Andréia Sadi, uma proeminente jornalista que deu a primeira notícia sobre a prisão do general Braga Netto, apresenta detalhes fascinantes sobre a operação da Polícia Federal. Ela explica como Braga Netto estava envolvido em um plano de golpe de Estado e como ele tentou obter informações sigilosas. A jornalista analisa a importância das delações no caso e discute as repercussões políticas dessa prisão. Além disso, Sadi aborda o silêncio de ex-aliados do general e o impacto da situação na política militar brasileira.
A prisão do general Walter Braga Netto pela Polícia Federal destaca sua influência na tentativa de golpe e obstrução de justiça.
As delações de Mauro Cid foram cruciais para as investigações, revelando o papel central de Braga Netto na articulação golpista.
Deep dives
Operação da Polícia Federal e Prisão de Braga Neto
A Polícia Federal prendeu o general da reserva Walter Souza Braga Neto em uma operação discreta, realizada no Rio de Janeiro. Ele foi detido sob a acusação de obstrução de justiça, pois, após investigações em andamento, foi considerado um líder na organização de ações golpistas. A prisão, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, foi baseada em evidências coletadas que mostravam a tentativa de Braga Neto de monitorar as investigações e interferir nelas, interagindo com outras figuras envolvidas nas tramas. Isso não apenas reafirma o seu papel significativo na tentativa de golpe de Estado, mas também sinaliza o crescente enfoque da justiça em figuras de alta patente no contexto militar.
Novas Provas e Delacão Premiada
Desde o início da investigação, havia uma expectativa sobre o momento em que Braga Neto seria preso, especialmente com as delações de Mauro Cid, um de seus associados. Após o testemunho de Cid, que trouxe à tona novas informações sobre o envolvimento de Braga Neto, a Polícia Federal se sentiu confiante de que tinha provas suficientes para a prisão. A colaboração de Cid se tornou crucial, pois ele confirmou que Braga Neto estava ciente e possivelmente envolvido na planeação do golpe. Esta nova dinâmica destaca como as delações impactam diretamente na progressão das investigações contra figuras centrais como o general.
Tentativas de Obstrução e Coeniority de Informações
As tentativas de Braga Neto de obstruir investigações incluem a busca por informações sobre uma delação premiada feita por Mauro Cid, com quem ele tinha laços próximos. A Polícia Federal encontrou documentos que sugeriam que o general estava tentando acessar informações sigilosas sobre o depoimento de Cid. Essas descobertas foram fundamentais para a confirmação de que Braga Neto não apenas temia pelas suas ações, mas estava ativamente tentando influenciar os desdobramentos da investigação. Tal comportamento reforça a percepção de que ele poderia representar uma ameaça contínua ao andamento das investigações se permanecesse solto.
Conexões Militares e Planejamento do Golpe
Braga Neto atuava como um elo entre o núcleo político e as forças armadas, buscando incitar outros militares a se unirem à causa golpista. Sua influência na estrutura militar permitiu que ele tentasse consolidar apoio entre oficiais de alta patente para o planejamento e execução do golpe de Estado. O ministro Moraes também destacou que as investigações revelaram que ele usava seu prestígio militar para mobilizar grupos e recursos a favor de ações controversas. Assim, o papel de Braga Neto vai além de um simples aliado, sendo retratado como uma figura central na articulação para uma possível intervenção militar no governo.
Antes das 7h do sábado (14), a Polícia Federal cumpriu o mandado de prisão preventiva contra o general Walter Souza Braga Netto, alvo do inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado. A notícia foi divulgada primeiro pela jornalista Andréia Sadi, convidada de Natuza Nery neste episódio extra gravado horas depois de Braga Netto ser preso pela PF. Segundo a PF, o general tentou obter dados sigilosos do acordo de colaboração de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. E chegou até a enviar dinheiro aos "kids pretos" — grupo de militares de "forças especiais" — em uma sacola de vinho para financiar a execução do plano de golpe. Depois da prisão, a defesa de Braga Netto afirmou que comprovará que o general não atuou para obstruir as investigações do inquérito. Nesta conversa com Natuza Nery, Andréia Sadi narra por que a prisão - decretada ainda no início da semana – foi cumprida na manhã de sábado. Analisa como as investigações apontam Braga Netto como figura importante da trama do golpe fracassado. E avalia os significados do silêncio e “sumiços” de ex-aliados do general.
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