O ataque do Irã a Israel e o risco de guerra total
Oct 2, 2024
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Paola de Orte, correspondente da Globo em Israel, compartilha suas experiências diretas em Tel Aviv durante um ataque aéreo. Ela descreve a tensão valente da população e as sirenes a ecoar pela cidade. A conversa explora o recente ataque do Irã em resposta a assassinatos de líderes do Hezbollah e Hamas, além das promessas de retaliação de Netanyahu. O impacto geopolítico deste conflito e a possibilidade de uma guerra regional são discutidos, incluindo como a radicalização do Hamas afeta a segurança no Oriente Médio.
O ataque do Irã a Israel representa uma mudança significativa na estratégia iraniana, passando de ações indiretas para ações diretas de retaliação.
As repercussões do ataque levantam preocupações sobre a possibilidade de um conflito regional, dependendo das reações de Israel e das potências internacionais.
Deep dives
Eventos do Ataque em Tel Aviv
Um ataque terrorista em Tel Aviv resultou em um cenário caótico, com a cidade sendo rapidamente envolvida por sirenes e um comboio de ambulâncias. Os moradores foram forçados a buscar refúgio enquanto mísseis eram disparados, evidenciando a intensidade do ataque, que se destacou por sua duração e pela natureza dos mísseis utilizados. A população estava ciente de como agir durante esses eventos, mas a origem do ataque, que era do Irã, trouxe um novo nível de tensão. Esse contexto marcou uma escalada no conflito entre Israel e o Irã, que havia sido considerado um potencial ataque, mas que agora se concretizava de forma direta e impactante.
Retaliação e Contexto do Conflito
O Irã decidiu atacar Israel em resposta ao assassinato de seus líderes e à violação de sua soberania, algo que não era comum em sua estratégia anterior, que se baseava em ações indiretas. Este novo posicionamento foi uma resposta à escalada de hostilidades, onde o governo iraniano indicou sua intenção de retaliar diretamente qualquer ataque a suas instalações ou população. O ataque foi um forte sinal de que o Irã estava disposto a agir de maneira mais agressiva em situações de ameaça à sua soberania, refletindo uma mudança nas dinâmicas de poder na região. As repercussões deste ataque foram sentidas imediatamente, com Israel prometendo retaliar e a comunidade internacional analisando as implicações.
Possíveis Desdobramentos da Escalada
Os especialistas levantaram questões sobre se a nova escalada de violência poderia levar a um conflito regional ou se seria um ataque pontual para reequilibrar as forças na área. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, estava em uma posição delicada, antecipando como o Irã poderia reagir e aproveitando o vácuo de poder nos Estados Unidos. A dinâmica entre o Hezbollah e o Irã também foi discutida, com os dois sendo aliados estratégicos, mas não necessariamente controlados um pelo outro. A resposta de Netanyahu e as ações futuras das potências internacionais, especialmente dos EUA, seriam cruciais para determinar a direção do conflito e a possibilidade de uma guerra mais ampla na região.
Em Tel Aviv, a noite de terça-feira (1º) começou com o aviso de que a cidade sofreria um ataque aéreo. Conforme parte dos mísseis e foguetes eram detidos pelo sistema Domo de Ferro, outros tantos faziam prédios tremerem. As sirenes tocavam pelas ruas e as pessoas procuraram abrigo – entre elas a correspondente da Globo em Israel, Paola de Orte, que relata como foram esses momentos. Foi o segundo ataque já executado pelo Irã contra o território israelense na história. Trata-se de uma anunciada retaliação aos assassinatos dos chefes dos grupos Hezbollah e Hamas. Não sem reação: o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que fará o Irã pagar pelo que fez e o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que haverá consequências. Neste episódio, Natuza Nery entrevista Hussein Kalout, cientista político, conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pesquisador da Universidade Harvard, sobre as motivações de Irã e Israel para escalarem os ataques. Ele projeta também quais devem ser os próximos passos de ambos os lados e os riscos reais de uma guerra regional.
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