Estadão Analisa com Carlos Andreazza

Estadão
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Jul 18, 2023 • 26min

Saga vai ter fim? O que está travando o acordo entre Mercosul e UE

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da 3ª Cúpula entre a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia (UE), com uma missão em sua bagagem: pacificar o caminho para um acordo entre Mercosul e o bloco europeu. Atualmente, os últimos detalhes do acordo entre os dois blocos esbarra em divergências na área ambiental. Em março, a União Européia encaminhou documento com revisões do acordo, mas o Brasil rechaçou. Outro ponto que ainda não é consenso entre os blocos é a possibilidade de que empresas sediadas no Mercosul participem em pé de igualdade de licitações no bloco europeu, e vice-versa. Na prática, o acordo dificulta que governos deem prioridades às empresas locais para estimular a produção interna, por exemplo. A ratificação do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia representaria uma vitória geopolítica para o Brasil, sobretudo no momento em que o governo Lula procura articular uma estratégia para não desagradar nem os Estados Unidos e nem a China. Afinal, o que representa para o Mercosul este acordo com a União Européia? Qual o tamanho da vitória política para Lula, caso consiga ratificar este acordo? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Goulart Menezes, professor do instituto de Relações internacionais da UnB e coordenador do núcleo de estudos Latino-americanos O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 17, 2023 • 23min

Caso Barroso: a politização de ministros do STF e a crise institucional

Na semana passada, uma declaração do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, gerou uma crise institucional entre os poderes. Durante um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), em Brasilia, o magistrado disse que “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia.” Após o evento, parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmaram que vão entrar com um pedido de impeachment contra o magistrado. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “infeliz” a fala do ministro Luís Roberto Barroso. Após a repercussão, o Supremo Tribunal Federal informou, em nota, que a frase dita por Barroso “‘nós derrotamos a ditadura e o bolsonarismo’ referia-se ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”. Após as críticas de Rodrigo Pacheco, o ministro afirmou também que não pretendia “ofender os 58 milhões de eleitores do ex-Presidente” Jair Bolsonaro. Afinal, qual deve ser o limite na atuação pública dos ministros do Supremo Tribunal Federal? Existe, de fato, uma politização do STF? O episódio pode resultar em consequências jurídicas para Barroso?   No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor da FGV Direito-SP e autor do livro “Catimba Constitucional”, sobre a história recente do Supremo, Rubens Glezer. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Daniel Brito Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 15, 2023 • 25min

Tecnologia #281: #Start Eldorado: Redes modernas no centro dos negócios - 1

O Start Eldorado, programa de rádio pioneiro sobre tecnologia e transformação digital nos negócios e na sociedade, mostra a primeira parte da conversa sobre o cenário e a importância das redes robustas e modernas, protegidas e dotadas de inteligência artificial, e também da orquestração de boas soluções de conectividade nos ambientes de negócios, recebendo dois entrevistados: Ricardo Mucci, country manager da Cisco no Brasil, e José Renato Gonçalves, CEO da NEC no Brasil. O programa vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Eldorado FM (107,3 - SP) e canais digitais, com a apresentação de Daniel Gonzales.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 14, 2023 • 22min

Geladeira mais barata? A aposta do governo para aquecer a indústria

Durante um evento oficial nesta semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aventou a possibilidade do governo criar um programa de subsídios para baratear produtos da chamada linha branca (geladeiras, freezers, lavadora de roupas, entre outros). Ainda durante o processo de votação da Medida Provisória que retomou o programa Minha Casa, Minha Vida, o setor tentou emplacar a disponibilização, custeada pelo Governo, de eletrodomésticos. A lógica para justificar o projeto agora, segundo o setor, está no fato de que novos produtos lançados pela indústria têm maior eficiência energética. Depois de acumular 18 meses de queda nas vendas, o setor de eletroeletrônicos registrou um semestre de alta de 13% entre janeiro e junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Caso o programa de subsídios de eletrodomésticos prospere, o Brasil deve observar uma invasão chinesa no setor. As gigantes, como Gree, Midea, Hisense e TCL, preparam uma ofensiva no mercado brasileiro, avaliado como de grande potencial de consumo para itens das linhas branca e marrom. O grande número de habitantes no Brasil, e o potencial de demanda a ser explorado chamam muito a atenção dos chineses. A maior parte das fabricantes chinesas miram o mercado de televisores por conta do alto valor de faturamento do setor, que chega a ser duas vezes maior do que o de lavadoras.  Afinal, aumentar subsídios da linha branca é bom ou ruim para a economia do País? O Brasil tem espaço fiscal para abrigar essa política? Como lidar com a invasão chinesa no setor? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, ouvimos o economista e professor de MBAs da FGV, Robson Gonçalves. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg, Gabriela Forte e Daniel Brito Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 13, 2023 • 24min

