
O Assunto Ômicron: todas as letras das subvariantes
Apr 11, 2022
21:48
Casos em alta nos EUA, em países da Europa e principalmente na China, onde os 26 milhões de habitantes de Xangai foram colocados em lockdown. Enquanto isso, o Brasil vive período de melhora nos indicadores e derrubada quase completa das restrições da pandemia, mas não está isolado do mundo. Há poucos dias, foi confirmado o primeiro caso entre nós de uma recombinação de linhagens da variante ômicron do coronavírus chamada XE, que já infectou mais de meio milhão de moradores do Reino Unido. Uma sigla nascida da mistura de outras duas (BA.1 e BA.2) e que tem como “irmãs” a XD e a XF. Mas não é preciso se assustar com a sopa de letras, nem decorá-las, garante Átila Iamarino. São apenas “várias versões da ômicron”, simplifica o biólogo e divulgador científico. Até aqui, nenhuma apresentou mudança significativa o bastante para tornar o vírus tão perigoso quanto já foi, desde que a pessoa esteja imunizada. Daí o imperativo, diz Átila, de fazer a vacinação avançar sem parar, além de seguir o bom senso na manutenção dos cuidados, especialmente para proteger os grupos mais vulneráveis. Na conversa com Renata Lo Prete, Átila analisa os fatores por trás do surto em cada um dos países mais afetados agora. E se mostra otimista quanto ao Brasil. Segundo ele, por “um motivo bom” (altas taxas de vacinação) “e outro ruim” (muitos casos de ômicron no início do ano), temos uma barreira mais sólida no momento.
