

Estadão Analisa com Carlos Andreazza
Estadão
O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.
Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.
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Dec 22, 2023 • 33min
Colunistas de 'Política' fazem balanço do 1º ano do governo Lula-3
O primeiro ano do terceiro mandato de Lula vai terminando e com pautas focadas nas questões econômicas do Brasil. A reforma tributária na reta final e um ambiente político “levemente estável” ajudaram a criar as condições para a Bolsa encerrar o ano em alta, embora o mercado avalie que, em muitos aspectos, o governo mais atrapalhou do que ajudou. Lula já disse que os resultados das ações do governo ainda vão aparecer e projetou que, no ano que vem, a disputa eleitoral deverá repetir uma polarização ideológica similar a que ocorreu nas eleições de 2022. Segundo o presidente, a economia vai crescer no mínimo 3% e os empregos devem chegar a 2 milhões. Na articulação política, Lula se deparou com o desmantelamento do chamado presidencialismo de coalizão. Quem dá as cartas agora é o fortalecido Congresso Nacional, cada vez mais faminto por nacos do orçamento e cargos no primeiro e segundo escalão. O presidente fecha o primeiro ano sem uma base governista sólida e estável.O petista enfatizou também a criação do programa Desenrola, que busca facilitar negociações de pessoas que tenham o nome no Serasa; o plano Brasil Sem Fome, que busca tirar o país do mapa da fome; e o Novo PAC, que busca trazer infraestrutura para diferentes regiões. Afinal, o balanço do governo, neste primeiro ano, é positivo ou negativo? Quais os desafios que Lula vai enfrentar em 2024? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos falar sobre o assunto com as colunistas de ‘Política’ do Estadão, Vera Rosa e Monica Gugliano. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Vitor ReisSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 21, 2023 • 30min
Guiana x Venezuela: Repórter que visitou Essequibo conta como é a região
A região de Essequibo, que hoje pertence à Guiana, passou a fazer parte do noticiário, após o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, promover um referendo para sugerir a anexação do local ao país. O conflito é histórico e se intensificou após uma grande quantidade de petróleo ser encontrada na região. Essequibo tem cerca de 160 mil km2 e é habitado por cerca de 25 mil pessoas, dos mais de 791 mil habitantes da Guiana. 80% dos que residem nesta área são indígenas originários desse território. O local é rico também em recursos minerais, destacando-se ouro, bauxita e urânio, o que atrai um grande número de garimpeiros. Além disso, a região conta com outros recursos naturais, como os produtos da floresta e a própria água, seja para consumo, seja como potencial hidrelétrico. O governo brasileiro monitora a crise entre Venezuela e Guiana para evitar que o Brasil seja usado como "instrumento" de um "incidente diplomático" entre os vizinhos. O repórter do Estadão, Luiz Henrique Gomes, visitou a cidade de Lethem, que tem três mil habitantes, e faz parte do Essequibo, distante apenas 15 minutos da fronteira com o Brasil, e conversou conosco no ‘Estadão Notícias’ sobre como a população vê este conflito, e como vivem os habitantes da região. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 20, 2023 • 26min
Por que é tão caro viajar de avião no Brasil?
O Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor) e as maiores companhias aéreas do País anunciaram nesta segunda-feira, 18, as primeiras medidas para redução dos preços das passagens aéreas. O anúncio foi focado na promessa de maior volume de promoções. O presidente da Azul, John Rodgerson, anunciou a oferta de 10 milhões de assentos por até R$ 799 no ano que vem. Já o presidente da Gol, Celso Ferrer, anunciou a oferta de 15 milhões de assentos por até R$ 699. No entanto, esses já são os valores dos tickets médios nas viagens pelo Brasil, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Especialistas apontam que o preço das passagens subiu por uma combinação de fatores, como a alta do dólar e o aumento do preço do combustível das aeronaves. Além disso, o setor passa ainda por uma crise e ainda está tentando se reestruturar do período da pandemia da Covid-19, onde os voos foram escassos O governo também aposta em impactos positivos do Voa Brasil, que será anunciado na segunda quinzena do próximo mês. O programa destinará passagens por até R$ 199 para aposentados e beneficiários do Programa Universidade Para Todos (Prouni). Afinal, por que o preço das passagens é tão caro no Brasil? As medidas anunciadas pelo governo e pelas aéreas terão algum impacto? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Jurema Monteiro, presidente da ABEAR (Associação Brasileira de Empresas Aéreas). Ouvimos também o depoimento do gerente comercial, Gerônimo Tonelli Sobrinho, que resolveu fazer o trecho entre São Paulo e Porto Alegre de carro por causa dos altos preços das passagens O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 19, 2023 • 26min
Bolsonaro, Juscelino e intentona: o que aguarda Gonet na PGR
O subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco tomou posse nesta segunda-feira, 18, como procurador-geral da República, pregando que sua gestão, ‘em seu agir técnico’, não vai buscar ‘palco nem holofote’. Segundo Gonet, o Ministério Público Federal vive um ‘momento crucial na cronologia da república democrática’, de ‘reviver na instituição os valores constitucionais’. Em breve discurso, Gonet deu ênfase para a harmonia entre os Poderes. “É pressuposto para o funcionamento proveitoso e resoluto do próprio Estado Democrático de direito. A isso o Ministério Público deve ater-se e é isso o que lhe incumbe propiciar”, frisou. Paulo Gustavo Gonet Branco assume o comando da PGR com uma série de desafios: assumir processos sensíveis no Supremo Tribunal Federal (STF), que miram o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, do atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva; lidar com o rescaldo de tensões entre o Ministério Público Federal e a Suprema Corte; atuar nos mais de mil processos sobre os atos de 8 de janeiro; e ainda se posicionar ante cobranças de transparência no órgão. Durante a cerimônia de posse do novo procurador-geral da República, o presidente Lula afirmou que ‘um procurador não pode se submeter a um presidente da República’ ou a qualquer presidente dos poderes. Afinal, o que podemos esperar de Paulo Gonet à frente da PGR? Ele terá uma postura mais moderada, nem tão omisso como Augusto Aras e nem tão punitivista como Rodrigo Janot? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Dias, advogado e professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 18, 2023 • 18min
Morning Call: 2023, o ano Rocky Balboa
O Morning Call | Mercado em 15 minutos faz um balanço de 2023, que se mostrou um ano de muita luta e superação no mercado. Até sexta passada, o Ibovespa teve ganho de 18,65% este ano, depois da última super quarta e de uma certa euforia dos investidores, que levaram a uma alta expressiva do índice de Bolsa de Valores de SP. O último episódio do ano também fala das perspectivas para 2024.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 18, 2023 • 20min
Último ato: a batalha para aprovar a LDO no Congresso
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 foi aprovada na semana passada, na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O projeto segue agora para o plenário do Congresso, composto por todos os deputados e senadores. O relator, Danilo Forte (União Brasil-CE), fez um acordo com o governo e permitiu que os investimentos das estatais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em um valor de R$ 5 bilhões, fiquem fora da meta fiscal. No entanto, o texto limita o contingenciamento, ou seja, o bloqueio de despesas no Orçamento do ano que vem a R$ 22,3 bilhões. Esse valor impossibilita a tentativa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de ter um déficit zero nas contas públicas. Além disso, a LDO determina um calendário para o governo empenhar os recursos de emendas individuais, a que cada parlamentar tem direito, e de bancada estadual. Ambas são impositivas, ou seja, obrigatórias, o que reduz o poder do Executivo e aumenta o do Legislativo. O temor dos governistas é que o dinheiro saia da conta do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), prejudicando a execução de uma das principais vitrines do governo Lula. Vale lembrar que o governo vem sofrendo derrotas na área econômica, recentemente. O Congresso Nacional derrubou o veto integral do presidente Lula ao projeto que prorroga até 2027 a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores e reduz a alíquota de contribuição previdenciária de pequenos municípios. Afinal, o texto aprovado sobre a LDO é prejudicial ao governo? O que podemos esperar da votação final no Congresso Nacional? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com a repórter de Economia, e colunista do Estadão e da Rádio Eldorado, Adriana Fernandes.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 16, 2023 • 27min
Tecnologia #303: #Start Eldorado: A jornada para a transformação - parte 2
Os avanços da tecnologia e seus impactos na sociedade - com foco na transformação digital acelerada que temos vivenciado e um olhar para o futuro com o qual conviverão as próximas gerações - são os temas de hoje do Start Eldorado, que apresenta a segunda parte do evento "Conexões", gravado na Japan House/SP. O debate reuniu Eduardo Zago de Carvalho, Managing Director LATAM da Equinix, Gileno Barreto, Diretor-Presidente da Prodesp, Paulo Venâncio, diretor de Produtos e Pré-Vendas de Soluções Digitais da Embratel, e José Renato Mello Gonçalves, presidente da NEC no Brasil. Apresentado por Daniel Gonzales, o Start vai ao ar nas quartas-feiras às 21h na Eldorado FM (107,3 - SP), site, aplicativos, canais digitais e Alexa.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 15, 2023 • 24min
Caso Janja: A nova pressão para que o PL das Fake News avance
