

Psicanálise de Boteco
Alexandre Patricio de Almeida
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Episodes
Mentioned books

Mar 30, 2024 • 54min
O valor das coisas
Nesse episódio, falamos sobre “o valor das coisas”. Por que perdemos a nossa ligação afetiva com as coisas? O que podemos pensar sobre isso a partir da lógica neoliberal de consumo?
Para refletir sobre essas questões, usamos como referência o livro “A po-ética na clínica contemporânea” (Safra, 2004), publicado pela editora Ideias & Letras.
Discutimos também sobre o conceito (e o valor cultural) de “objeto transicional”, desenvolvido por D. W. Winnicott.
Para encorpar este debate, contamos com uma participação para lá de especial, a nossa querida amiga psicanalista e doutora em Psicologia pela PUC-RS, Samantha Dubugras Sá (@samanthasadsa).

Mar 27, 2024 • 47min
Vinho com Lacan: um retorno à Freud
O retorno a Freud é explorado como uma reação à medicalização da psicanálise. Os hosts discutem a diferença entre o eu e o sujeito, destacando a importância do inconsciente. Lacan introduz novos conceitos, como o Real, Simbólico e Imaginário, que formam um novo paradigma teórico. A pulsão, traduzida de forma única, revela a dinâmica psíquica. Além disso, o estágio do espelho é explicado como a formação do eu e a necessidade de reconhecimento. Um diálogo intrigante sobre a clínica analítica e suas intervenções transforma a compreensão do desejo.

Mar 23, 2024 • 1h 17min
Sobre a paixão
Nesse episódio, falamos sobre esse sentimento tão bom, mas ao mesmo tempo tão incômodo que é a paixão.
O que a psicanálise tem a dizer sobre isso? Por que nos sentimos tão alienados de nós mesmos quando vivenciamos uma paixão? Atualmente, as pessoas estão evitando se apaixonar?
Para trabalhar todas essas questões, contamos com a presença da nossa querida amiga psicanalisa e escritora Ana Suy (@ana_suy).
Ah, também traçamos um diálogo belíssimo com o livro "Paixão simples" de Annie Ernaux.

Mar 13, 2024 • 53min
Vinho com Lacan: a vida de Jacques Lacan
Neste encontro, os hosts exploram a vida fascinante de Jacques Lacan, desde suas dificuldades e influências até seu impacto na psicanálise contemporânea. Revelam as complexidades de ler Lacan e como suas ideias desafiadoras se relacionam com o eu. A biografia do autor é contextualizada com referências a seus trabalhos e o ambiente intelectual que o cercava. Além disso, discutem seu conceito de gozo e a ética da psicanálise, enquanto refletindo sobre o papel do analista e o legado que deixou. Uma verdadeira imersão no universo lacaniano!

Feb 6, 2024 • 57min
Enfoque pessoal da contribuição kleiniana
Nesse episódio, fizemos algumas reflexões sobre o texto winnicottiano “Enfoque pessoal da contribuição kleiniana”, de 1962. Desse modo, propusemos algumas comparações das duas linhagens (kleiniana e winnicottiana), no âmbito clínico e teórico - a fim de tornar a discussão ainda mais interessante.
Quais foram as contribuições de Klein para o pensamento winnicottiano? Winnicott se inspirou na Grande Dama da psicanálise ou só teve divergências com ela?
Isso e muito mais vocês irão ouvir nesse episódio.

Jan 30, 2024 • 56min
Geração digital
Neste episódio, discutimos os impactos do uso excessivo das redes sociais em nossa subjetividade e desenvolvimento emocional.
É possível traçar um diálogo entre a psicanálise e as neurociências?
Como pensar nas crises de abstinências causadas pela ausência dos dispositivos eletrônicos?
Quais os efeitos dessas ferramentas para a nossa saúde psíquica?
Todos esses assuntos e muito mais foram tratados nesse encontro.

Jan 23, 2024 • 53min
Morte e finitude
Neste episódio, falamos sobre a angústia da morte e a finitude. Para tanto, usamos como referência o artigo do psicanalista Plínio Montagna: “Corpo vivo: finitude e transitoriedade” (2016).
Além disso, utilizamos como base, para a construção das nossas ideias, o livro “A morte é um dia que vale a pena viver” (2019), da autora Ana Claudia Quintana Arantes.
Passamos também pelas ideias de Freud, Klein e Winnicott.

Jan 8, 2024 • 46min
Angústias de início de ano
Neste episódio, falamos sobre as angústias de início de ano. Para tanto, foi quase inevitável não citar a teoria kleiniana, sobretudo a sua concepção de aparelho psíquico, isto é: a “posição esquizoparanoide” e a conquista da “posição depressiva”.
Para dar corpo às nossas ideias, usamos como referência os textos e os livros:
“Notas sobre alguns mecanismos esquizoides” (Klein, 1946);
“Ataques contra os vínculos (Bion, 1959);
“O paraíso são os outros” (Mãe, 2018);
“Vamos comprar um poeta” (Cruz, 2020).

Dec 27, 2023 • 1h 2min
Freud e o casamento
Nesse episódio, falamos de um tema um tanto quanto polêmico: como podemos pensar o “casamento” a partir da teoria psicanalítica freudiana?
Para tanto, tomamos como referência o novo livro da psicanalista e pesquisadora Maíra Marcondes Moreira (@marc.maira), intitulado “Freud e o casamento: o sexual no trabalho de cuidado” (Autêntica, 2023).
O nosso encontro está forte, potente e inquietante.

Dec 9, 2023 • 53min
Saúde mental e o ódio nas redes
Nesse episódio, falamos dos impactos em nossa saúde mental, produzidos pelo ódio que se espalha nas redes sociais.
Para tanto, usamos a teoria de Melanie Klein e seu conceito de inveja inata (Klein, 1957); e, também, as ideias de Wilfred Bion sobre os ataques contra os vínculos (Bion, 1959).
Além de muita poesia e recortes da filosofia.