fundação Francisco Manuel dos Santos.BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente. A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
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Dec 29, 2023 • 48min

EP 143 | SOCIEDADE - As culturas juvenis

As gerações anteriores queriam mudar o mundo; as de agora desejam mudar o seu modo de vida. As gerações anteriores preconizavam a resistência; as de hoje celebram a existência . As gerações anteriores lutavam pela igualdade de género; as de agora lutam pela fluidez de género. As gerações anteriores usavam o seu quarto como território de autonomia e individualidade; as de hoje usam o espaço virtual para o mesmo efeito.  Ana Markl e Vítor Sérgio Ferreira guardaram para o último episódio do ano um tema fascinante: as culturas juvenis. As diferenças entre gerações são notórias e não se resumem aos exemplos citados acima. É que a forma como encaram o corpo, a maneira como comunicam entre si, as referências que procuram em culturas mais distantes, a forma como se exprimem e são capazes de se associar, viver e respeitar na diferença, não têm nada a ver com o que eram as práticas de outros tempos. Regidos por valores como os da autenticidade, diferença e simplicidade, os jovens de hoje estão a fazer revoluções silenciosas, mas nem por isso menos eficazes. Talvez seja mais interessante compreender e acompanhar: afinal, eles sim, são o futuro. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Ferreira, V. S.(2017) Revigoramento, rejuvenescimento e aperfeiçoamento do corpo: culturas somáticas na sociedade portuguesa contemporânea, Política e Trabalho, Revista de Ciências Sociais, 47, pp.75-96 Ferreira, V. S.(2016) Aesthetics of youth scenes: from arts of resistance to arts of existence, Young Vol. 24, 1, pp.66-81 Ferreira, V. S.(2009) Youth scenes, body marks and bio-sociabilities, Young Vol. 17, 3, pp.285-306 Ferreira, V. S.(2008) Ondas, Cenas e Microculturas Juvenis, Plural - Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da USP, 15, pp.99-128Ferreira, V. S.(2008) Marcas que Demarcam: Tatuagem, Body Piercing e Culturas Juvenis, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais  BIOS  ANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006).  Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. 
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Dec 22, 2023 • 50min

EP 142 | ECONOMIA: Quanto vale um casamento?

Será que as relações são motivadas pela racionalidade económica? O casamento e a parentalidade potenciam desigualdades? Quais as consequências de crescer numa família monoparental?  Na altura em que se celebra o Natal e como forma de marcar o último episódio desta temporada e da dupla de Hugos, vamos falar de famílias na perspetiva mais fria e objetiva: a da Economia.  Hugo Figueiredo traz à colação dois autores americanos de renome nesta área, Melissa Kearney e Gary Becker, para referir dados que não são animadores: a tendência para a monoparentalidade é um reflexo de como a instituição do casamento favorece os mais qualificados e com maior rendimento, potenciando as desigualdades sociais.  É legítimo, no entanto, colocar a pergunta: sendo a realidade social dos EUA tão diferente da nossa, será que em Portugal o mesmo se está a verificar? Faça play e despeça o ano do [IN] Pertinente Economia com um dos mais brilhantes episódios de 2023. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISGary S. Becker, "The Economic Way of Looking at Life" (Coase-Sandor Institute for Law & Economics Working Paper No. 12, 1993). Becker, G. S. (1991). A treatise on the family: Enlarged edition. Harvard University Press. Adshade, M. (2013). Dollars and sex: How economics influences sex and love. Chronicle Books. Goldin, C., & Katz, L. F. (2002). The power of the pill: Oral contraceptives and women’s career and marriage decisions. Journal of political Economy, 110(4), 730-770.  Kearney, M. S. (2023). The Two-Parent Privilege: How Americans Stopped Getting Married and Started Falling Behind. University of Chicago Press. Kearney, M. S., & Levine, P. B. (2017). The economics of nonmarital childbearing and the marriage premium for children. Annual Review of Economics, 9, 327-352. 15  Autor, D., Dorn, D., & Hanson, G. (2019). When work disappears: Manufacturing decline and the falling marriage market value of young men. American Economic Review: Insights, 1(2), 161-178. Anelli, M., Giuntella, O., & Stella, L. (2021). Robots, marriageable men, family, and fertility. Journal of Human Resources, 1020-11223R1. Buss, D. M. (1989). Sex differences in human mate preferences: Evolutionary hypotheses tested in 37 cultures. Behavioral and brain sciences, 12(1), 1-14.  Chiappori, Pierre-André, Bernard Salanié, and Yoram Weiss. 2017. "Partner Choice, Investment in Children, and the Marital College Premium." American Economic Review, 107 (8): 2109-67. Chiappori, P. A., Dias, M. C., & Meghir, C. (2018). The marriage market, labor supply, and education choice. Journal of Political Economy, 126(S1), S26-S72. Bruze, G. (2015), Male and Female Marriage Returns to Schooling. International Economic Review, 56: 207-234.  Chiappori, P. A. (2020). The theory and empirics of the marriage market. Annual Review of Economics, 12, 547- 578. BIOS HUGO VAN DER DINGÉ muitas personagens. Locutor, criativo e desenhador acidental. Uma espécie de cartunista de sucesso instantâneo a quem bastou uma caneta Bic, uma boa ideia e uma folha em branco. Criador de personagens digitais de sucesso como a Criada Malcriada e Cavaca a Presidenta, também auto de um dos podcasts mais ouvidos em Portugal, Vamos Todos Morrer, podemos encontrá-lo, ou melhor ouvi-lo, todas as manhãs na Antena 3 ou por detrás dos bonecos que nos surgem todos os dias por aqui e ali.HUGO FIGUEIREDOÉ professor de Economia na Universidade de Aveiro, investigador do CIPES - Centro de Investigação em Políticas do Ensino Superior e colaborador do GOVCOPP – Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas.  É licenciado em Economia pela Universidade do Porto e doutorado em Ciências Empresariais pela Universidade de Manchester. Os seus interesses de investigação centram-se nas áreas da economia do trabalho, da educação e do ensino superior.
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Dec 15, 2023 • 43min

