A Cúpula dos BRICS traz à tona declarações polêmicas de Trump, que ameaça tarifas sobre os países membros. O Brasil se destaca como mediador em meio a desafios diplomáticos. Discussões sobre desdolarização e a crescente influência chinesa também são abordadas. No Oriente Médio, as negociações de paz entre Israel e Hamas estão em um impasse, enquanto o papel do Irã e o comentário inusitado de Trump como possível agente de paz geram debates intensos. Por fim, a visita de Lula à Argentina levanta questões sobre interferência judicial.
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Brasil quer BRICS multilateral
O Brasil tenta preservar o BRICS como um movimento pelo multilateralismo tradicional.
Isso contrasta com a crescente visão do BRICS como oposição à ordem liderada pelos EUA.
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Trump ameaça contra desdolarização
Donald Trump ameaçou países dos BRICS com tarifas de 10% se adotarem políticas anti-Americanas.
Essa ação visa barrar a desdolarização, que ameaça a hegemonia do dólar.
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BRICS busca distância do confronto com EUA
Países como Rússia, Índia e Indonésia negam que o BRICS seja contra os EUA.
A postura brasileira procura evitar confronto direto com os Estados Unidos.
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No episódio de hoje, falamos sobre os desdobramentos da Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, marcada por fortes declarações do presidente dos EUA, Donald Trump. Ele ameaçou os países-membros com a imposição de tarifas e impôs um novo prazo para que revejam suas políticas comerciais, em especial no que diz respeito à China. Trump também provocou desconforto ao sair publicamente em defesa de Jair Bolsonaro, gesto que irritou o governo brasileiro e acirrou o clima diplomático da cúpula.
No front do Oriente Médio, as negociações por um cessar-fogo entre Israel e Hamas continuam tensas. O Hamas aceitou a proposta dos EUA com modificações, mas Israel considerou as mudanças inaceitáveis, o que dificulta a consolidação de um acordo definitivo.
E na Geleia da Shakira, o presidente do Irã surpreendeu ao conceder entrevista a um influenciador trumpista linha-dura, dizendo que Donald Trump pode representar um caminho possível para a paz — uma fala que gerou reações contraditórias dentro e fora do país.