

Endörfina com Michel Bögli
Michel Bögli
Uma iniciativa que resgata e valoriza a história dos atletas e pessoas que vivem o endurance. Cada episódio leva o ouvinte a uma viagem no tempo, com um enfoque único e curioso a respeito das origens, histórias e motivações dos convidados. Aqui os convidados ficam à vontade para falar livremente sobre os temas mais importantes das suas vidas e carreiras. Vou atrás dos fatos que formaram o caráter e forjaram esses seres humanos a se tornarem grandes campeões da vida. Em mais de três anos do projeto, conversei com dezenas de ciclistas, corredores, nadadores, mountain bikers, triatletas e corredores de aventura. Também já passaram pelo programa personalidades, executivos, pilotos de corrida, treinadores, nutricionistas, médicos, psicólogos e organizadores de eventos esportivos. Pura inspiração!
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Jan 11, 2024 • 2h 35min
#336 Alessandra Cima
Já morando na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, a dificuldade para conseguir manter-se nadando a fez parar com o esporte. Alguns anos depois, cursando a faculdade na Capital Federal ela ingressou no polo aquático para voltar a ter contato com a natação. Em 2004 foi convidada a participar da sua primeira prova de águas abertas, no Lago Paranoá. Continuou nadando por mais dois anos, até se afastar novamente. Em 2013, quando já morava com a sua família nos Emirados Árabes Unidos, ela voltou a nadar para se preparar para uma travessia na Turquia, que acabou sendo cancelada. Entre 2015 e 2016, ela que já praticava a corrida, participou de alguns revezamentos em provas de triathlon e algumas aulas de bike indoor. Juntamente com uns amigos havia combinado de participar de uma prova de Ironman antes dos 50 anos. As três modalidades não couberam na sua rotina e ela então decidiu ficar apenas com a natação e entrar de vez nas travessias oceânicas em busca de realizar um sonho adormecido da adolescência: cruzar o Canal da Mancha a nado. Quando em 2017 conseguiu uma vaga na lista candidatos, começou a sua jornada de preparação. Naquele mesmo ano, então com 42 anos de idade, nadou o estreito de Bonifácio, entre a Sardenha e a Córsega. No ano seguinte, participou do desafio do Leme ao Pontal para em julho, depois de 16h24’ e 61km percorridos sob condições totalmente adversas, finalmente chegar a nado na França, depois de ter partido da Inglaterra. Sonho realizado, porém, o custo físico e psicológico foram altíssimos e ela precisou de alguns meses para se reorganizar e desafiar-se novamente. Escolheu nadar da Ilha Robben, na África do Sul, até o continente e participou da prova das 20 Pontes de Manhattan. Depois de fazer as pazes com as águas frias, em 2022 foi a primeira brasileira nadar através o gélido Canal do Norte, entre a Irlanda e a Escócia. Em 2023 ela nadou nada mais nada menos que o estreito de Cook na Nova Zelândia, os canais de Catalina, Molokai e de Gibraltar. Conosco aqui a quase psicóloga que se tornou comunicóloga, vencedora da travessia Batalha de Rande de 2022 e a segunda brasileira na história a conquistar a Tríplice Coroa da natação de águas abertas. Uma pessoa comum que ousou realizar feitos extraordinários, a santa-mariense Alessandra Rossi Cima. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Você conhece a Boven? Há mais de uma década, a Boven gerencia projetos e negocia a entrada de novos clientes no mercado livre de energia. Com uma equipe experiente e muito bem preparada, a Boven se compromete com os bons resultados, atuando através de escritórios espalhados pelo Brasil. Descubra as vantagens de ser livre e saiba se sua empresa também pode ingressar nesse mercado que agora em 2024, está disponível para mais de 100 mil novos consumidores. Você pode economizar até 30% nos seus gastos com energia. Seja livre, informe-se e saiba mais acessando o site boven.com.br Boven, energia que inspira.