EP 141 | CIÊNCIA: A química do Natal

Natal é cheiro a pinheiro e canela, é o prazer dos chocolates ou do bolo-rei e quem sabe, um charuto depois da ceia. É neve e o pai natal a voar no céu com as suas renas (na nossa imaginação, claro), muitos, muitos embrulhos e emoções boas.Neste momento, deve estar a perguntar-se: mas como é que há química no Natal? Acredite ou não, há! O tema deste episódio saiu da cabeça do Nuno Maulide e claro que a Inês Lopes Gonçalves adorou a ideia de o desafiar com perguntas sobre esta época festiva, que parecem não ter química em lado nenhum.Os cheiros que nos consolam, o açúcar que nos alegra, as emoções que partilhamos e até o Pai Natal estão cheios de componentes que, ‘magicamente’, constroem o tão famoso espírito natalício.  É com ele que dizemos adeus a esta dupla. Um episódio que vale a pena saborear. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISThe chemistry of chocolateChocolate toxicais in animalsCinnamaldehyde, fenilpropanoideMolécula da semana - cinamaldeidoThe nosesPolydipsiaUma química irresistível Cigar chemistryWhat happens in your brain when you give a gift? A chemistry overview of the beautiful miniature forest known as mossesMauve: the history of the colour that revolutionised the worldThe Science of SantaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESÉ uma pessoa, função que acumula com as de radialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória.Fez rádio na Antena 3, foi apresentadora do 5 Para a Meia Noite na RTP, e desde 2017 que é uma das caras do Festival da canção. O seu percurso começou na informação como jornalista da Rádio Renascença, passou pela Sport TV, Canal Q, e colaborou com as revistas Time Out, Sábado e semanário Expresso. NUNO MAULIDENascido em Lisboa em 1979, é professor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018.Estudou Piano e Química em Lisboa, tendo realizado estadas de investigação nas Universidade Católica de Louvain, École Polytechnique em Paris e na Universidade de Stanford. Em 2009, assumiu o cargo de chefe de equipa no Instituto Max Planck para a Investigação sobre o Carvão, em Mülheim an der Ruhr (Alemanha).Desde 2013, ocupa a cátedra de Síntese Orgânica na Universidade de Viena. É autor do best-seller «Como se Transforma Ar em Pão» e de «Como Desvendar o Quebra-Cabeças da Origem da Vida?», livros em que procura desmistificar a Química e explicar como é omnipresente nas nossas vidas.
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Dec 8, 2023 • 42min

EP 140 | POLÍTICA: Que peso têm as emoções na política?