Brasil a caminho de se tornar um país evangélico

O censo realizado em 2010 já projetava que até 2032 o Brasil passaria de um País católico para uma nação evangélica. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da Metrópole, da USP, igrejas evangélicas abriram cerca de 17 novos templos em média, diariamente, no Brasil em 2019. Mesmo sem os dados consolidados do atual censo do IBGE sobre religião, é possível constatar esse crescimento através das últimas eleições. O Blog De Dados em Dados, no Estadão, e produzido por Bruno Soller, mostra que mais de 30% dos eleitores se definem como evangélicos. Até por isso, houve um crescimento também de representantes desse grupo dentro dos parlamentos brasileiros. Hoje, cerca de 20% dos deputados federais na Câmara e 16% dos senadores pertencem a vertentes evangélicas, que são muito ligadas a pautas de costumes, como a questão do aborto. O voto dessa classe ainda é um mistério para os analistas, pois não existe uma coesão de pensamentos. Em 2014, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, Dilma venceu com boa margem. Em 2018, Bolsonaro ganhou com mais de 70% dos votos e, em 2022, apesar de vencer, Bolsonaro recuou mais de 15% no total. Afinal, o que esperar de um Brasil cada vez mais evangélico? O que muda na sociedade brasileira com o crescimento desse dogma na política? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre este assunto com Sérgio Ribeiro dos Santos - coordenador e professor nos cursos de História e Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 12, 2023 • 26min

Brasil pode adotar modelo de Portugal na política antidrogas?

O debate sobre a descriminalização das drogas no Brasil já tem data para ser retornado: 2 de agosto. Neste dia, o Supremo Tribunal Federal, vai voltar a analisar um recurso apresentado em 2011, após o flagrante de um homem que portava 3 gramas de maconha dentro do centro de detenção provisória de Diadema (SP). A Defensoria Pública questiona decisão da Justiça de SP que manteve o homem preso. Entre outros pontos, a defesa diz que a criminalização do porte individual fere o direito à liberdade, à privacidade, e à autolesão. Até o momento, três ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes – votaram, todos a favor de algum tipo de descriminalização da posse de drogas. Em paralelo, um país que é apontado como exemplo de legislação no combate ao uso de drogas, através da descriminalização, tem enfrentado problemas de segurança relacionados ao tema. Em 2001, Portugal descartou anos de políticas punitivas e adotou a redução de danos ao descriminalizar o consumo de todas as drogas para uso pessoal, incluindo a compra e posse de suprimentos para 10 dias.  Recentemente, as taxas de overdose atingiram o máximo em 12 anos e quase dobraram em Lisboa de 2019 a 2023. O crime, incluindo roubo em espaços públicos, aumentou 14% de 2021 a 2022. A polícia atribui esse crescimento, em parte, ao uso de drogas. Afinal, as políticas de descriminalização do uso de drogas são efetivas do ponto de vista da saúde? Devemos tratar essa questão como sendo de saúde ou segurança pública?  No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o psiquiatra Dartiu Xavier, coordenador do ambulatório de dependência química da Unifesp. Participa também do episódio com depoimentos Juliana Nogueira, presidente da Família da Esperança, entidade que mantém a Fazenda da Esperança - referência no trabalho de acolhimento e recuperação de jovens que decidiram deixar as drogas. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 11, 2023 • 24min

É possível construir uma direita moderada com a sombra de Bolsonaro?