Jan 4, 2024 • 1h 26min
#335 Raíza Goulão
Ela descobriu o mountain bike somente no final da adolescência. O contato com a natureza e competições combinaram com a sua energia e estilo de vida. Decidiu que queria viver do esporte. Depois das primeiras competições em sua cidade natal, foi selecionada para participar do projeto da atleta Jaqueline Mourão e aos poucos foi ganhando destaque, primeiro em provas regionais, depois nacionais e internacionais. Realizou o sonho de representar uma equipe européia, aonde adquiriu muita experiência e conquistas importantes. Terminado seu contrato voltou ao Brasil e após alguns meses competindo por uma equipe nacional, descobriu que a alta carga de treinos aliada a uma dieta restritiva, colaboraram para que ela apresentasse a síndrome da deficiência de energia relativa no esporte. Isso lhe custou a queda no rendimento durante mais de um ano, enquanto passava por um tratamento para restabelecer sua saúde. Com o tempo foi sentindo-se melhor e aos poucos recobrou a confiança em si mesma. A volta ao topo foi repleta de obstáculos, mas ao mesmo tempo uma grande oportunidade de evoluir e crescer internamente. Ela foi Bi-Campeã Pan-Americana sub23, Campeã Pan-Americana em 2018, Bi-Campeã da Brasil Ride e Penta Campeã Brasileira de XCO. Em 2022 foi Campeã Brasileira de XCC, Maratona e da CIMTB. Nos Jogos Pan-Americanos de 2023, mesmo sofrendo uma queda, conquistou a medalha de bronze. Conosco aqui a administradora, empreendedora, cafezista que aprendeu a aceitar os desafios da vida, a mentora do projeto que leva o seu nome. A mountain biker que quer ir além dos títulos e conquistas, para quem a palavra legado significa a marca que se deixa em alguém. Até hoje a única pirenopolina olímpica, Raíza Goulão Henrique. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Você conhece a Syncros? A icônica marca de acessórios e componentes nasceu em uma garagem no Canadá em 1986, quando dois amigos criaram e produziram artesanalmente a partir do alumínio, o primeiro componente de bicicleta do mercado com uma verdadeira alma tecnológica. Avançando no tempo, hoje a Syncros equipa todas as bikes da SCOTT e continua a desbravar territórios inexplorados, buscando sempre aplicar em seus produtos a mágica combinação entre resistência, leveza e ergonomia. Desde as suas conhecidas mesas e selins, passando pelos suportes de caramanhola, bombas, faróis, manoplas e multiferramentas, que estão sendo continuamente aprimorados e aperfeiçoados, até famoso cockpit integrado Fraser IC SL, uma obra de arte de engenharia utilizada pelo supercampeão Nino Schurter, a Syncros continua a desafiar os limites do desempenho. Visite uma revenda SCOTT e se surpreenda com a variedade de opções que a Syncros pode oferecer para sua bike, seja ela qual for. Siga @scott_bike_brasil. Um oferecimento de @BOVEN_ENERGIA. Você conhece a Boven? Há mais de uma década, a Boven gerencia projetos e negocia a entrada de novos clientes no mercado livre de energia. Com uma equipe experiente e muito bem preparada, a Boven se compromete com os bons resultados, atuando através de escritórios espalhados pelo Brasil. Descubra as vantagens de ser livre e saiba se sua empresa também pode ingressar nesse mercado que agora em 2024, está disponível para mais de 100 mil novos consumidores. Você pode economizar até 30% nos seus gastos com energia. Seja livre, informe-se e saiba mais acessando o site boven.com.br Boven, energia que inspira!

Dec 28, 2023 • 2h 10min
#334 Hugo Farias
Meu convidado de nasceu na Capital do Brasil há 44 anos e praticou basquete dos 10 aos 18 anos. Filho de um pai militar e uma mãe empresária, decidiu ingressar no curso Tecnologia em Processamento de Dados. Depois investiu em uma pós em Segurança da Informação e Gestão Empresarial. Durante mais de duas décadas, procurou, a cada oportunidade, se aperfeiçoar profissionalmente e construiu uma carreira sólida em TI. Casou-se e teve um casal de filhos. Foram anos focados em dar uma boa condição de vida para a sua família e garantir uma aposentadoria tranquila. À exceção do tênis, que praticou por alguns anos, o esporte foi deixado de lado quase totalmente. Em 2019, ano que completaria 40 anos de idade, começou a treinar