Gostar da palavra é também odiá-la um pouco. Ela funciona bem na comunicação do dia-a-dia, mas ao tentar falar das coisas mais importantes (como o amor) ela inevitavelmente falha. É que a vida é muita. Lindo nem sempre basta. Então a gente improvisa um lindíssimo, e trabalha a linguagem até fazer ela servir para coisas para as quais não foi inventada. O superlativo é uma invenção da voz, que guarda como embrião o processo da escrita. No programa desta sexta, conversamos sobre essa tentativa amalucada de escrever sobre as coisas realmente importantes, isto é, de fazer o camelo passar pelo buraco da agulha.
Participantes
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Ficha Técnica
Capa: Felipe Franco
Edição: Pedro Janczur
Ass. Produção: Bru Almeida
Texto: Rafael Lauro
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