De que forma as emoções impactam o modo como vemos a política? Votamos em melhores argumentos ou em melhores sentimentos? Pessoas de esquerda e de direita têm as mesmas predisposições emocionais? As emoções expressas pelos políticos são espontâneas ou parte de uma estratégia? Ana Sofia Martins e José Santana Pereira despedem-se de 2023 com um tema poderoso. Neste último episódio irão falar de exemplos nacionais e internacionais, referir resultados de estudos e analisar um pouco mais em detalhe slogans de campanha emblemáticos como ‘Yes, we can’ ou ‘Razão e coração’. Não faltará a menção à política no feminino e ao escrutínio das mulheres no que toca às emoções. E, para fechar da melhor maneira, Ana Sofia fará a pergunta mais difícil de todas: haverá lugar para o amor, na política? REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Amaral Dias, Joana (2014), O cérebro da política: como a personalidade, emoção e cognição influenciam as escolhas políticas. Lisboa: Edições 70  Mints, Alex, Valentino, Nicholas A. e Wayne Carly (2022). Beyond rationality: behavioural political science in the 21st century. Cambridge: Cambridge University Press   Pimentel, José Maria, e Amaral Dias, Joana (2019), Psicologia política: personalidade, emoção, moral e cognição. Episódio 55 do Podcast ’45 graus’. BIOS ANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.JOSÉ SANTANA PEREIRAÉ professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
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Dec 1, 2023 • 48min

EP 139 | SOCIEDADE - Jovens: é possível sonhar com o trabalho ideal?

Na geração dos avós dos jovens de hoje, tirar um curso era só para alguns; um curso superior era uma garantia de trabalho; o trabalho era (o mesmo) para toda a vida.Os tempos mudaram, fazendo com que muitas destas coisas sejam hoje vividas de outra forma. É verdade que tirar um curso superior se democratizou e que os jovens têm mais liberdade para escolher aquilo em que querem trabalhar, mas… será isso sinómino de estabilidade ou segurança, e que podem sonhar com o trabalho ideal? Ou será que, como tanta gente apregoa, fazem parte de «uma geração de descontentes, mimados, que não sabem o que querem»? O investigador Vítor Sérgio Ferreira vai contar todos os desafios que se colocam aos jovens de hoje ao entrar no mercado de trabalho: a volatilidade, os estágios eternos, a necessidade de atualização permanente, a precariedade cujo termo foi «suavizado» com a palavra «flexibilidade» , assim como tantos outros. Ser jovem é um desafio, mas ainda há espaço para se poder sonhar. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS Jovens e gerações em tempos de criseObservatório da Emigração Imagens e políticas de juventude na viragem neoliberal A pedagogização de novas profissões de sonho  Ser Dj não é só soltar o play Das Belas Artes às artes de tatuarOs Jovens em Portugal, hoje Margarida Gaspar de Matos, Saúde Psicológica e Bem-estar  Renato Miguel do Carmo, Ana Rita Matias, Retratos da Precariedade BIOS  ANA MARKL Nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006).  Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. 
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Nov 24, 2023 • 44min

EP 138 | ECONOMIA: A arte também é economia?

Como se contabiliza o talento? Que valor tem a criatividade? Os mercados da arte regem-se pelas mesmas regras dos outros? Neste episódio vamos falar de artes visuais, de pintura, escultura, mas também de rock and roll e outras formas de arte. Tudo porque a arte é um mercado importante e peculiar. Peculiar na forma como se rege, como modifica as perceções de valor, como eleva determinados artistas ao ‘Olimpo’ e deixa outros pelo caminho, aos quais não falta talento. É verdade: a arte também é economia e a nossa dupla de Hugos vai explicar as nuances que tornam este ‘setor’ das nossas vidas algo tão importante e, vamos dizê-lo, original até na forma como aborda a própria… Economia. Abramos alas à arte. REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS A Arte como Bem Económico:  Heffetz, O., & Frank, R. H. (2011). Preferences for Status: evidence and economic implications. in Handbook of Social Economics (vol. 1, pp. 69-91). North-Holland.  Michael Schneider (2007) The Nature, History and Significance of the Concept ofPositional Goods, History of Economics Review, 45:1, 60-81, doi: 10.1080/18386318.2007.11681237  W.J. Baumol and W.G. Bowen (1966). Performing Arts - The Economic Dilemma. A study of problems common to Theater, Opera, Music and Dance. New York, The Twentieth Century Fund.  Veblen, T. (1899). The Theory of the Leisure Class. Oxford University Press. O Mercado da Arte:  Fraiberger, S. P., Sinatra, R., Resch, M., Riedl, C., & Barabási, A. L. (2018). Quantifying Reputation and Success in Art. Science, 362(6416), 825-829.  Resch, M. (2021). How to Become a Successful Artist. Phaidon.  Abbing, H. (2008). Why are Artists Poor?: the exceptional economy of the arts (p. 368). Amsterdam University Press. Uma Perspetiva Económica sobre a Música:  Krueger, A. B. (2019). Rockonomics: a backstage tour of what the music industry can teach us about economics and life. Currency.  Talento, Sorte ou Influência?:  Salganik, M. J., & Watts, D. J. (2008). Leading the herd astray: An experimental study of selffulfilling prophecies in an artificial cultural market. Social psychology quarterly, 71(4), 338- 55.  Goldin, C., & Rouse, C. (2000). Orchestrating impartiality: The impact of “blind” auditions on female musicians. American economic review, 90(4), 715-741. 
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Nov 17, 2023 • 46min

