Em 2015, a escritora Nélida Piñon recebeu um diagnóstico médico que lhe deu no máximo um ano de vida. Depois que a sentença revelou-se equivocada, a imortal da Academia Brasileira de Letras transformou o antigo "diário da morte" em que narrava seus últimos dias no livro "Uma Furtiva Lágrima" (Record), uma celebração da vida em que reflete sobre momentos importantes de sua história. Na entrevista com Marco Rodrigo Almeida, Nélida comenta a criação do livro e analisa o momento político e cultural do país.