Thomas Traumann, comentarista da GloboNews, mergulha na crise que Hugo Motta enfrenta no Congresso após um tumulto provocado por parlamentares bolsonaristas. Ele destaca como Motta, ao ser mantido fora de sua cadeira, sai fragilizado dessa situação histórica. Além disso, Traumann analisa a obstrução das votações e suas implicações democráticas, além das novas propostas legislativas que visam alterar prerrogativas e o impacto das pressões externas sobre a política nacional.
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Motim bolsonarista no Congresso
Um motim ocorreu no Congresso devido a um pequeno grupo bolsonarista tentando impor sua pauta antidemocrática.
Esse grupo tentou impedir o funcionamento normal da Câmara e do Senado para proteger Jair Bolsonaro e tumultuar a política.
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Hugo Motta sai enfraquecido
Hugo Motta perdeu força política ao não conseguir controlar a crise que tomou a Câmara.
A resolução do conflito veio por acordo do ex-presidente Arthur Lira, não de Motta, mostrando sua fragilidade.
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Blindagem da política brasileira
O pacote negociado protege deputados do julgamento rápido pelo Supremo, sob o pretexto de foro privilegiado.
Uma anistia inclui criminosos do 8 de janeiro e protege Jair Bolsonaro de processos, ameaçando a justiça.
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Convidado: Thomas Traumann, comentarista da GloboNews A terça-feira, 5 de agosto, marcou a volta dos trabalhos do Congresso após recesso de julho. O que se viu naquele dia, no entanto, foi o início de um protesto de parlamentares que apoiam Jair Bolsonaro. Eles ocuparam as Mesas Diretoras da Câmara e do Senado em manifestação contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no dia anterior. No Senado, foram 47 horas de bloqueio dos trabalhos. Na Câmara, a obstrução durou 36 horas – e só terminou depois da entrada de Arthur Lira (PP-AL, ex-presidente da Casa) nas negociações. Neste episódio, Alan Severiano recebe Thomas Traumann para analisar a situação do Congresso e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Rep-PB), após o motim de parlamentares bolsonaristas. Thomas avalia que, ao ser impedido de sentar-se na própria cadeira, Motta sai fragilizado do que é “uma crise que entra para a história” da Câmara. Ele analisa também o mérito do que está sendo negociado – e com quem – para que o Congresso volte ao trabalho: uma pauta que atende aos interesses corporativos dos parlamentares.