para participar de uma maratona. Em setembro participou da maratona de Buenos Aires. No ano seguinte, decidiu iniciar no triathlon. A pandemia adiou a sua estréia, que aconteceu somente em 2021. Internamente algo o estava incomodando. A dedicação quase total à carreira e a distribuição desigual do seu tempo entre a família, o trabalho e ele mesmo, parecia não fazer mais muito sentido. Em poucos meses resolveu pedir demissão para iniciar uma nova fase em sua vida. Para marcar essa transição, decidiu correr 366 maratonas seguidas, em 366 dias. Planejou e planilhou um projeto, avaliou os riscos, montou uma equipe de apoio e partiu para a sua grande empreitada pessoal. Ao longo de um ano inteiro e 15.569km percorridos, ele impactou não apenas a sua família e comunidade de corredores, mas uma quantidade enorme de pessoas que se surpreenderam com o tamanho do desafio. Conosco aqui o maratonista e agora empreendedor, em sua mais recente versão, repaginado, atualizado e com um novo propósito, ele, que provou que pessoas comuns são capazes de realizar coisas impossíveis, o brasiliense Hugo Leonardo Sousa Farias. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Um oferecimento da @pinkcheeksbrasil Idealizada e desenvolvida por mulheres apaixonadas por esportes, a Pink Cheeks é uma marca brasileira que está há 10 anos no mercado. Pioneira no segmento de dermocosméticos de alta performance e inovando com o conceito do sportcare. Reconhecida pela grande expertise em proteção solar devido aos altos fatores de proteção UVA e UVB, a Pink Cheeks conta com linha completa para proteção facial, corporal e até capilar, com produtos de alta qualidade e alta resistência à água e ao suor. A linha também possui produtos que minimizam os atritos causados pelos movimentos repetitivos durante a prática esportiva, desenvolvidos especialmente para atletas, por atletas. Além da inovação com o conceito de sportcare, o diferencial da Pink está na união da proteção de alta performance, beleza e multifuncionalidade, e conta com uma linha completa de maquiagem com proteção solar resistente à água e ao suor. Os produtos são altamente indicados para qualquer tipo de atividade, possuem fórmulas veganas, sem parabenos, são fáceis de utilizar e muito agradáveis no contato com a pele. Os produtos da Pink Cheeks podem ser utilizados a partir dos dois anos de idade. www.pinkcheeks.com.br/endorfina Utilize o cupom ENDORFINAPINK e ganhe um desconto. @pinkcheeksbrasil

Dec 21, 2023 • 1h 54min
#333 Ludmila Lucas
Nascida no interior do Rio Grande do Sul, quando criança, minha convidada praticou natação e balé. Além disso, o esporte não foi algo muito presente em sua vida até muitos anos depois. Em Porto Alegre ela cursou administração de empresas e aos 25 anos de idade começou a praticar a corrida e dava algumas pedaladas. Profissionalmente empreendeu em uma loja de moda feminina e em 2016, mudou-se para São Paulo, onde conheceu sua cara metade. Em uma viagem ao Japão, ambos decidiram subir o Monte Fuji. Apesar de totalmente despreparados, gostaram da experiência. De volta ao Brasil e já pensando em novas aventuras, ela começou a praticar musculação e crossfit. Em 2017 fez um curso de escalada e ambos tentaram chegar ao topo do Monte Elbrus. No ano seguinte, subiram o Kilimanjaro e depois se casaram. A dupla seguiu fascinada com o montanhismo e fizeram a primeira tentativa de escalar o Aconcágua. Quanto mais tempo passavam nas montanhas, mais se questionavam a respeito do estilo de vida e da rotina maluca da vida urbana. Nos últimos anos, ambos vinham se dedicando a fugir da zona de conforto. Em 2019 visitaram 14 países, trabalharam muito e dormiram pouco. Comemoraram a entrada do ano de 2020 do jeito que mais gostavam, no topo do Monte Roraima e foi lá que eles começaram a discutir a sério a ideia de largar tudo e se jogar no mundo. No primeiro dia útil de janeiro surgiu uma oportunidade e eles não deixaram escapar. Seria o ano da tão sonhada volta ao mundo. Ela, depois 6 anos como empreendedora, 118 modelos, 296 variações e um total de 5.469 peças de roupas enviadas para suas clientes e amigas, fechou as portas rumo ao desconhecido. O plano inicial consistia e visitar quase 30 países, a maioria