

Estadão Analisa com Carlos Andreazza
Estadão
O novo podcast do Estadão vai trazer o jornalista Carlos Andreazza em um papo reto e sem rodeios sobre os principais assuntos do momento.
Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.
Comece suas manhãs com uma das principais vozes da análise política brasileira.
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Jan 11, 2024 • 22min
A raiz do terror vivido no Equador
O Equador vive um dos piores momentos da sua história na área de segurança pública. O país tem uma escalada da violência extrema. Sequestros de policiais, incêndios de veículos, atentados com bombas e fuga de presos foram registrados ao redor do país, apenas um dia depois de que o presidente Daniel Noboa declarasse o estado de exceção na nação pela fuga de Adolfo Macías Salazar, alias “Fito” — líder de Los Choneros, a maior organização criminosa do país. Além disso, em Guayaquil, homens armados e encapuzados invadiram o estúdio da emissora TC Televisión e ameaçaram os jornalistas e cinegrafistas. Sem dar mais detalhes, a polícia anunciou que controlou a situação no fim da tarde, com “várias prisões” Daniel Noboa assumiu a liderança do Equador em novembro do ano passado com o desafio de acabar com a crise da segurança, mas a dois meses da sua posse, os assassinatos no país atingem níveis históricos, com 40 homicídios para cada 100 mil habitantes. A taxa de homicídios no país em 2022 chegou a 25 mortes a cada 100 mil habitantes. O número é bem maior que a média de homicídios no mundo. Paralelamente, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acompanha a situação dos brasileiros no país. Um brasileiro foi sequestrado por bandidos, e o apelo pelo resgate foi feito pelo filho, Gustavo, nas redes sociais. O Itamaraty afirmou que mantém contato com os familiares e "busca apurar as circunstâncias do ocorrido junto às autoridades locais". Afinal, o que está por trás das ondas de ataques no Equador? Qual a influência dos cartéis de drogas na violência do país? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o Consultor Internacional, e que reside em Guayaquil, Amauri Chamorro. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 10, 2024 • 27min
A nova discussão sobre a ‘saidinha’ de presos
Um projeto de lei que tramita no Senado prevê o fim das ‘saidinhas’ temporárias de presos em datas comemorativas, hoje permitidas pela Lei de Execução Penal. O modelo divide opiniões entre especialistas. Parte defende a manutenção da lei, com aperfeiçoamento nos critérios de concessão; outros dizem que a saída temporária traz riscos de mais crimes. Neste fim de semana, um sargento da Polícia Militar foi morto a tiros em Belo Horizonte, durante perseguição a criminosos. O suspeito era um detento, que obteve o direito da saída temporária e estava no regime semiaberto. Após o crime, o senador e presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), prometeu celeridade na proposta. Em São Paulo, cerca de 4,5% dos detentos liberados pela Justiça para sair provisoriamente da prisão no fim do último ano não retornaram para o sistema penitenciário no período previsto, segundo balanço da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Na prática, agora estão nas ruas 1.566 dos 34.547 presos que tiveram a saída autorizada pelo Poder Judiciário no Estado. O governo federal também demonstrou interesse em aprofundar as discussões sobre o tema. O representante do Conselho de Polícia Criminal e Penitenciária do Ministério de Justiça e Segurança Pública, Alexander Barroso, defendeu a inclusão de mais órgãos públicos nos debates, entre eles o Ministério Público Federal, o Judiciário e a Defensoria Pública. Afinal, as “saidinhas” de presos devem acabar ou precisam ser feitas com maior monitoramento? A medida é efetiva para ressocializar os presos? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar com o advogado criminalista e professor de direito e processo penal, Leonardo Pantaleão. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 9, 2024 • 24min
Hezbollah e a possibilidade de guerra do Líbano com Israel
