Bom dia, Obvious

Quem nunca se pegou triste ou furiosa depois de ler os comentários de um grande portal de notícias? E quantas vezes, estando online, você já disparou uma resposta um pouco mais ácida do que de costume? Também tem aquele pensamento recorrente de “em que mundo essa pessoa vive, meu deus?” Alerta de spoiler: no mesmo mundo que você, mas em espectros totalmente distintos. Chegamos à reta final da nossa série especial sobre internet e está na hora de falar sobre uma das questões mais incômodas que o mundo online salientou: o conflito. Segundo o pesquisador e especialista em comunicação não-violenta Dominc Barter, “o conflito é um mecanismo de retorno. Um aviso de que alguma coisa mudou e que a situação atual está desatualizada. É como aquela mensagem que aparece na tela do celular falando: você tem uma atualização, deseja instalar? E você tem um botão sim ou não. O conflito é a mesma coisa.” E então, se podemos partir do pressuposto de que sem pequenos embates não existe evolução, quais são os motivos que nos levam a ter tanto medo das opiniões contrárias às nossas? Será que, no fundo, tudo aquilo que mais nos incomoda no outro são as mesmas sombras que guardamos em nós mesmas? E a construção da ponte para o diálogo com o completo oposto, será que um dia acontece? Neste episódio em parceria com a FLOAT, Marcela Ceribelli conversa com o pesquisador de tendências André Alves e com a criativa e criadora da Basel Project, Letícia Gomide. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Se a comparação é um hábito próprio do ser humano, compreender os motivos que nos levam a acreditar na máxima de que a grama da vizinha é sempre mais verde ou, em tempos atuais, que a vida da influenciadora é mais interessante que a nossa não é uma tarefa difícil. Segundo a psicóloga americana Heidi Halvorson, entre outros motivos, nos comparamos porque temos a necessidade de nos mantermos informadas. Então vamos lá: uma das formas de receber informações sobre um determinado assunto é recorrendo a especialistas. A outra, é olhando para as pessoas ao nosso redor, aprendendo de forma prática tudo aquilo que queremos saber. E o que todas nós, sobreviventes de 2020 sabemos, é que se a comparação já era um super problema no mundo “real”, esse labirinto de sentimentos e busca constante por novas informações ficou ainda mais difícil de desbravar no mundo virtual. As redes são implacáveis em escancarar constantemente que alguém é mais querida, mais rica, mais atraente, mais mais evoluída e mais amada do que você. Mas como nós podemos aprender a acionar nossa peneira mental e navegar nesse oceano profundo sem perder nossa direção? No episódio de hoje, Marcela Ceribelli conversa com o psicanalista Lucas Liedke e com a historiadora, pesquisadora e comunicadora, Giovanna Heliodoro. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Nossa, esse feed tá precisando de um pouco de cor... Realmente, esse café da manhã vai gerar likes, impossível croissants floparem. Essa legenda, será que passa o que eu quero pra minha vida? Meu Deus, 30min e nem 100 likes? Vou apagar. CADÊ O ENGAJAMENTO, MEU DEUS? Talvez mais posts políticos? Parece que é isso que tem dado certo na internet. Ou talvez mais selfies... Mas eu odeio meu nariz! Será que eu ganharia dinheiro como influenciadora? Ufa, 200 likes, tenho um bom tweet na minha cabeça, tomara que não me interpretem mal... Você pode até dizer que não é do tipo "blogueirinha", mas nós temos uma verdade para te dizer: no mundo digital, o incentivo a performance é inerente. Afinal, como bem disse Jia Toletino, no mundo real pra existir você precisa apenas andar livre por aí. No mundo virtual, para que os outros te vejam, você precisa agir. O mercado de influência tornou as personalidades mercadoria em potencial, e se estamos prontos para gritar "ação" nos nossos próprios reality shows que estão mais editados que qualquer Keeping Up With The Kardashians, que qualquer postagem pode te levar ao apogeu da internet ou ao cancelamento total. E é aí que vem a pergunta do programa de hoje: dá pra ser você mesma online? No episódio #58 do Bom dia, Obvious em parceria com a FLOAT, Marcela Ceribelli fala sobre a construção de identidade na internet com o pesquisador de tendências André Alves e com a atriz Fernanda Paes Leme. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

A internet é a primeira coisa construída pela humanidade que a humanidade não entende, a maior experiência em anarquia que ja tivemos. É essa frase dita pelo ex-CEO do Google, Eric Schmidt, que abre o papo de hoje. Porque por mais nativo digital que você se sinta ou por mais coração da geração Z que você possa ser, a verdade é que a internet e os efeitos da conexão 24h por dia ainda são mistérios para a humanidade. Você pode até acreditar naquela previsão de que no futuro estar conectado o tempo todo nos parecerá tão absurdo quanto fumar num avião, mas não parece existir uma saída de emergência simples daqui. Ter contato com amigos, se informar em velocidades nunca vistas antes e todas as praticidades e vantagens desse universo não invalidam o fato de que a internet está nos deixando ansiosas. Os algoritmos, talvez estejam destruindo a nossa empatia. A maneira como as notícias chegam até nós, nos faz perder o otimismo. E se somos seres coletivos, quinze minutos no Twitter talvez sejam suficientes para que a emoção daquele grupo passe a ser a nossa. Quais são as emoções da internet hoje? Nesse espisódio em parceria com a FLOAT, Marcela Ceribelli, o psicólogo Lucas Liedke e a escritora, ilustradora e também podcaster Ariane Freitas para descobrir se, de fato, a internet ainda deixa todos nós ansiosos. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Em um mundo onde as personalidades se tornaram mercadorias em pontencial, quem você escolhe ser online? Esse e outros questionamentos serão trazidos por aqui em setembro, com o início de uma investigação do Bom dia, Obvious sobre como o modo que nos relacionamos com a internet é capaz de moldar nossas existências online e offline. Pronta paa mergulhar com a gente nessa série especial de quatro episódios?

