

Psicanálise de Boteco
Alexandre Patricio de Almeida
Freud explica ou Freud implica? Já passou da hora da psicanálise descer de sua “torre de marfim” e se tornar mais acessível (no sentido mais amplo do termo).
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Neste podcast, o professor e psicanalista Alexandre Patricio abordará temas do cotidiano sob a ótica da teoria psicanalítica. Porém, quem disse que não dá para entender a psicanálise de uma forma mais leve e prática, fugindo dos jargões acadêmicos?
Como em uma mesa de bar, estaremos sempre cercados de amigos e convidados que irão participar frequentemente das conversas.
Também estou lá no Instagram: @alexandrepatricio
Episodes
Mentioned books

Nov 15, 2025 • 51min
Quando um não quer, dois não brigam
Todo mundo conhece o ditado: “Quando um não quer, dois não brigam”, mas será que isso funciona quando olhamos pelas lentes da psicanálise? Nesse episódio, tomamos como base as teorias de Freud, Klein e Winnicott para pensar por que, às vezes, mesmo dizendo que “não queremos brigar”, já estamos dentro do conflito.

Nov 9, 2025 • 48min
A tristeza em uma cultura de performance
Nesse episódio, falo sobre um pouquinho sobre o meu novo livro, “Um elogio à tristeza” (Editora Record, 2025).Proponho uma reflexão sobre como as redes sociais e a cultura da performance moldam nossa relação com a vulnerabilidade (a nossa e a dos outros). Vivemos tempos em que ser feliz virou uma obrigação e, nesse cenário, a tristeza parece não ter mais lugar.Comento como a busca por sucesso e aprovação nos afasta da autenticidade e do direito de simplesmente estar triste, sem culpa ou pressa para “superar” alguma coisa.

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Oct 18, 2025 • 1h 8min
O que os psiquiatras não te contam
Você já saiu de uma consulta de dez minutos com uma receita na mão e a sensação de que ninguém te escutou de verdade?Nesse episódio, conversamos com @julianabelodiniz, psiquiatra formada pela USP, doutora em Psiquiatria pela mesma instituição e pesquisadora com pós-doutorado na área, além de especialista em pesquisa clínica pela Universidade de Harvard.Juliana é autora do livro “O que os psiquiatras não te contam” (Fósforo, 2025), uma obra que questiona a hipermedicalização da vida e a pressa da nossa cultura em querer silenciar o sofrimento. Falamos sobre o papel da escuta, os limites da medicação e a urgência de resgatar o humano no cuidado em saúde mental. Este é um episódio para pensar o que perdemos quando transformamos a dor em diagnóstico - e o tempo em comprimido.

Oct 12, 2025 • 50min
Exaustão mental
Vivemos cansados. Cansados de trabalhar, de responder mensagens, de corresponder a expectativas - e, às vezes, cansados até de nós mesmos. Porém, o que esse cansaço revela sobre a vida psíquica contemporânea?Nesse episódio, partimos de Freud, Winnicott e Byung-Chul Han para pensar a exaustão como sintoma de uma época que perdeu o limite, o brincar e o silêncio. Falamos do superego tirânico, do falso self que performa sem sentir, e da sociedade do cansaço que nos transforma em máquinas de desempenho.

Sep 21, 2025 • 1h 3min
As duas faces da vingança
Nesse episódio, falamos sobre as duas faces da vingança: destruição e criação. De Nina em Avenida Brasil a Ana Francisca em Chocolate com Pimenta, passando pela escrita de Tati Bernardi, Annie Ernaux e Édouard Louis, discutimos como a vingança pode ser um motor de transformação. A partir das teorias de Freud e Klein, refletimos sobre o ódio, a reparação e o inesperado sentido do verbo “vingar”: não só devolver a dor, mas fazer germinar algo novo.Estes são os livros que foram mencionados: *A boba da corte (Tati Bernardi, 2025);*A escrita como faca e outros textos (Annie Ernaux, 2023);*Mudar: método (Édouard Louis, 2024).

Aug 10, 2025 • 1h 2min
O poder da postura
Nesse episódio, refletimos sobre como impor respeito não tem a ver com gritar, se mostrar superior ou intimidar. Respeito verdadeiro nasce de postura, presença e clareza. A partir das ideias de Freud sobre o narcisismo primário e de Klein sobre identificação projetiva, discutimos como um Eu sólido e limites bem sustentados permitem dizer “não” com serenidade, manter a palavra firme e, ainda assim, preservar o diálogo

Jul 31, 2025 • 39min
#3: Os perrengues do começo
No episódio #3, do quadro “Respondendo Perguntas”, falamos sobre “Os perrengues do começo”. Ou seja, discutimos os desafios de quem está iniciando a trajetória em psicanálise. Falamos dos estudos, das dificuldades que surgem durante a formação e dos impasses que aparecem no início da clínica - esse período em que tudo parece incerto, mas que também é cheio de aprendizado.

Jul 27, 2025 • 48min
Amizade e psicanálise
No episódio de hoje, falamos sobre a amizade. Sobre os encontros que nos atravessam, os vínculos que sustentam a vida e o espaço de afeto que se constrói para além do sangue ou da obrigação.Com Freud, Winnicott e uma boa dose de experiência, refletimos: o que torna um amigo um verdadeiro continente psíquico?E como a amizade pode ser, muitas vezes, aquilo que nos impede de desabar por completo?Esse bate-papo ficou lindo e emocionante! Compartilhem!

Jul 16, 2025 • 29min
#2: A briga das abordagens
Existe uma abordagem melhor que a outra? A psicanálise precisa mesmo escolher um lado? E como é trabalhar com diferentes linhagens sem virar um “Frankenstein teórico”?Nesse episódio, a gente mergulhou nessas duas pergunta, com bom humor, um pouco de polêmica e bastante teoria.Mas já fica aqui um spoiler: para nós, a melhor abordagem é aquela que escuta o sujeito antes de defender um manual.

Jul 13, 2025 • 47min
Notas sobre a saudade
Nesse episódio, falamos da saudade.Da infância, dos pais, do que passou, e daquilo que, mesmo ausente, segue vivo dentro da gente. Até porque sentir falta, às vezes, é só mais uma forma bonita de dizer: ainda amo. Ou seja: foi uma conversa sobre lembranças, afetos, literatura e (muita) psicanálise.