deles exóticos e pouco conhecidos. Ela teve coragem de sair em busca de viver um sonho. Apenas um mês, mas oito países depois, a pandemia começou a fechar as fronteiras e eles escolheram as Ilhas Maurício como retiro, até que as coisas melhorassem. Quando deu, voaram para a Itália e de lá, à medida que as coisas foram arrefecendo, voltaram a viajar, escalar e conquistar os cumes de diversas montanhas ao redor do globo. Entre um cume e outro, ela ainda se dedicou às corridas de montanha e participou dos 45km da Verbier Marathon, dos 55km da Gran Trail Courmayeur, dos 40km da MCC by UTMB, dos 66km da Ida Half Ultra e dos 60km da Sky Trail Julian Alps. Ela ousou seguir um chamado interno, que dizia a ela todos os dias “vá, mesmo que com medo, mesmo que não seja a decisão mais fácil porque você não quer mais ficar, porque aqui você nunca estará satisfeita, porque você tem alguém que também quer ir contigo e porque o maior risco, é o de nunca ir.” Conosco aqui a atleta amadora que passou a dedicar sua vida aos esportes de montanha e às práticas de alpinismo, escalada em rocha e em gelo, corrida em trilhas, esqui e trekkings ao redor do mundo. A sétima brasileira a chegar ao cume do Monte Everest, que ao lado do marido foi o primeiro casal de brasileiros a chegar ao topo do mundo, direto de Praga, na República Tcheca, a bageense Ludmila Ianzer Jardim Lucas. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Dec 14, 2023 • 2h 30min
#332 Lívia Bustamante
Durante a infância, minha convidada de hoje praticou bastante esporte. Natação, balé, jazz, judô e handebol. Com 5 anos de idade ela participou de uma corrida de rua. Quando tinha 14 anos, passou a sofrer de transtorno alimentar, motivada pela vontade de ser como as mulheres das capas de revista. Um dia, porém, a mulher da capa foi a rainha do triathlon nacional, Fernanda Keller. A modelo era uma atleta, de um esporte que ela nunca havia ouvido falar. No ápice da doença ela foi apresentada uma pessoa diferente e passou, então, a querer ser como a Fernanda, mas o triathlon ainda estava muito longe da sua realidade. Alguns anos depois, conheceu um programa de treinamento de triathlon dentro da Unicamp, onde estudava. Cansada do ambiente das academias de ginástica, ela passou a treinar para a modalidade e livrou-se do transtorno alimentar. Seu sonho de adolescente finalmente se realizou e sua vida mudou completamente. Logo em sua estréia na modalidade, pedalando em uma mountain bike ela venceu a sua faixa etária. Hoje ela é tricampeã do Fodaxman, já cruzou as linhas de chegada de provas como o Patagonman, duas vezes do UB 515, do Ultraman da Austrália, quatro vezes do Mundial de Ironman no Havaí e no ano passado, enfrentou o temido Norseman, principal prova do triathlon extremo no mundo, realizado na Noruega. O triathlon não apenas a transformou, como a salvou do transtorno alimentar. Ela deve a vida ao esporte e por isso, segue firme e forte na escolha que fez, 20 anos atrás, em busca de se superar a cada dia. Conosco hoje uma bióloga apaixonada por animais e ilhas, nutricionista com pós em nutrição esportiva, triatleta distraída, palmeirense apaixonada pela Barbie e uma YouTuber em um momento sabático, a carioca Lívia Bustamante da Rocha Mendes. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Dec 7, 2023 • 1h 41min
#331 Geraldo Lorenzi Filho
Em sua juventude, meu convidado de hoje praticou o esqui aquático e windsurf. Filho de um médico, seguiu os passos do pai, formou-se em medicina e na faculdade, jogou rugby. Depois, chegou a participar da corrida de São Silvestre. Profissionalmente, seu interesse se voltou para um tema ainda pouco conhecido e principalmente, divulgado, mas que diz respeito a todos os seres humanos: o sono. Conosco hoje, o pneumologista com pós-doutorado em medicina do sono pela Universidade de Toronto, Professor Associado de Faculdade de Medicina na USP, diretor Laboratório do Sono da disciplina de Pneumologia do InCor e do Núcleo Interdisciplinar da Ciência do Sono, co-fundador da Biologix e o praticante de Krya Yoga que foi bi-campeão brasileiro de Rugby, o doutor Geraldo Lorenzi Filho. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Nov 30, 2023 • 1h 38min
#330 Julia Munhoz
