

Psicanálise de Boteco
Alexandre Patricio de Almeida
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo). 
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Episodes
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Oct 18, 2025 • 1h 8min
O que os psiquiatras não te contam
 Você já saiu de uma consulta de dez minutos com uma receita na mão e a sensação de que ninguém te escutou de verdade?Nesse episódio, conversamos com @julianabelodiniz, psiquiatra formada pela USP, doutora em Psiquiatria pela mesma instituição e pesquisadora com pós-doutorado na área, além de especialista em pesquisa clínica pela Universidade de Harvard.Juliana é autora do livro “O que os psiquiatras não te contam” (Fósforo, 2025), uma obra que questiona a hipermedicalização da vida e a pressa da nossa cultura em querer silenciar o sofrimento. Falamos sobre o papel da escuta, os limites da medicação e a urgência de resgatar o humano no cuidado em saúde mental. Este é um episódio para pensar o que perdemos quando transformamos a dor em diagnóstico - e o tempo em comprimido. 

Oct 12, 2025 • 50min
Exaustão mental
 Vivemos cansados. Cansados de trabalhar, de responder mensagens, de corresponder a expectativas - e, às vezes, cansados até de nós mesmos. Porém, o que esse cansaço revela sobre a vida psíquica contemporânea?Nesse episódio, partimos de Freud, Winnicott e Byung-Chul Han para pensar a exaustão como sintoma de uma época que perdeu o limite, o brincar e o silêncio. Falamos do superego tirânico, do falso self que performa sem sentir, e da sociedade do cansaço que nos transforma em máquinas de desempenho. 

Sep 21, 2025 • 1h 3min
As duas faces da vingança
 Nesse episódio, falamos sobre as duas faces da vingança: destruição e criação. De Nina em Avenida Brasil a Ana Francisca em Chocolate com Pimenta, passando pela escrita de Tati Bernardi, Annie Ernaux e Édouard Louis, discutimos como a vingança pode ser um motor de transformação. A partir das teorias de Freud e Klein, refletimos sobre o ódio, a reparação e o inesperado sentido do verbo “vingar”: não só devolver a dor, mas fazer germinar algo novo.Estes são os livros que foram mencionados: *A boba da corte (Tati Bernardi, 2025);*A escrita como faca e outros textos (Annie Ernaux, 2023);*Mudar: método (Édouard Louis, 2024). 

Aug 10, 2025 • 1h 2min
O poder da postura
 Nesse episódio, refletimos sobre como impor respeito não tem a ver com gritar, se mostrar superior ou intimidar. Respeito verdadeiro nasce de postura, presença e clareza. A partir das ideias de Freud sobre o narcisismo primário e de Klein sobre identificação projetiva, discutimos como um Eu sólido e limites bem sustentados permitem dizer “não” com serenidade, manter a palavra firme e, ainda assim, preservar o diálogo 

Jul 31, 2025 • 39min
#3: Os perrengues do começo
 No episódio #3, do quadro “Respondendo Perguntas”, falamos sobre “Os perrengues do começo”. Ou seja, discutimos os desafios de quem está iniciando a trajetória em psicanálise. Falamos dos estudos, das dificuldades que surgem durante a formação e dos impasses que aparecem no início da clínica - esse período em que tudo parece incerto, mas que também é cheio de aprendizado. 

Jul 27, 2025 • 48min
Amizade e psicanálise
 No episódio de hoje, falamos sobre a amizade. Sobre os encontros que nos atravessam, os vínculos que sustentam a vida e o espaço de afeto que se constrói para além do sangue ou da obrigação.Com Freud, Winnicott e uma boa dose de experiência, refletimos: o que torna um amigo um verdadeiro continente psíquico?E como a amizade pode ser, muitas vezes, aquilo que nos impede de desabar por completo?Esse bate-papo ficou lindo e emocionante! Compartilhem! 

Jul 16, 2025 • 29min
#2: A briga das abordagens
 Existe uma abordagem melhor que a outra? A psicanálise precisa mesmo escolher um lado? E como é trabalhar com diferentes linhagens sem virar um “Frankenstein teórico”?Nesse episódio, a gente mergulhou nessas duas pergunta, com bom humor, um pouco de polêmica e bastante teoria.Mas já fica aqui um spoiler: para nós, a melhor abordagem é aquela que escuta o sujeito antes de defender um manual. 

Jul 13, 2025 • 47min
Notas sobre a saudade
 Nesse episódio, falamos da saudade.Da infância, dos pais, do que passou, e daquilo que, mesmo ausente, segue vivo dentro da gente. Até porque sentir falta, às vezes, é só mais uma forma bonita de dizer: ainda amo. Ou seja: foi uma conversa sobre lembranças, afetos, literatura e (muita) psicanálise. 

Jul 9, 2025 • 55min
#1: Ética e clínica no digital
 Estreiamos hoje o nosso novo quadro “Respondendo Perguntas”, em que escolhemos uma das muitas (e maravilhosas) perguntas que vocês mandaram na caixinha para responder com profundidade e, claro, um pouquinho de bom humor.Neste primeiro episódio, a pergunta foi direta e certeira: “Como manter um trabalho ético e coerente com a psicanálise e ainda lidar com as pressões do campo digital? Já fomos criticados por isso? Isso afetou a clínica?”Spoiler: a resposta é mais complexa do que sim ou não; e envolve desejo, limites, atravessamentos e bastante análise pessoal. 

Jul 5, 2025 • 47min
Autocuidado ou autocobrança?
 Neste episódio, nós nos perguntamos: quando o autocuidado vira, na verdade, autocobrança? Partindo das nossas vivências e da escuta clínica, refletimos sobre como o discurso do bem-estar tem se transformado em mais uma exigência de desempenho. A psicanálise nos ajuda a distinguir o gesto genuíno de cuidado daquele que apenas repete uma norma social. 


