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A antropóloga Debora Diniz, professora da UnB (Universidade de Brasília) e atualmente pesquisadora visitante da Universidade Brown, nos EUA, defende que o feminismo deve transformar as perguntas que cercam o aborto e outros temas.
Em vez de questionar quando a vida humana começa, ela diz, é preciso, em uma democracia laica, se perguntar por que mulheres podem ser presas por abortar.
Na conversa com Eduardo Sombini, a antropóloga afirma que o aborto desperta a fúria em uma sociedade patriarcal porque controlar a reprodução das mulheres permite controlar a reprodução social como um todo e aponta que é preciso desafiar o vocabulário político que separa pautas identitárias de lutas por justiça social.
Diniz acaba de lançar, em coautoria com Ivone Gebara, o livro "Esperança Feminista". Na obra, as autoras apresentam 12 verbos que, para elas, revelam caminhos para uma política feminista.
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