Durante pelo menos seus 4 anos de mandato, Jair Bolsonaro (PL) incentivou o golpismo entre seus apoiadores, numa série de abusos que expôs milhares de brasileiros aos riscos da pandemia e sequestrou a data da Proclamação da Independência do país. Como reação ao resultado das urnas em 2022, grupos bolsonaristas questionaram a legitimidade do processo eleitoral, bloquearam estradas e fizeram campanas em frente a quartéis das Forças Armadas – uma escalada autoritária que culminou no mais grave atentado contra o Estado Democrático de Direito, neste domingo. Para explicar como este movimento radical se estruturou no Brasil, Natuza Nery conversa com a antropóloga Isabela Kalil, coordenadora do Observatório da Extrema Direita e do curso de Sociologia e Política da Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Neste episódio: - Isabela descreve as três principais características da “extrema direita contemporânea” e o papel do “apito de cachorro” na lógica de mobilização desses grupos; - Para ela, o golpismo pode entrar em uma nova fase “pós-bolsonarista”: um movimento menos numeroso em relação a apoiadores, mas com “maior grau de violência e radicalidade”; - A antropóloga descreve a movimentação em redes da horda bolsonarista e como o discurso "dúbio" do ex-presidente é combustível para o processo de “dissonância cognitiva” de seus apoiadores.
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