Endörfina com Michel Bögli

Michel Bögli
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Oct 4, 2018 • 1h 28min

#47 Tim Don

Tim Don estabeleceu um novo recorde mundial justamente aqui no Ironman Brasil em 2017. Há poucos dias do campeonato mundial de triathlon ele fora atropelado enquanto pedalava e sofreu lesões gravíssimas na coluna cervical. O que poderia ser o fim de uma vitoriosa carreira, transformou-se em dedicação e foco. Ele escolheu o caminho mais difícil para a sua recuperação para aumentar suas chances de voltar a competir em alto nível. Ele escolheu a auréola. Agora, há poucos dias do mundial de Kona 2018, Tim está prestes a escrever mais uma importante página na história do triathlon mundial. Nesta conversa inédita e exclusiva para o público brasileiro, você saberá o que é preciso para se tornar um campeão, recordista mundial e o que motivou Tim a enfrentar o maior desafio da sua vida. Aproveitem!
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Oct 4, 2018 • 1h 10min

#47 Tim Don (english)

On this first international episode of the Endörphin Podcast, I couldn’t be happier to welcome a very special guest. It’s not only because he’s a very nice guy, athlete, father and husband. Also because he’s been swimming, cycling and running for the past 26 years, have been a JR world champion, three times Olympian and won several races, including a handfull of 70.3, some of them here in Brazil and in since 2017, protagonized two of the most impressive recent stories in the sport of triathlon. Tim Don set a WR of 7h40’23” for an IM distance event, the fastest ever, right here at the IM Brazil. A few months after, only two days before Kona, he was hit by a car while riding his bike, causing a severe neck vertebrae injury that almost could have put him aside forever. He decided not to give up. Instead, he chose the hard path for a higher chance of racing again. He chose the halo and today, only a few days before his comeback at the World Championships in Kona, he’s set to write a new chapter in triathlon history. Please give it up, for Tim Don! Enjoy!
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Sep 27, 2018 • 2h 16min

#46 Mário Roma

Seguindo os passos de outro notório português, este gajo de olhos azuis aportou no Brasil, mais específicamente no Rio Grande do Norte há 28 anos. Diferentemente do descobridor europeu do nosso continente, o jovem Mário estava em busca de curtir a vida na famosa praia da Pipa. Velejador profissional por muitos anos, deu a volta ao mundo à bordo de um veleiro e foi recordista da travessia do Atlântico, entre diversos títulos europeus e duas Olimpíadas. Já estabelecido no Brasil, constitui família e abriu sua própria agência de comunicação. Através da bicicleta, outra paixão em sua vida, descobriu mais duas vocações: desafiar-se também sobre as duas rodas e ajudar no desenvolvimento do esporte, seja através da criação de uma marca própria de bicicletas ou através da organização de eventos esportivos de altíssima qualidade. Estou falando aqui do Brasil Ride e seus desdobramentos no ciclismo estrada e também na corrida à pé. A caminho de organizar a 9a. edição da conceituada prova de mountain bike em etapas, realizada por aqui, Mário também conseguiu aliar sua paixão ao trabalho. Com vocês, este paciente lisboeta radicado em Botucatu, mountain biker, colecionador de bicicletas, esquiador nas horas vagas e pai das belas Giulia e Sophia, o simpático Mário João Ramos Roma. Aproveitem!
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Sep 20, 2018 • 1h 48min

#45 Ronaldo da Costa

Ele iniciou na corrida aos 16 anos de idade, atraído pela premiação da prova. A data ele jamais se esqueceu, foi no 30 de maio 1987. O tempo nos 10km foi de 40’20”, o que lhe garantiu um inesperado 2. lugar e quinhentos cruzeiros no bolso. Trabalhando então numa olaria para a prefeitura de Descoberto, Minas Gerais, ele gostou da experiência e resolveu continuar participando das corridas da região. Mudou-se para Juiz de Fora para trabalhar numa fábrica de máquinas de escrever e competia pela equipe da empresa. Descontente com a vida na "cidade grande", aos 19 anos resolveu voltar para sua cidade natal e continuou a correr. Os resultados cada vez melhores o levaram a passar por diversas equipes, sempre em busca de melhores condições de se sustentar e treinar. A vitória na famosa São Silvestre em 1994 pela equipe Pé de Vento o colocou de vez no ról dos atletas de destaque da corrida de rua da época. Quatro anos depois, na Alemanha, ele colocou seu nome definitivamente na história do atletismo mundial ao estabelecer a marca mais rápida até então para uma maratona, com o incrível tempo de 2h06’05”. Com vocês, o simpático e divertido Ronaldo da Costa. Aproveitem!
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Sep 13, 2018 • 1h 50min