Parado na Câmara dos Deputados desde maio, o PL das Fake News voltou ao noticiário, após aliados do governo pressionarem para que a proposta seja novamente analisada pelos parlamentares por causa do ataque hacker sofrido pela primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, a Janja. Nas postagens, o hacker intercalou mensagens de cunho sexual com outras direcionadas ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, ao presidente Lula e a políticos em geral. Sem avançar na pauta do Congresso, o projeto foi alvo de forte lobby das chamadas big techs - afinal, elas serão as principais atingidas com a aprovação de uma regulação das plataformas. Setores mais à direita do Parlamento se mostraram mais sensíveis à pressão exercida pelas empresas. Extremamente prejudicial na arena política, as fake news já causaram problemas que extrapolam este segmento e provocaram até a morte de pessoas pelo Brasil. Fabiane Maria de Jesus foi espancada até a morte por moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo, após uma notícia falsa publicada e compartilhada em maio de 2014 no Facebook. Ela foi confundida com uma suposta sequestradora de crianças para rituais de magia negra, amarrada e agredida. O objetivo do projeto é instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet ao estabelecer regras, diretrizes e mecanismos de transparência para redes sociais, como Instagram, ferramentas de busca, como o Google, e serviços de mensageria instantânea, como WhatsApp. Afinal, por que só agora o governo quer pressionar o Congresso Nacional para aprovar o PL das Fake News? Quais os riscos para a sociedade brasileira a ausência de uma regulação das plataformas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Bianca Mollicone, advogada, economista, Mestre em Administração e Doutoranda em Direito na USP, com pesquisa em regulação de plataformas digitais. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 14, 2023 • 26min
Qual o saldo final da COP 28? Acordo entre países vai sair do papel?
Representantes de quase 200 países aprovaram nesta quarta-feira, 13, o documento final da Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-28), em Dubai, que cita a “transição” dos combustíveis fósseis, em um consenso considerado histórico para as conferências contra o aquecimento global. O texto traz linguagem mais forte do que a versão anterior, mas não menciona diretamente a eliminação desses poluentes, como carvão, petróleo e gás natural. Os esforços, segundo o texto, devem ser coordenados de forma que o mundo elimine as emissões de gases com efeito estufa até 2050, com urgência adicional na redução nesta década. Para isso, também aparece a meta de triplicar a capacidade energética renovável até 2030. A posição do Brasil sobre o petróleo, no entanto, trouxe constrangimento para a gestão Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A hesitação do governo sobre os planos de exploração de petróleo na Margem Equatorial do Rio Amazonas foram uma sombra sobre as pretensões de Lula de ser uma liderança na agenda climática. O objetivo do documento final desta COP é ajudar as nações a alinhar os seus planos climáticos nacionais com o Acordo de Paris, o pacto global de 2015 que busca limitar a alta de temperaturas neste século a até 2ºC na comparação com os níveis pré-Revolução Industrial (1850). Mas qual o efeito prático desse acordo? Essas cúpulas do clima produzem ações concretas? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o biólogo Roberto Waack, presidente do Conselho do Instituto Arapyaú e cofundador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Dec 13, 2023 • 24min
Como o bolsonarismo aproveitou posse de Milei para se promover
A presença de Jair Bolsonaro (PL) na posse do presidente argentino, Javier Milei, foi uma aposta da direita bolsonarista para inflar a popularidade do ex-presidente nas redes sociais e transferir capital político para figuras atreladas a seu nome, como o governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Levantamento da FGV Comunicação Rio, feito a pedido do Estadão, mostra que aliados atuaram de forma conjunta para celebrar uma “vitória da direita” e colocar Bolsonaro como uma figura-chave desse campo na América Latina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por outro lado, recebeu a pecha de “anão diplomático” no meio digital por não comparecer ao evento — a militância petista não conseguiu responder à altura. Ao mesmo tempo, os grupos de oposição à direita no Brasil apostam no fracasso do governo de Milei na Argentina, o que refletiria na tentativa da direita em voltar ao poder no Brasil. Entre suas promessas mais radicais e de difícil execução estão o fim do Banco Central e a dolarização da economia argentina. Até por isso, parte da direita não alinhada a Bolsonaro foi mais cautelosa com a vitória do libertário argentino, já prevendo as dificuldades que o governo dele vai enfrentar. O Partido Novo divulgou nota em que considera o triunfo de Milei uma “esperança” para o Brasil e uma “derrota humilhante” para Lula, o PT e todo o governo. Afinal, de que forma a eleição e posse de Javier Milei reacendeu o bolsonarismo no Brasil? A direita ganha mais força e coesão com essa vitória? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o professor de Filosofia na FAAP e coordenador do Núcleo de Filosofia Política do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da PUC-SP, Luiz Bueno. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.