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Inédita Pamonha 287 - Entre Jerusalém e Atenas

Oct 16, 2025
Clóvis de Barros explora a tensão entre a Bíblia e a filosofia grega como pilares da civilização ocidental. Ele discute as tentativas frustradas de harmonizar esses dois universos, mostrando a incompatibilidade de suas prioridades morais e racionais. Enquanto Atenas valoriza a autonomia pessoal, Jerusalém enfatiza o amor servidor. A comparação entre politeísmo e monoteísmo revela visões contrastantes sobre deuses e a natureza humana. No fim, Clóvis argumenta que essas raízes permanecem inconciliáveis na história do Ocidente.
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INSIGHT

Ocidente Formado Por Duas Raízes Incompatíveis

  • Clóvis de Barros apresenta a tese de Léo Strauss: a civilização ocidental nasce da tensão irreconciliável entre Jerusalém e Atenas.
  • Essa tensão explica porque tentativas históricas de sintetizar Bíblia e filosofia grega fracassaram segundo Strauss.
INSIGHT

Autonomia Versus Amor Servidor

  • Para Strauss, Atenas representa a autonomia como princípio central da filosofia grega.
  • Jerusalém, por seu turno, representa o amor servidor como princípio essencial da Bíblia, criando conflito de fundamentos.
INSIGHT

Subsidiariedade Como Obstáculo À Síntese

  • Strauss afirma que cada tradição só pode instrumentalizar elementos da outra de forma subalterna.
  • Assim, o que é central para uma tradição vira secundário para a outra, impedindo sínteses reais.
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