EP 137 | CIÊNCIA: A química do clima

Porque é que se fala tanto do ‘efeito de estufa’? Porque é que já não se fala do buraco na camada de ozono?Porque que quando se resolve uma questão climática aparece logo outra a seguir?Será que a química também explica tudo isto? O cientista Nuno Maulide acha que sim e Inês Lopes Gonçalves quis saber como. E por isso, neste episódio, vai ouvir falar muito de gases (os da atmosfera e muitos outros), de estrume e de vacas.  Vai também perceber como o gelo guarda ‘cápsulas do tempo’, permitindo-nos conhecer a qualidade do ar noutras eras. Vai ouvir como o ser humano é capaz de criar soluções absolutamente inovadoras para as questões climáticas; e como seria relativamente simples resolver, por exemplo, o problema do excesso de dióxido de carbono na atmosfera. Respire fundo: neste ‘A química do clima’, Inês Lopes Gonçalves e Nuno Maulide vão dar o seu melhor para trazer um pouco de luz sobre estes assuntos. Quimicamente falando, claro.REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISGlobal CO2 LevelsThe relentless rise of carbon dioxide New study finds grass fed beef reduces carbon footprintGrain-fed beef vs. Grass-fed beef - Greenhouse gas emissionsClimate change: the greenhouse gases causing global warmingHow does the greenhouse effect work? Greenhouse gases - factsheetEnergy and the environment explainedAre aerosol spray cans still bad for the ozone layer?10 top technologies to keep our cities coolCan this sun-reflecting fabric help fight climate change?The colours of hydrogen: expanding ways of decarbonisationHow do I get an electric shock?Our Planet (Documentário)Como desvendar o quebra-cabeças da origem da vidaBIOSINÊS LOPES GONÇALVESRadialista, locutora e apresentadora de televisão. Na rádio, é atualmente uma d’As Três da Manhã da Rádio Renascença, na televisão é anfitriã do talk show Traz Pr’a Frente, na RTP e RTP Memória. NUNO MAULIDEProfessor catedrático premiado e diretor do Instituto de Química Orgânica da Universidade de Viena. Foi eleito Cientista do Ano na Áustria, em 2018. 
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Nov 10, 2023 • 56min