A possibilidade do conflito que começou com Israel e o Hamas ser ampliado para o Líbano aumentou nos últimos dias, após o número 2 da ala política do grupo terrorista, Saleh al-Arouri, ser morto, em Beirute, capital do Líbano. O grupo terrorista Hezbollah, que apoia o Hamas, iniciou uma série de ataques de foguetes contra Israel. As Forças Armadas israelenses têm revidado cada vez mais. Nesta segunda-feira, uma importante autoridade militar do Hezbollah morreu em um ataque feito pelo país, no sul do Líbano. Antes deste acontecimento, o Hezbollah, tinha tentado limitar seu envolvimento a uma guerra de palavras, bem como a ataques limitados ao longo da sua fronteira sul com Israel. O grupo agia dessa forma para evitar arrastar o Líbano para outro conflito armado com Israel. O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o mais alto diplomata da UE, Josep Borrell, tentam diplomaticamente evitar que o conflito se escale para o Líbano, a Cisjordânia ocupada e as linhas marítimas do Mar Vermelho. O temor é a entrada do Irã, que patrocina o grupo, no conflito, o que poderia obrigar os Estados Unidos a responder militarmente em nome de Israel. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, o Irã fornece ao Hezbollah “a maior parte de seu financiamento, treinamento, armas e explosivos, bem como ajuda política, diplomática, monetária e organizacional”. Afinal, qual o impacto mundial, caso uma guerra de Israel contra o Hezbollah fosse inevitável? Podemos ter o primeiro conflito de nível mundial deste século? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Roberto Uebel, professor de Relações Internacionais da ESPM e de Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 8, 2024 • 16min
Morning Call: Mercado começa a aceitar que os juros nos EUA não vão cair tão cedo
O Morning Call | Mercado em 15 minutos destaca que, depois da euforia pré e pós-Natal, a Bolsa de Valores, os investidores começam o ano mais cautelosos. O programa também traz um balanço aprofundado do mercado em 2023, apresentando as ações que mais subiram no período.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 8, 2024 • 35min
Atos antidemocráticos completam um ano sem chegar nos grandes financiadores
Há um ano, a democracia brasileira foi colocada à prova, após apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadirem a Praça dos Três Poderes e depredarem prédios públicos por não aceitarem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais. O ato foi uma tentativa de desestabilizar o governo eleito. Mas a tentativa de criar um caos foi por água abaixo, e o que se viu foi uma união do executivo, legislativo e judiciário para a reconstrução dos prédios públicos. Para os que invadiram e depredaram o patrimônio de todos os brasileiros restou a força da lei. 102 pessoas permanecem presas pelos atos de 8 de janeiro. Segundo balanço realizado pela Procuradoria-Geral da República, foram 1.412 denunciados até o momento, dos quais 30 já foram condenados, todos responsáveis por vandalismo. As penas variam entre três e 17 anos de prisão. A expectativa para 2024 é que as investigações cheguem aos mentores financeiros e intelectuais. O relatório final da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investigou os atos antidemocráticos, apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de ter sido autor moral e intelectual dos ataques aos Três Poderes. Afinal, quais são as reflexões que podemos fazer um ano após os atos antidemocráticos de 8 de janeiro? Qual o futuro das investigações sobre o caso? Sobre o assunto, vamos conversar com quem acompanhou de perto as depredações dos prédios públicos, e continua acompanhando o desfecho desta história, o repórter do Estadão, em Brasília, Weslley Galzo. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 7, 2024 • 32min
Conteúdo Patrocinado: O Sesi para Todos é um conjunto de soluções educacionais já testadas e aprovadas na rede Sesi que está agora à disposição das escolas estaduais paulistas
O Brasil ainda tem grandes desafios na educação. E esse é um segmento essencial para o desenvolvimento de um País próspero. Por isso o investimento nessa área precisa ser constante. Foi assim que surgiu o Sesi para Todos, um conjunto de soluções educacionais já testadas e aprovadas na rede Sesi que está agora à disposição das escolas municipais e estaduais paulistas.Neste podcast produzido pelo Estadão Blue Studio em parceria com o Sesi-SP, o supervisor técnico educacional do Sesi, Herman Assumpção, e o gerente de ensino superior do Sesi, Luís Martins, falam sobre cada uma desses desafios e soluções com a repórter Bárbara Guerra.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 6, 2024 • 21min
Tecnologia #306: #Start Eldorado: Transformação digital em 2023 - parte 2
O Start Eldorado, programa da Eldorado FM que discute a transformação digital dos negócios e da sociedade, traz a segunda parte da retrospectiva 2023 com trechos de algumas entrevistas que foram destaques ao longo do ano. Com apresentação de Daniel Gonzales, o Start vai ao ar todas as quartas-feiras, às 21h, na Rádio Eldorado (107,3 - SP) e canais digitais.See omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 5, 2024 • 28min
Regulamentar os games é a solução para o vício?