Minha convidada aprendeu a nadar quando tinha 8 anos de idade. Dos 9 aos 11 anos dançou balé e fez sapateado. Através do irmão mais velho, que era triatleta, teve contato com a modalidade. Em 2017, recebeu um convite para experimentar o triathlon. Ela tinha apenas 12 anos. Já em sua estréia, deu uma amostra do que estaria por vir. Foi terceira colocada no Campeonato Brasileiro infantil e no já ano seguinte, sagrou-se campeã. Em 2019 venceu o Triathlon SESC São Carlos e o Damha Sprint, foi Campeã da etapa de São Paulo do Brasileiro Juvenil, segunda colocada nas etapas de Maceió e do Rio de Janeiro, Campeã do triathlon qualificatório para o Sul-Americano, realizado em Brasília, e da prova enduro do Campeonato Paulista, etapa de São Carlos. No ano da pandemia, aproveitou para aperfeiçoar-se física e tecnicamente, o que trouxe a oportunidade de integrar a seleção brasileira em dois training camps realizados na cidade de Rio Maior, em Portugal. Lá mesmo, ela venceu na categoria juvenil o Campeonato Português de Aquathlon. Em 2021 foi vice campeã na elite ao mesmo tempo em que venceu a categoria júnior da Copa Brasília de Triathlon e Campeã Brasileira Júnior. No ano seguinte, foi Campeã Paulista, Campeã do GP Extreme Sprint, Campeã dos Jogos Sul-Americanos da Juventude, Campeã Sul-Americana Júnior e obteve duas sétimas colocações, no Pan-Americano Júnior e na American Cup, nessa última largando na elite. Ao final de 2022 foi eleita a melhor triatleta júnior da América do Sul. Senhoras e senhores, garotas e garotos, sentada aqui à minha frente está a atual Campeã Brasileira de Triathlon, uma representante do futuro do triathlon nacional e ao que tudo indica, mundial. Uma mulher que vem representando muito bem o sangue novo do triathlon, oxigenando as artérias dessa modalidade já quarentona, a jovem triatleta carlopolitana Julia Mercaldi Munhoz. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Nov 23, 2023 • 1h 55min
#329 Isabella Lacerda
Ela é mais uma convidada que vem das Minas Gerais. Nascida em Itaúna, iniciou na prática esportiva aos 5 anos de idade através da natação. Em sua adolescência participou das primeiras competições na natação, no futsal e, posteriormente, na corrida de rua e no trekking. Aos 17 anos sua paixão pela bicicleta, que sempre esteve presente em sua vida, atingiu o nível competitivo através das corridas de aventura. Em 2008 optou em mergulhar de cabeça no mountain bike, já visando a sua evolução na modalidade e a busca por realizar o sonho olímpico. Nos anos de 2009 e 2010, participou de dois projetos para jovens ciclistas idealizados pela atleta multi olímpica Jaqueline Mourão. Em 2010, após um intercâmbio no Canadá, sagrou-se Campeã Brasileira sub-23. Em 2013 iniciou o seu ciclo olímpico em busca da vaga. Nesse período foi Campeã da Copa Internacional de MTB três vezes consecutivas, Campeã Brasileira de XCO em 2014 e Vice-campeã em 2013 e 2015. Teve também a oportunidade de representar o Brasil em etapas da Copa do Mundo e do Campeonato Mundial, no Campeonato Panamericano, nos Jogos Pan-Americanos e Jogos Sulamericanos. A vaga olímpica não veio, mas ela ficou, na época, entre as 25 melhores mountain bikers do mundo. Em 2017 foi acusada de doping e suspensa por quatro anos das competições. Alegando inocência, ela abriu mão de apelar da decisão devido ao altíssimo custo do processo. Foram quatro longos anos em que ela continuou se dedicando ao ciclismo, treinando bastante e orientando outras pessoas interessadas em usufruir da sua experiência no mountain bike. Em 2021, agora mãe, retornou às competições com uma terceira colocação e desde então, vem aumentando sua coleção de conquistas e títulos, em busca de se tornar não apenas uma melhor atleta, mas de dar o exemplo para seu filho e admiradores, que com trabalho, fé e perseverança, é possível dar a volta por cima. Conosco aqui a ciclista profissional que foi Bicampeã Brasileira de XCO, Bicampeã Brasileira de XCM, Penta Campeã da Copa Internacional, Vice Campeã Brasileira de XCC, Vice Campeã Pan-Americana de XCM, Campeã da Brasil Ride e Bicampeã da Brasil Ride Espinhaço, a itaunense Isabella Moreira Larcerda Grossi. Inspire-se! SIGA e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se.