EP 136 | POLÍTICA: Teorias da Conspiração na Política

Há quem acredite que o Homem não foi à Lua. Há quem diga que os grandes líderes mundiais são…répteis alienígenas! São milhares as efabulações acerca da morte de JFK, e outras tantas as que explicam a morte da Princesa Diana. E são muitos os que pensam que o COVID foi inventado de modo a colocar um chip nos nossos organismos… São as tão famosas teorias da conspiração! Qualquer semelhança entre estas e as teorias científicas não é pura coincidência porque não existem mesmo quaisquer semelhanças. Assim explica José Santana Pereira, no início deste episódio gravado ao vivo no grande auditório do ISCTE.Em conversa com a Ana Sofia Martins, ambos percorrerão as teorias mais conhecidas, explicando como se criam e disseminam de forma rápida. Sendo este um episódio de Política, não ficará de fora a maneira como as teorias da conspiração estão mais ligadas a certos quadrantes políticos, os efeitos que podem ter nas instituições democráticas e as características que nos tornam algumas pessoas mais permeáveis às mesmas.  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEISButter, Michael, e Peter Knight (eds.) (2020). Routledge Handbook of Conspiracy Theories. Londres: Routledge;  Butter, Michael, e Peter Knight (2023). Covid Conspiracy Theories in Global Perspective. Nova Iorque: Taylor & Francis.  Merlan, Anna (2019) Republic of Lies: American Conspiracy Theorists and their Surprising Rise to Power. Nova Iorque : Random House;  Podcast Teorias da Conspiração, Antena 1. BIOSANA SOFIA MARTINSApresentadora, modelo e atriz portuguesa. Foi descoberta por uma agência de modelos aos 14 anos e desde então até vingar na moda, foi um passo. Participou em inúmeras campanhas de publicidade e editoriais nacionais e internacionais. Na televisão, após a sua passagem pela MTV Portugal como apresentadora, estreou-se na representação, num dos projectos de maior sucesso da TVI. O seu currículo conta ainda com projectos de ficção internacionais, com destaque para Devils 2, entre outros ainda por estrear brevemente.A par da sua carreira profissional as causas sociais são uma das grandes preocupações da actriz. Exemplo disso é o apadrinhamento da Casa de Acolhimento Casa Nova.JOSÉ SANTANA PEREIRAJosé Santana Pereira (Nisa, 1982) é professor de Ciência Política no ISCTE, investigador e membro do consórcio Sondagens ICS-ISCTE. Doutorado em Ciências Políticas e Sociais pelo Instituto Universitário Europeu de Florença, tem, nos últimos 15 anos, desenvolvido investigação na área do comportamento eleitoral e da opinião pública, bem como sobre sistemas eleitorais, a relação entre política e entretenimento, ou os efeitos dos média e das campanhas. 
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Nov 3, 2023 • 48min

EP 135 | SOCIEDADE Jovens: o que os move?

«Tu és jovem, não pensas.» «Os jovens não sabem o que querem!» «Esta geração é apática, não vibra com nada.»  «Estes miúdos são uns radicais.»Nesta nova trilogia de episódios a Ana Markl recebe Vítor Sérgio Ferreira para falar sobre os Jovens. Apesar de sempre terem existido, esta condição social é, no entanto, bastante recente e nasce apenas no início do século XX. Surpreendida/o? Prepare-se para mais.  O Vítor vai questionar as ideias feitas relativas aos jovens e evidenciar a ambiguidade de serem rotulados de pouco «interessados» em causas, enquanto são apontados pelo radicalismo com que se envolvem nessas mesmas causas. Quase como se disséssemos (nas palavras da Ana): Manifestem-se, mas sem incomodar as pessoas.  Numa era em que o culto da juventude nunca foi tão exacerbado, é caso para perguntar: «preso por ser jovem ou preso por não o ser», em que ficamos?  REFERÊNCIAS E LINKS ÚTEIS    Estudo - «Os Jovens em Portugal, Hoje» Estudos sobre Jovens e Participação Política, e sobre Justiça Intergeracional  Publicações:  Geração Milénio? Um retrato social e político A arte de construir cidadania Leite, Miriam; Ferreira, Vitor Sérgio; Machado, Valéria (Orgs.) (2019) «Dossiê: Jovens e ativismos em (des)construção: socializações e (in)ações políticas», Práxis Educativa, 14 (3) Vieira, Maria Manuel; Ferreira, Vitor Sérgio (Orgs), (2019) «Juventude(s) do local ao nacional - que intervenção?» Afrontamento  BIOS   ANA MARKL Ana Markl nasceu em Lisboa, em 1979, com uma total inaptidão para tomar decisões, pelo que se foi deixando levar pelas letras; licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas porque gostava de ler e escrever, mas acabou por se formar em Jornalismo pelo CENJOR. Começou por trabalhar no jornal Blitz para pôr a render a sua melomania, mas extravasou a música e acabou por escrever sobre cultura e sociedade para publicações tão díspares como a Time Out, o Expresso ou mesmo a Playboy. Manteve o pé na imprensa, mas um dia atreveu-se a fazer televisão. Ajudou a fundar o Canal Q em 2010, onde foi guionista e apresentadora. Finalmente trocou a televisão pela rádio, um velho amor que ainda não consumara. Trabalha desde 2015 na Antena 3 como locutora e autora.  VÍTOR SÉRGIO FERREIRA É doutorado em Sociologia, com especialidade de Sociologia da Educação, Cultura e Comunicação, pelo ISCTE-IUL, Portugal (2006). Atualmente, é investigador principal no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É coordenador do grupo de pesquisa LIFE – Percursos de Vida, Desigualdades e Solidariedades, e vice-coordenador do Observatório Permanente da Juventude. 

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