

Xadrez Verbal #426 Trump truca, Lula retruca
Tarifaço de Trump: Brasil na mira com 50% e a guerra comercial que vai impactar empregos
Donald Trump ameaça impor tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os Estados Unidos a partir de agosto de 2025. A justificativa oficial é corrigir "injustiças" comerciais e "déficits insustentáveis", alegando que a relação comercial brasileira é prejudicial para os EUA, algo contestado, pois atualmente os EUA têm superávit com o Brasil.
Essa medida pode desvalorizar o real e gerar impactos negativos no setor produtivo brasileiro, especialmente em setores que exportam insumos para os EUA, como minério, aço e alguns produtos manufaturados. A resposta brasileira pode incluir a aplicação da lei da reciprocidade e recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), apesar da instabilidade desse fórum.
As tarifas fazem parte de uma estratégia comercial e política maior do governo Trump, que também protege as big techs americanas e age contra regulações brasileiras. Além disso, a carta traz erros de inglês e tom ameaçador, similar a um relacionamento abusivo, com ciclos de punição e depois afagos, gerando instabilidade e insegurança jurídica para o comércio.
Essa situação aponta para uma disputa política interna no Brasil, com narrativas polarizadas entre Lula e Bolsonaro, onde estados como São Paulo e Minas Gerais, governados por aliados de Bolsonaro, serão diretamente afetados.
A briga é muito mais política do que econômica, afetando empregos, lucros e decisões econômicas, com potencial para mudanças significativas nas relações comerciais entre Brasil e EUA.
Impactos iniciais das tarifas EUA-Brasil
- Tarifas de 50% dos EUA podem causar queda na produção e desvalorização do real no Brasil.
- Impactos aparecem em ondas, afetando produtores mais lentamente que consumidores.
Trump e o relacionamento abusivo
- Donald Trump age como parceiro abusivo, criando insegurança e instabilidade comercial.
- Essa instabilidade prejudica decisões produtivas e gera desgaste emocional e econômico nos parceiros.