O processo de aprovação da reforma tributária mostrou que há uma cisão na direita, fruto do comportamento radical do ex-presidente Jair Bolsonaro. O próprio PL, partido de Bolsonaro, não votou de maneira uniforme a PEC na Câmara dos Deputados. Um bom exemplo dessa divisão foi a reunião no PL às vésperas da votação da reforma, em que o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), foi massacrado e ofendido por defender o texto. Mas, se analisarmos as repercussões em relação a atitude dos bolsonaristas, dá para perceber um movimento que começa a se distanciar do extremismo ideológico. Aliado histórico de Jair Bolsonaro, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, subiu o tom das críticas, e classificou o ex-presidente como um líder de extrema direita e disse que ele está isolado. O movimento do governador Tarcísio de Freitas mostra que há um novo caminho para a direita, sem Bolsonaro? No Congresso, o PL vai equalizar uma oposição distante deste tipo de radicalismo ideológico? Para debater essa questão, nós convidamos para o ‘Estadão Notícias’ de hoje, o professor de Filosofia da FAAP e Coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP, Luiz Bueno. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 10, 2023 • 23min

As vitórias de Haddad e os desafios que têm pela frente

Visto com desconfiança quando foi nomeado ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) tem colhido algumas vitórias importantes junto ao Congresso Nacional, como a aprovação do novo Arcabouço Fiscal e a Reforma Tributária. O que lhe rendeu elogios de alguns importantes políticos pela sua articulação sobre os temas. O quadro atual é diferente do começo de trabalho, quando comprou brigas dentro da gestão petista por defender o fim das desonerações sobre o preço dos combustíveis, ou até mesmo querer aprovar um projeto que levasse a taxação de lojas onlines, principalmente, as que vendem produtos chineses. Dentro do governo, na estrutura ministerial, Fernando Haddad conseguiu alianças importantes, como a do vice, Geraldo Alckmin, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet. Aliás, o ministro tem funcionado também como uma espécie de bombeiro para diminuir a tensão entre governo e Banco Central, por causa da taxa de juros. Apesar das conquistas recentes, os desafios que o cercam não são nada simples, especialmente em relação ao déficit das contas públicas e o crescimento robusto da economia. Afinal, essa “lua e mel” com o Congresso e o mercado deve permanecer? Politicamente, Haddad se coloca como o principal player na sucessão de Lula? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a colunista de economia do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 8, 2023 • 24min

Tecnologia #280: #Start Eldorado: programação mais fácil impulsiona negócios

O poder do low-code para um futuro com menos custos e mais clientes no Start Eldorado. As plataformas de programação low-code são ferramentas que ajudam na criação de aplicações de negócios de forma intuitiva, com a utilização de interfaces visuais, poupando tempo, recursos e reduzindo a demanda por profissionais altamente qualificados, aumentando assim a agilidade e a produtividade das empresas, digitalizando a criatividade de cada pessoa na corporação. Para falar sobre isso e as aplicações desses sistemas, o Start recebe Daniel Scuzzarello, CEO da Siemens para a América do Sul, que conversa com o apresentador Daniel Gonzales. O Start vai ao ar às 21h, na Eldorado FM 107,3 e canais digitais, todas as quartas-feiras.See omnystudio.com/listener for privacy information.
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Jul 7, 2023 • 35min

Brasileiro vai pagar menos impostos? Entenda ponto a ponto a reforma tributária

Numa votação histórica e após décadas de tentativas sem sucesso, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira, 6, o texto-base da proposta de reforma tributária, com um placar folgado de 382 votos a favor e 118 contrários. O principal ponto está na simplificação do modelo arrecadatório, ao unificar três tributos federais (IPI, PIS e Cofins), um estadual (ICMS) e um municipal (ISS). Eles vão ser substituídos por um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual – um federal e outro para Estados e municípios. O governo diz que a reforma não vai aumentar a carga tributária total do País. Isso significa que eventuais aumentos em um setor serão compensados por reduções em outros. De acordo com o texto, a reforma deve gerar crescimento adicional da economia superior a 12% em 15 anos. Hoje, isso representaria R$ 1,2 trilhão a mais no PIB de 2022. Afinal, qual é o impacto que essa reforma terá diretamente na sua vida? Quais são os setores mais beneficiados? Como vai ser a transição? E quais são as principais críticas a ela? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, quem responde essas e outras perguntas são os repórteres do Estadão, Beatriz Bulla e Luiz Guilherme Gerbelli. E ainda acompanhe neste episódio uma breve homenagem ao ator, diretor, dramaturgo e militante das artes e da política, José Celso Martinez Corrêa, que nos deixou aos 86 anos em São Paulo, após sofrer graves queimaduras em um incêndio na terça-feira (4), no seu apartamento, no bairro do Paraíso, onde vivia com o marido, o ator Marcelo Drummond. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência.Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

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