A China resolveu, no final do ano passado, criar regras para tentar controlar o vício de parte da população com os jogos online. O projeto da agência reguladora chinesa pretendia limitar as compras de uma pessoa dentro de um jogo para melhorar seu desempenho, e estabelece metas de combater os comportamentos compulsivos. Após a pressão de empresas, que já tinham perdido mais de US$ 80 bilhões em valor de mercado, as autoridades amenizaram alguns pontos da lei, e aprovaram o funcionamento de 105 jogos, principalmente os produzidos por estas companhias. Dados de uma pesquisa realizada recentemente pela YouGov, multinacional especializada em pesquisa de mercado on-line, mostra que 42,7% dos brasileiros que consomem qualquer tipo de conteúdo dizem que jogam pelo menos de 6 a 7 horas de videogames no computador ou em consoles durante uma semana normal. Em 2022, a USP fez uma pesquisa, coordenada pela doutora em psicologia, Luiza Brandão, com milhares de adolescentes em escolas públicas, e o levantamento mostrou que a parcela de jovens brasileiros que faz uso excessivo de videogames é maior do que a média mundial. Aqui no Brasil existem pelo menos seis projetos de lei que tratam de games, mas sobre o acesso a jogos que tenham algum tipo de violência. Afinal, deveríamos seguir o exemplo da China e regulamentar os jogos eletrônicos? De fato, existe um novo problema de saúde pública com o uso excessivo de videogames? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Luiza Brandão, doutora em psicologia clínica pela USP. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Gustavo Lopes Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 4, 2024 • 33min
Polarização Lula x Bolsonaro vai marcar eleições municipais?
Há menos de um ano das eleições municipais, as principais lideranças políticas já se articulam de olho em eleger o maior número de prefeitos e vereadores possíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, estimulou a militância do PT a nacionalizar a disputa nas eleições municipais de 2024 e afirmou que a polarização entre ele e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve permanecer no embate do próximo ano. Apesar de ter sido condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estar inelegível até 2030, Jair Bolsonaro (PL) pretende usar o capital político nas eleições municipais de 2024 para reeleger aliados em capitais e ampliar o número de metrópoles comandadas pelo partido dele, o Partido Liberal (PL), que vê o ex-presidente como um ativo. A “centro-direita liberal” está se movimentando para ter um projeto que possa chamar de seu em 2026. O plano pretende reorganizar grupos do antigo PFL, DEM, mas está aberto ao PSDB e PP e acena principalmente aos tucanos de centro que viram o partido minguar nos últimos anos. São ideias e propostas para serem defendidas por esse grupo ideológico que ficou à margem da política nacional com a polarização registrada nos últimos anos entre PT e o bolsonarismo. Afinal, o que podemos esperar das eleições municipais? Lula e Bolsonaro podem fazer a diferença no pleito? No ‘Estadão Notícias’ de hoje, vamos conversar sobre o assunto com o cientista político e diretor de projetos do Movimento Voto Consciente, Bruno Silva, e com o coordenador de Política do Estadão, em São Paulo, Ricardo Côrrea. O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.

Jan 3, 2024 • 21min
Renovado, politizado e conflituoso: O que esperar do STF em 2024?
O protagonismo do Supremo Tribunal Federal (STF) na realidade política brasileira não é um fenômeno recente, mas vem se aprofundando ao longo dos últimos anos. Não é por acaso que o Congresso vem estudando modos efetivos de limitar o poder individual dos ministros. O Senado aprovou, em 2023, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita os poderes de ministros do STF. O texto estabelece que os magistrados ficarão impedidos de suspender por meio de decisões individuais a vigência de leis aprovadas pelo Legislativo. A medida também vale para leis analisadas pelos tribunais estaduais. Os atritos entre os dois Poderes envolvem temas como a descriminalização da maconha e do aborto, que foram levados a julgamento no plenário da Suprema Corte. O auge da crise se deu após os magistrados invalidarem a tese de marco temporal das terras indígenas, o que provocou semanas de paralisação do Congresso em retaliação. O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, disse que não é o momento para “mexer” nas regras de funcionamento da maior instância do poder judiciário. O presidente da Casa, o senador Rodrigo Pacheco defendeu também a criação de mandatos para ministros da Corte. Tudo isso ocorre em um ano de mudança nas cadeiras do STF, Luiz Zanin, ex-advogado de Lula, assumiu o posto no lugar de Ricardo Lewandowski. Agora, no final do ano, o Senado aprovou o nome do ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, para o lugar de Rosa Weber. Afinal, o que podemos esperar dessa relação conturbada entre STF e Congresso Nacional para 2024? Quais são as razões para a extrema politização do Supremo no Brasil? O que é preciso ser feito para que a Corte retome sua autoridade e confiança perante à sociedade?O ‘Estadão Notícias’ está disponível no Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google podcasts, ou no agregador de podcasts de sua preferência. Apresentação: Emanuel Bomfim Produção/Edição: Gustavo Lopes, Jefferson Perleberg e Gabriela Forte Sonorização/Montagem: Moacir BiasiSee omnystudio.com/listener for privacy information.