#44 Márcio May

Mais um ciclista talentoso que veio do sul do país e que durante 18 anos representou a seleção brasileira em diversas provas do esporte, da pista à estrada. Iniciou no esporte em 1986 e por pouco mais de duas décadas calcula ter pedalado algo próximo a 600 mil km! Neste período venceu inúmeras provas, participou de 3 olimpíadas e foi tetra-campeão da Volta de Santa Catarina. Mesmo se afastando das competições como profissional, Márcio nunca e aposentou do ciclismo. Seja representando marcas icônicas da modalidade, organizando desde 2007 a prova que leva o seu nome, criando e confeccionando as próprias roupas de ciclismo, seja participando de diversas provas na categoria máster, como a Brasil Ride. Márcio é um daqueles caras que vive pela bicicleta. Com vocês, direto de Brusque, a cidade dos tecidos, Márcio May. Aproveitem!
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Sep 6, 2018 • 1h 42min

#43 Hugo Prado Neto

Curitibano radicado em Belo Horizonte, Hugo é o que se pode chamar de um atleta de alto nível. Não apenas pelos seus resultados, mas também pelo seu nível de conhecimento e expertise técnicas e fisiológicas. Além de ter sido triatleta, ciclista e atualmente um mountain bike profissional, Hugo estudou e se formou em Ciências do Exercício e dos Esportes, com ênfase em fisiologia do exercício pela Universidade da Flórida, em Gainesville. Mas não pense que ele estava na terra do tio Sam apenas para treinar e passar horas em filas nos outlets. Ele se graduou com muito êxito, tendo recebido diversas premiações acadêmicas. Entre elas, talvez a mais importante tenha sido o convite para se tornar um membro da Golden Key Society. Uma espécie de clube do melhores alunos dos EUA. Uma curiosidade: o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, por exemplo, também faz parte deste clube entre outras figuras públicas importantes. O que chama a atenção para a história do Hugo, é que além de buscar sempre ampliar e atualizar seus conhecimentos (também é técnico certificado pela USAt, USA Cycling, Carmichael Training Systems e Training Peaks) e de usa-lo a seu favor, na prática, no seu dia a dia como atleta gerando resultados mais que impressionantes como tricampeão do 12h de MTB, vice-campeão Brasil Ride 2015, bi-campeão da Copa Big Biker, entre outros, é que ele optou em compartilhar todo este conhecimento através da OCE, uma assessoria esportiva voltada para o alto nível. Aproveitem!
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Aug 30, 2018 • 3h 11min

#42 Paulo Cezar Rotella (@correndoporai)

Meu convidado de hoje não fez nenhum Ironman para menos de 9 horas, muito embora seu melhor tempo numa maratona pura, tenha sido na casa das 3h05’. A primeira corrida da qual participou foi a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento de São Paulo, em 1999, quando tinha 17 anos. Porém, a corrida realmente entrou na sua vida após o divórcio, em 2012, quando morava no Paraguai. Mesma época que resolveu lançar o perfil “Correndo por aí” no Instagram. Um ano depois, participou da sua primeira maratona e então decidiu treinar para um Ironman. Se mudou para Buenos Aires à trabalho e começou a jornada até estrear seu primeiro triathlon em Floripa, no ano de 2015. Até hoje já foram ao todo 5 provas de Ironman, sete 70.3, uma travessia 14 Bis e mais sete Maratonas. Morando atualmente em Brasília, este caipira jogador de rúbgi que por acaso se tornou diplomata, apaixonado por São José dos Campos, sua cidade natal e pela cultura do triathlon, divide seu tempo entre o filho adolescente, a esposa e nadadora Izabella, seus livros, reuniões sobre as mudanças climáticas no mundo, uma rotina de treinos e muita dedicação aos seus mais de 35 mil fãs no Instagram. Com vocês, o idealizador do @Correndoporaí, o bem humorado Paulo Cezar Rotella Braga. Aproveitem!
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Aug 23, 2018 • 1h 52min