"Como assim, você não vai mais comer carne?", "Entendi… mas nem peixe?", "E as proteínas?" Provavelmente, todo mundo que passou pela transição onívoro-vegetariana já escutou essas e outras perguntas sobre as suas dietas que, por mais simples que sejam, ainda causam tanto incômodo e curiosidade na maioria das pessoas. É claro… além de ser uma ferramenta de nutrição do corpo, comer também é um ato de celebração, indulgência e um fortíssimo pilar da construção da cultura de uma sociedade. Mas você sabia que quando uma amiga abre mão do consumo de carne ela está ajudando o planeta em que todas nós vivemos? Pois é: quando uma só pessoa deixa de comer carne em um dia da semana, ela economiza aproximadamente 3.400 litros de água de uma vez. A atitude pode até parecer pequena, mas o impacto que ela causa é gigante. E é por isso que nós estamos aqui hoje: para investigar como a nossa alimentação pode ser uma potente ferramenta de autocuidado, bem estar e transformação social. No Bom dia, Obvious de hoje, Marcela Ceribelli conversa com a chef de cozinha, colunista, pesquisadora e apresentadora, Tati Lund. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

"O amor que existe entre mulheres é singular e poderoso porque nós precisamos amar para nos mantermos vivas. Desde sempre, o amor tem sido a nossa forma de sobreviver." Essa é uma frase da escritora americana e ativista pelos direitos humanos, Audre Lorde. No dia 29 de agosto, é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica e como você deve ter percebido pelo título desse episódio, o programa de hoje será totalmente dedicado a falar sobre as lutas, vivências e desafios dessas mulheres, desde as suas questões mais pessoais, até todos os impasses que elas enfrentam como cidadãs diariamente. Afinal, ser uma mulher lésbica no Brasil de 2020 é um constante ato de coragem e resistência. Neste episódio, Marcela Ceribelli conversa com a gerente de relacionamento com artistas e gravadoras no Spotify Brasil, Ingrid Esser e com a pesquisadora, colunista e também podcaster, Ana Claudino. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Se você carrega culpa, pode acreditar que merece ser punida. Se você carrega vergonha, pode acreditar que precisa se esconder. Se você não se sente amada, pode sentir a necessidade de ser perfeita. Se você se sente desestruturada, pode querer parecer invencível... Essa sequência faz parte da fórmula da auto sabotagem que claramente é bem mais complexa do que qualquer equação matemática como tudo que envolve nosso inconsciente - são aquelas motivações e reações que depois que entramos em processo analítico conseguimos entender da onde vieram. Todas nós precisamos nos questionar de tempos em tempos e isso é bom! Mas quando estamos repetidamente vendo amizades, relacionamentos, trabalho e até saúde indo para os caminhos contrários do que desejamos, chega a hora de se questionar: será que estou vivendo ou apenas me auto sabotando? No Bom dia, Obvious de hoje, Marcela Ceribelli recebe a jornalista e editora de moda, Luanda Vieira, para mergulhar em um mar de reflexões sobre esse assunto. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

Fetiches, fantasias, tabus, vontade demais, vontade de menos, masturbação, romance LGBTQIA+, sexo em baixa, namoros longos, casamento, libido, menage, traição… Ufa! Você ainda nem apertou o play e o Bom dia, Obvious já jogou um monte de polêmica no seu ouvido? Parece que sim, mas é por uma boa causa. Porque além de um monte de polêmica, todos esses assuntos também carregam uma generosa dose de bom humor. E se esse programa é totalmente dedicado à felicidade feminina, existe coisa melhor do que gozar e dar risada? Ok, talvez um brigadeiro ou dinheiro caindo na conta… Mas uma coisa não exclui a outra: rir faz bem, gozar também e é por isso que nós estamos aqui hoje. Nesse programa, Marcela Ceribelli recebe a apresentadora do Prazer, Obvious, Jude Paulla, pra falar sobre sexo, relacionamentos, novos desafios e, é claro, dar boas e sonoras gargalhadas. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc

"Uma mulher na política, muda a mulher. Muitas mulheres na política, mudam a política." Essa frase da ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, serve como um ótimo gancho para este episódio do Bom dia, Obvious. Você já imaginou o que aconteceria com o Brasil caso 50% dos cargos públicos fossem ocupados por mulheres nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos órgãos federais, estaduais e municipais, além de órgãos autônomos? Essa realidade é bem menos utópica do que parece: está acontecendo logo aqui do lado, na Bolívia. Mas o motivo disso parecer tão distante no Brasil está nos resultados da pesquisa do projeto Eleitas, realizado pelo Instituto Update. No programa de hoje, Marcela Ceribelli recebe a cientista social, cofundadora do @institutoupdate e investigadora de novas imaginações políticas, Beatriz Pedreira, para falar sobre o contexto político feminino na América Latina. / Comentários e sugestões no bomdia@obvious.cc