Nov 16, 2023 • 2h 10min
#328 Michele Cézar
Influenciada pelo irmão, minha convidada de hoje começou a correr aos 5 anos de idade, em um projeto social. Criada pela mãe, ela é a caçula de quatro irmãos. Participou de corridas de rua como a São Silvestrinha, versão infantil da São Silvestre enquanto dava os primeiros passos na pista. Aos 9 anos, já vencia algumas competições. Para superar um trauma vivido numa represa, decide que deveria aprender a nada e busca, então, sozinha, o patrocínio de uma academia. Na infância e adolescência, correu dos 200 metros aos 3.000 com obstáculos e fez parte da equipe de atletismo do colégio. Com o passar dos anos, ela foi aumentando as distâncias nas corridas de rua, até chegar às maratonas. Participou do Cruce de Los Andes e de algumas provas de triathlon. Hoje, vem se dedicando à aos treinos para a maratona para Boston. Conosco aqui a educadora física, professora da Escolinha de Triathlon de Jundiaí, corredora, ciclista, ex-praticante de acro yoga e dançarina de flamenco, influenciadora digital e mais importante, mãe dos gêmeos Dom e Gael. Uma mulher que aprendeu a treinar na hora que dá e que acredita que o bem sempre vence, a curitibana Iolanda Michele Cézar. Inspire-se! _________________________________________________________________________________ Gostou? Assista outros episódios do Endörfina no YouTube ou ouça TODOS os episódios no seu app preferido de podcasts. Toda quinta-feira uma nova e inspiradora conversa no seu app preferido de podcasts! INSTAGRAM: https://www.instagram.com/endorfinabr/ SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/36HedSceb1w6RZTnMCZZRi?si=580d111dbc894df2 Contribua também com este projeto através do Apoia.se: https://apoia.se/endorfinapodcast Saiba mais em https://endorfinabr.com #endorfina #podcast #corrida

Nov 9, 2023 • 1h 59min
#327 Daiane Luise
Ela nasceu em Rio Negro, cidade com pouco mais de 30 mil habitantes no interior do Paraná. Cresceu em meio à natureza e praticando ginástica rítmica dos 10 aos 17 anos de idade. Aos 15 anos começou as escalar na rocha e teve contato com o montanhismo. Em 1996 passou a competir na escalada esportiva, que estava iniciando por aqui. Em 2001 sofreu um acidente grave em uma escalada e a recuperação levou três anos para que ela voltasse a escalar. Durante esse período, conheceu as corridas de aventura, mergulhando de cabeça na modalidade, o que ajudou na sua recuperação física e emocional. Participou de diversas provas curtas e longas e alguns anos depois, com o chegada das corridas de trilha no Brasil, passou também a competi-las. Formada em Educação Física, é personal trainer especializada em performance esportiva. Foi patrulheira em uma estação de esqui e instrutora de esqui adaptado para deficientes. Integrou o grupo de socorro em montanha do Marumbi, no Paraná, e fez um curso avançado de primeiros socorros em áreas remotas. Quando passou alguns meses na cidade de Chamonix-Mont-Blanc, fez um curso de performance em corrida de montanha e aproveitou para aprimorar a sua escalada alpina. Trabalhou no Acampamento de Aventura para crianças, como instrutora e treinadora de escalada em Curitiba e chegou a colaborar na organização de eventos de escalada e corridas de trilha. Sua paixão pelo esporte e natureza a levaram a explorar o mundo. Seja para escalar, competir ou subir altas montanhas, viajou para a Argentina, Bolívia, França, Suíça, África do Sul, Tailândia, Canadá e Estados Unidos. Em 2018 teve a oportunidade de realizar uma parte de um thru hiking no Canadá e desde então passou a se interessar também pelas longas caminhadas. No ano seguinte percorreu sozinha a trilha do Mont-Blanc e esse ano teve a oportunidade de realizar Hayduke Trail, uma das trilhas mais difíceis dos Estados Unidos, com quase 1300km de extensão. Conosco aqui hoje professora de edução física, aventureira, escaladora, montanhista e thru hiker rio-negrense, uma mulher que ousa voar para onde o vento a levar e para quem o sofrimento é diversão, Daiane Luise de Souza. Inspire-se! ________________________________________________________________________________ Gostou? Assista outros episódios do Endörfina aqui ou ouça TODOS os episódios no seu app preferido de podcasts. Toda sexta-feira novos vídeos no YouTube. Toda quinta-feira uma nova e inspiradora conversa no seu app preferido de podcasts! INSTAGRAM: https://www.instagram.com/endorfinabr/ SPOTIFY: https://open.spotify.com/show/36HedSceb1w6RZTnMCZZRi?si=580d111dbc894df2 Contribua também com este projeto através do Apoia.se: https://apoia.se/endorfinapodcast Saiba mais em https://endorfinabr.com