#41 Poliana Okimoto

Poliana começou a nadar muito cedo, aos 2 anos de vida. O gosto pela água a fez levar o esporte cada vez mais a sério, até o ponto em que começou a se destacar das amiguinhas nas competições. Então, já com idade suficiente para entender o que o esporte significava, dedicou-se ainda mais e os títulos começaram a vir. Ela quebrou recordes e foi adquirindo um gosto especial pelas competições mais longas na piscina (800 e 1500 metros). Daí então, foi levada pelo marido para o mundo das maratonas aquáticas, nadando os 5 e 10km em águas abertas. Prova pela qual conquistou mais títulos e vitórias, tornando-a famosa numa modalidade ainda pouco conhecida aqui na terra do futebol. Com a fama veio também a cobrança. Na mesma intensidade, uma grande decepção: Poliana, vítima de uma hipotermia severa foi forçada a abandonar no sétimo quilômetro a prova olímpica, justo quando era uma das favoritas ao título, em Londres 2012. Superada a depressão e com as energias renovadas, iniciou um novo ciclo olímpico, rumo ao Rio 2016, onde conquistou a tão sonhada medalha olímpica. Passada a euforia da conquista, era hora de reagrupar e avaliar o cenário. Foi quando ela e o treinador e marido, Ricardo Cintra, resolveram em 2017 deixar o esporte de alto rendimento para trás e iniciar uma nova fase em suas vidas. Estas e outras histórias nós ouviremos agora, aqui no Endörfina. Com vocês, a primeira nadadora brasileira a ganhar medalhas em mundiais e também em Jogos Olímpicos, a atual recordista brasileira nos 1500 metros em piscina longa e escritora nas horas vagas, a grande Poliana Okimoto Cintra.
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Aug 16, 2018 • 1h 39min

#40 Alexandre Maximiliano

Carioca de alma e espírito, este oceanógrafo e professor de educação física, apaixonado pelo esporte da redonda desde a infância, correu muito atrás da bola e de pipas numa época em que ainda era seguro uma criança brincar pelas ruas. Um dia sonhou em ser triatleta. Afinal, já praticava natação e chegava primeiro que seus colegas nas pipas que perseguia. Morando na cidade onde surgiu o nosso esporte, foi fácil começar a competir. Estreou em 1987, foi bronze no Ironman do Havaí na categoria até 24 anos (1995), mesmo ano em que foi vice–campeão do Troféu Brasil e foi bronze também no campeonato sul-americano de 1996. Sagrou-se hexa-campeão carioca de duathlon entre outros títulos! Mais um talentoso corredor que este esporte teve, era sempre motivo de preocupação para seus concorrentes, saindo da T2. No ano 2007 deixou de competir profissionalmente para dedicar-se a passar toda sua experiência e conhecimento a outras pessoas, à frente da START Assessoria Esportiva. De lá para cá já passaram pela suas mãos mais de 4 mil triatletas e corredores. Hoje dedica-se não apenas à tirar as pessoas do sedentarismo, mas também a melhorar seus tempos em maratonas. E como ele mesmo gosta de dizer aos seus alunos: “correr não é fácil, mas quando os resultados aparecem, a satisfação é imensa!”. Como vocês, o carioca gente boa, tenista e kitesurfista nas horas vagas, Alexandre Anesi Maximiliano. Aproveitem!
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Aug 9, 2018 • 2h 3min

#39 Renata Falzoni

Esta paulistana formada em arquitetura pelo Mackenzie tornou-se fotógrafa e video-repórter no final dos anos 70 e começo dos 80. Foi organizadora de provas de MTB e uma das fundadoras dos Night Bikers, primeiro grupo organizado de pedaladas noturnas pela cidade de SP. A paixão pela magrela e o sonho de tornar-la mais respeitada como meio de transporte e de transformação, a fez militar em prol das duas rodas pelo Brasil todo. Apresentou por mais de uma década seu programa na multinacional ESPN, se candidatou a vereadora, cobriu diversos eventos esportivos e rodou o mundo para mostrar as mais diversas faces do universo sobre duas rodas. Os cabelos vermelhos e levemente desgrenhados dão o tom da personagem, que se mistura com o ser humano inquieto, sonhador e idealista. O formato e a linguagem de seus vídeos, hoje concentrados no seu portal BIKE é LEGAL, são referência a qualquer candidato que queira se aventurar pela cobertura jornalística do mundo da bicicleta. Com vocês, a jovem Renata Falzoni. Aproveitem!

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