Elon Musk, bilionário e CEO da SpaceX, discute os desafios da exploração espacial. Ele fala sobre a recente missão da cápsula Starliner da Boeing, que retornou sem dois astronautas devido a falhas nos motores. Os astronautas, agora na Estação Espacial Internacional, enfrentam efeitos físicos da microgravidade. Musk também analisa a concorrência com a Boeing e a importância da segurança nas viagens espaciais. Curiosamente, a conversa toca até no consumo de álcool entre astronautas, revelando uma faceta inusitada do cotidiano no espaço.
A cápsula Starliner da Boeing enfrentou falhas críticas que revelaram desafios de segurança e eficácia na corrida espacial moderna.
Os astronautas enfrentam problemas físicos devido à microgravidade, mas continuam a realizar experimentos essenciais enquanto aguardam seu retorno à Terra.
Deep dives
A Missão da Boeing e Seus Desafios
A missão da cápsula Starliner da Boeing para a Estação Espacial Internacional enfrentou vários contratempos significativos, refletindo anos de custos elevados e atrasos no desenvolvimento. Com um investimento superior a 1,5 bilhão de dólares, a Boeing buscava superar os desafios e se posicionar competitivamente em relação à SpaceX. No entanto, falhas nos propulsores e um vazamento de hélio levantaram sérias dúvidas sobre a segurança da cápsula, levando a NASA a decidir pela volta vazia da Starliner. Essa decisão não apenas destacou as falhas de Boeing em cumprir os requisitos da missão, mas também evidenciou as dificuldades enfrentadas na corrida espacial moderna, onde a pressão para garantir a segurança e a eficácia é crucial.
Experiência dos Astronautas
Os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, ambos com vasta experiência no espaço, enfrentaram uma situação peculiar ao terem suas missões prolongadas devido aos problemas com a Starliner. Enquanto aguardam o envio de outra espaçonave para sua volta à Terra, eles se adaptaram ao ambiente da Estação Espacial Internacional, continuando a realizar experimentos científicos e a manutenção necessária. As condições de microgravidade apresentam desafios físicos, como perda de massa muscular e óssea, que requerem exercícios constantes para mitigar os efeitos adversos. Mesmo diante da incerteza sobre seu retorno, a experiência deles e o treinamento são fundamentais para manter a tranquilidade e a eficiência nas operações.
A Competição entre Boeing e SpaceX
A corrida espacial entre Boeing e SpaceX ilustra as mudanças significativas na abordagem da NASA para o transporte espacial. Enquanto a SpaceX conseguiu realizar missões bem-sucedidas e estabeleceu uma operação regular com custos mais baixos, a Boeing luta para satisfazer os termos de um contrato que já se mostra desatualizado. O modelo de contrato fixo da NASA acabou criando pressão sobre a Boeing para reduzir custos, o que pode ter impactado a qualidade e a segurança dos seus desenvolvimentos. Essa dinâmica representa uma transformação no setor aeroespacial, onde empresas inovadoras agora oferecem serviços que antes eram monopolizados por agências governamentais, desafiando a indústria tradicional a reavaliar suas práticas.
No sábado (7), a cápsula Starliner retornou para a Terra sem dois astronautas. A cápsula - feita pela Boeing em um contrato de R$ 8 bilhões da empresa com a Nasa – iniciou em junho sua missão de 8 dias no espaço, mas um defeito nos motores da cápsula fez com os astronautas não pudessem voltar à Terra junto com a Starliner. Agora, a dupla só vai poder voltar para casa em fevereiro, justamente de carona em uma cápsula da concorrente Space X, do bilionário Elon Musk. Para entender a história de como os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams tiveram a estadia no espaço adiada, e o que eles fazem agora na Estação Espacial Internacional (ISS), Natuza Nery conversa com Salvador Nogueira, jornalista de ciência e colunista do jornal Folha de S.Paulo. Salvador relata o tipo de trabalho feito pela tripulação na ISS e explica os efeitos da permanência prolongada no espaço no corpo e na mente humana. “Os músculos não trabalham, os ossos trabalham menos”, diz. Salvador analisa ainda como as falhas na Starliner, da Boeing, se tornaram um problema depois de um contrato bilionário fechado com a Nasa, a agência espacial dos EUA.
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